Boa Madrugada pra todos !
Hoje é sábado, dia de dormir tarde!
Recebi um e-mail da Luana Almeida
onde ele relata que fez vários comentários em algumas matérias e não saiu
nenhum. Que na sua página está como comentário privado e ela não sabe como
desconfigurar isso. Então ela me passou as perguntas que quer fazer no tópico
das perguntas pra Vênus e vou transcrever nos comentários. Mas da matéria
intitulada Vênus de Willendorf, farei um tópico só pra isso, que segue abaixo.
“Venus, porque esse pseudônimo?
Você fala Venus, la no texto que se tivermos postura tal, os que nos
criticam não nos atingem. Mas acho que ainda não assumi pra mim o que me
inclino, ainda estou me descobrindo, então é mais difícil não ser atingida
pelas pessoas.
E uma das coisas que mais acho muito admirável em você é justamente essa
coisa forte de se orgulhar de ser feedee, de assumir isso, ser resolvida mesmo
sabendo que há riscos de se perder nesse caminho. Não se deixar ser atingida
pelas pessoas e outro aspecto que noto é sua grande alto estima, mesmo,
imagino, sendo gordinha. Acredito que seu comportamento, sua paixão pelo que é
e sua coragem deve ser um exemplo pra outras entenderem que são lindas
gordinhas assim e desejadas e ser mais felizes com seu próprio corpo. Obrigada
pela Venus! Rsrs” – Luana Almeida
Luana, quando eu tive a ideia do
blog, conversava na época, muito com um amigo e até pensamos em nomes de
pseudônimo. A princípio ele me estimulava a criar um canal no youtube e fazer
vídeos. Mas aquilo para mim parecia algo vazio. Não que eu menospreze quem
faça, mas não era o que eu queria e sentia ser o meu caminho. Por ser terapeuta,
qdo descobri que existia o feederism, cai de cara entrando em tudo que era
site, blog, comunidades, falando com as pessoas e analisando tudo isso. Tenho
minhas impressões como psicoterapeuta holística, mas são especulações que me
rodam até hoje que explique com um determinado número de pessoas espalhadas
pelo mundo, que n se conhecem, e geralmente n tem acesso ao conjunto definido
sobre o feedism, desenvolve ainda crianças, os mesmos comportamentos. Quem analisa isso não é a feedee mas a
terapeuta. E tive muito facilidade de solver cada personagem que compõe nosso mundo
e entende-los. Claro que já certos comportamentos e inclinações mistas que são
muito singulares a cada um. E é justamente isso que faz o feedism ser algo tão
especial. Não tem receita de bolo, embora haja conjuntos que se agrupem por
gostar e desejar coisas muito similares.
O feederism merece um estudo mais teórico e profissional digamos assim,
porque ele não é somente mais um fetiche maluco. Ele é um estilo de vida que
molda com as pessoas interagem com o mundo, dentro de um tema muito atual que é
a questão do excesso de peso e obesidade e alimentação. E pelo meu entendimento que considero muito
profundo sobre a feedee, é que quando lembrei da Vênus, vi que ali estava
representava fisicamente uma feedee. E quando você para analisar e refletir
sobre ela e a época em que ela vivia, na era paleolítica, que foi esculpida a
estatueta, e você encaixa isso na dinâmica da feedee e do feeder, tudo parece tão
encaixado que chega a ser poético.
Acredito que a feedee representa em essência a
potencialidade feminina. Ela é a própria manifestação da feminilidade livre de
conceitos sociais que lhe impõe moldes de beleza a seguir. Ela se entrega e
representa tudo o que seus desejos gritam dentro dela. Ela é livre de qualquer
imposição com relação ao seu peso e o prazer profundo que sente de se entregar
a algo que grita em todo ser humano que é o prazer em comer bem. Mas não é
somente isso.
A Vênus de Willenford tem braços
quase imperceptíveis. A Barriga é muito grande, os seios também, ancas largas e
a vulga grande com pés quase inexistentes. Porque? Ela representa o ventre que
é capaz de gerar e dar ao mundo muitas vidas. É capaz de nutri-los com seus
seios grandes e voluntariosos que amamentar a humanidade. Seus braços são
pequenos, pois ela não precisa de braços fortes e truculentos. Pois o papel
dela não é caçar nem buscar provisões para alimentar sua prole, seu tribo. Isso
cada a quem? Ao homem. Os homens são todos representados com fortes braços,
troncos e pernas. Hábeis, e exímios caçadores, coletores e estrategista. O
papel do homem pre-histórico sempre foi alimentar e proteger. Eles têm a força, a agilidade e ela tem a
capacidade amorosa de nutrir, gerar e cuidar de todos, incluindo dos caçadores
que vão em busca dos alimentos, para alimentar todos. O homem em essência é um
alimentador. A essência masculina, e feminina, não muda com os séculos. O que
muda são padrões de comportamento. Mas a nossa essência natural está ali. Mais
forte em algumas culturas que outras, mas a nossa natureza feminina e
masculina, não muda. Isso é tão certo que nossa estrutura física é diferente,
nossos cérebros funcionam diferentes. A força que um homem tem uma mulher não
tem igual. Falo de força física mesmo. O homem tem hormônios que o faz ser mais
agressivo e “brigões” que as mulheres, mais competitivos. Somos diferentes
porque somos de naturezas diferentes. Por mais que a humanidade tenha evoluído.
Tudo no universo existe em dualidade que se completam. Cada planta, cada fava e
semente, tem o macho e a fêmea. O mundo é feito da dualidade feminino e
masculino e não falo de orientação sexual.
E por último. A Vênus é uma mulher
gorda. Porque a mulher naquela época quanto maior e mais gorda, mas representava
o sucesso do homem e sua habilidade de prover a tribo. Uma tribo de
desnutridos, era sinônimo de miséria e falta de alimentos ou habilidade de
caça, ou de competência para conduzir a tribo para locais mais prósperos. Ela era
na verdade o resultado de suas habilidades e de ser o grande provedor de seu
povo. E quanto maior, mais significava que ele estava cumprindo impecavelmente
o seu dever e papel de levar alimento a todos. Principalmente, óbvio pra quem
era o útero que gerava e nutriria a vida que daria continuidade aquele grupo. A
mulher gorda, em suma, era motivo de orgulho para o provedor; um grande símbolo
de fartura e poder para o homem e consequentemente para aquele grupo. E não
vejo muito diferente disso dos feeders de hoje em dia. Quer ver um feeder
orgulhoso é ele engordar sua feedee, fazendo passa-la de uma magra para uma
bbw. E pra isso ele não se importa se prover os alimentos, estimula-la de
várias formas, e encorajando-a a crescer e até cozinhar pra ela se for o caso.
O feeder conserva em seu inconsciente a natureza primitiva masculina, do
provedor e protetor da feedee. E ela é a própria essência selvagem e livre feminina.
Obviamente quando ela consegue se libertar da educação moral e estética que
grudaram com durapox e cola quente desde que ela se entende por gente. Posso
dizer que inconscientemente tanto a feedee como o feeder, guarda essas memórias
internalizadas, e quando ele acha uma
fresta que pode ajuda-lo a aflorar isso, ele aflorará.
O Feeder é a essência do provedor e
do protetor, a feedee é a barriga e o seio que nutri o feeder (aqui
simbolicamente). São dois personagens que se completam e um não pode ser pleno,
sem o outro. Logo não há superioridade de um em detrimento ao lado. São lados
de duas moedas que juntas e unidas se completam e se encaixam perfeitamente.
E pra mim, não existe nada que
represente tão bem uma feedee do que a Vênus de Willendorf. Tanto
simbolicamente como corporalmente.
Luana, eu aprende na vida que a
beleza realmente não está, de verdade, nas suas medidas. Mas na sua mente e no
seu coração. O que vc transmite , exala ao mundo? Se vc determinar pra si mesma
que é feia e indesejável, assim você será. Já tive um alto padrão de beleza “convencional”,
e cheguei a um nível que poderia escolher homens muito bonitos para ficar. Mas
tinha tantos “deuses gregos”, que quando abriam a boca dava vontade de sair
pela tangente. Dizer que ia ao banheiro e não voltar mais. (já fiz N vezes
isso). Pessoas que nem chegavam a ser burras, mas completamente derrotistas,
fracas, tristonhas, que não tinham nada pra te passar, e te somar. Apagados e
sem carisma, e que tinha um corpo escultural e rostinho bonito. Mas e aí? A beleza
e juventude física um dia acaba. E que
terá depois da cama? Só pra desfilar com um modelo pela rua e matar as minas de
inveja? Sabe, fiz muito isso e não vale a pena. São relações vazias que nada
tem a te acrescentar com mulher e ser humano.
Falo mesmo de todo coração. As
mulheres precisam se enxergar. Enxergar é diferente de se ver. Enxergar é olhar
pra dentro de si. Resgatar, buscar e valorizar o que elas tem de bom. Alegria,
carisma, amorosidade, companheiro, inteligência, personalidade, alto astral,
otimismo, aprender a levar a vida com sorrisos e achar graça das coisas ao invés
de reclamar de tudo e que nada tá bom. Chutar a rabugice pra lá. Ser mais você,
cuidar de vc, gastar com vc, valorizar seu cabelo, sua pele, seu rosto e tudo o
que melhore aos seus olhos sua aparência, porque nos final das contas, é o seu
astral, o que você tem de encanto por dentro que atrairá pessoas maravilhosas
pro seu lado. Semelhante atrai semelhante. Então que você quer um cara
maravilhoso, simpático, honesto, verdadeiro, divertido, seja assim você mesma. Comece
por vc e nada de baixo estima. Não ache que seja linda. Saiba que é. E quem diz
o contrário é um imbecil que não sabe nem um terço do que perde. Porque quando
somos belos por dentro, essa beleza é tão brilhante que transcende pra fora e
ofusca e enche de lindeza por onde passamos. Confie, e seja mais você. Os
outros não estão dentro de você e não podem lhe julgar e muito menos dizer o
que é melhor pra ti. Não esqueça disso!
Descobra-se! Afinal o que anima sua
alma? O que te faz e te traz alegria? Isso é o importante. O resto é o que
menos importa!
Bjo da Vênus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário