sábado, 31 de maio de 2014

Boa noite amores!

Passando pra desejar um bom fim de semana pra todos!
E só pra lembrar como é bom comer...

sem esquecer de jogar uma calda por cima! rsrs



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Meu vício é...

Dia dos namorados chegando... Só tenho uma declaração a fazer!!


Meu vício é você

Meu cigarro é você

Eu te bebo

Eu te fumo

Meu erro maior

Eu aceito

Eu assumo

Por mais que eu não queira

Eu so quero você!!

Eu não vou lhe dizer que não tenho defeitos

Mas com eles me assumo

Me acerto, me ajeito

Meu problema é um segredo guardado no peito

Que se chama...

 Batata Frita!!



hummm mais calórica ainda!!



Irresistível não ligar o botão Feedee



Agora dá licença que a parada ficou séria!!





ahahahah Boa noite Doces Feedists !! 

Bjo da Vênus!!



Fetiche e Fantasia sexual: É tudo igual?


Boa noite de segunda feira!

Ainda na tentativa de ajudar aos feedists e não feedists (que ultimamente andam lendo muito o blog) que me mandando mensagens, gostaria de elucidar um assunto que acredito ser útil pra nós, já que Feedism é um tipo de fetiche, muitas vezes confundindo com fantasia erótica.

Mas então o que é uma fantasia sexual?

A fantasia é referente a tudo que uma pessoa pode imaginar, fantasiar num ato sexual. Situações, roupas especiais, performances de personagens, danças, fazer sexo em determinado local ou com determinado número de pessoas, enfim, tudo o que nosso imaginativo pode criar para colocar em prática ou não com um parceiro sexual. Sendo assim as fantasias são eventos e atos e não uma excitação constante. Geralmente podemos ter uma fantasia e realiza-la uma vez, por exemplo. E é aí o maior elemento que a difere do fetiche.

E aí, você tem fantasias sexuais?







Já o fetiche é de outra natureza. Como já coloquei no blog o fetiche vem da palavra feitiço e está relativo a uma intensa excitação sexual por um objeto, parte do corpo ou evento que através dele, há a estimulação da libido e desejo sexual. Quem é fetichista não deixa de ser quando realiza o seu fetiche. Ao contrário. É algo que irá buscar sempre, pois é através do seu fetiche que o fetichista encontra o ápice da sua excitação e realização sexual. O fetiche é algo permanente. Já a fantasia pode ser ocasional. O que deu na telha de fazer porque fantasiou, se faz e depois se perde o interesse.

Agora, uma fantasia pode se tornar um fetiche?

A mente humana associada a desejos e práticas sexuais é tão rica, que realmente é complexo analisar os meandros disso. Mas tentemos entender melhor com exemplo de fantasias e fetiches mais comuns que conheço.  

Acredito que é uma fantasia muito comum dos homens, fazer sexo com duas ou mais mulheres. E o erotismo entre duas mulheres mexe muito com o imaginativo masculino. Depois disso vem transar em locais públicos ou que provoque perigo, troca de casal, representação de personagens como dançarinas, enfermeira, adolescente, danças sensuais.



Agora destaco uma fantasia que pode ser vista como fetiche que é a de ver sua mulher ou companheiro transando com outro. No popular ser corno. E é curioso isso porque é algo que a maioria dos homens não toleram sequer imaginar que suas mulheres estão tendo relações sexuais com outro, que dirá na sua frente. Faz parte do comportamento masculino, da nossa cultura onde o homem pode ter outras mulheres, já a mulher que trai é “piranha”, mal vista pela sociedade. Normal! Não vamos esquecer a hipocrisia que é dominante em nosso meio. Mas o mais curioso é que essa fantasia, ou fetiche é muito mais popular do que o próprio feedism. Há várias salas de cornos no chat da UOL e em outros, diga-se de passagem. Então porque essa popularidade toda com relação a “cornisse” e com relação ao feedism ninguém conhece?

Por que há várias pessoas que se aproveitam desse fetiche e ganham com ele. Os homens lógico que saem com o casal, tem um sexo fácil e sem compromisso. E se tiverem afinidades sexuais podem até se tornar parceiro fixo e ter um sexo seguro aí.  Por isso é repleta de homens que circulam nas salas de cornos se oferecendo pra transar com a mulher do outro. Geralmente são os homens que buscam os parceiros pra suas mulheres. Ele escolhe e se ela gostar, se fecha o encontro. Mas claro, há os que gostam também que suas mulheres procurem seus parceiros.



Acredito ser essa a única fantasia, pelo menos que eu conheço, que pode se tornar um fetiche. Um homem pode começar a fantasiar sua mulher tendo sexo com outro e se conseguir colocar em prática e realmente perceber que aquilo é algo que o conduz a incrível excitação e prazer sexual, irá passar a querer sempre se satisfazer vendo sua mulher com outro homem. O que começa com uma fantasia, pode se tornar um fetiche. E no fundo, vejo isso como um fetiche de fato, assim como o feedism, pq há padrões de comportamento que os homens desenvolvem que é comum a grande maioria. Como por exemplo a questão da humilhação verbal. Todo corno que pude conversar ( um número considerável) gosta de ser humilhado verbalmente pela mulher e pelo cara que esteja com ela. Essa humilhação se restringe as quatro paredes dentro do fetiche. E poucos gostavam de ser humilhados publicamente como um jogo sexual, algo que o excitaria naquele momento. Mas já conheci pessoas que queriam suas parceiras autoritárias e mandonas, dando ordens de forma agressiva e o humilhando até fora do fetiche, em tempo integral. Mas isso não é muito comum e pode-se dizer que é um comportamento isolado. Por que é um fetiche? Porque o homem precisa ver sua mulher transando com outro para expressar sua forma mais plena de sexualidade. Ver a mulher, ser humilhado por ela, é o botão que liga o seu desejo mais profundo.  Assim com nós que ver o outro se alimentado e estufando a barriga, ou engordando é o botão que liga nosso tesão e excitação sexual. Então é o fetiche que se dá por uma situação ou ato, como o nosso caso e o caso do S/M.

Já o fetiche por partes do corpo, um tipo de corpo ou objetos também é muito comum. Não é um tipo de fantasia, porque não é algo que se pense nem imagine simplesmente e sim que se sente. Um podolatra (fetiche por pés) é alguém que sente incrível atração por pés de maneira incontrolável que todo encontro sexual que ele tiver, será inevitável não adorar os pés da pessoa que esteja com ele, como forma de estimular sua libido e sexualidade. Um podo realmente se sente incrivelmente atraído e estimulado por alguém só de ver os pés bonitos e bem cuidados da pessoa. E enquanto outros olham pra bunda e seios como objeto de desejo, ele olha pros pés.



Assim como todo fetiche, a podolatria também envolve comportamentos padrões que é desenvolvido naturalmente nos podos. Assim como algumas práticas pertinentes como o crush de frutas ou outro alimento erótico, trample, spanking e humilhação.  A intensidade das práticas é que depende de ambos. Essas técnicas são pertinentes a práticas de sadismo e masoquismo. Porém um podolatra pode ter relações com uma pessoa não fetichista e ele pode conduzi-la a tomar certas posturas de autoridade pois o podo é o servo que adora os pés de uma deusa. E a própria posição assumida por ele é de submissão. Ser dominado ou humilhado faz parte do prazer do podolatra. Particularmente sou apaixonada por podolatria. Perfeição seria achar um feeder podolatra! Ahhh Juro que dava casa, mesada, comida e roupa lavada!! Rs
Crush com morangos! Amo!

Mas e as mulheres não tem fantasias? As mulheres são bem mais reservadas com relação a sexualidade em si. Por que será, né? Nossa educação patriarcal de censura e moralidade onde a mulher deve ser submissa ao homem etc. Hoje não se pensa mais assim predominantemente, mas padrões de comportamento já foram internalizados e pra desprogramar isso leva tempo. Todavia não significa que as mulheres não fantasiam, não pensam em sexo tanto quanto os homens. Apenas são menos explícitas. Mas muitas mulheres fantasiam com a dupla penetração por exemplo, estar na companhia de dois ou mais homens, fazer troca de casal. Dominar ou ser dominada no ato sexual. Mas exteriorizar essas fantasias é que são outros quinhentos, pois a maioria das mulheres se censura por ter esse tipo de fantasia, por achar algo sujo, promíscuo, etc. Afinal fomos educadas pra pensar assim!



Então o Feedism não é uma fantasia sexual e sim um fetiche que fará parte da expressão sexual e estímulo para a libido e desejo dos feedists.

Todo mundo tem um fetiche? Caramba! Não. Todo mundo é muita gente e tem pessoas que nem gostar de sexo gosta. Que dirá ter um fetiche. Não escolhemos o fetiche, simplesmente sentimos atração e prazer com aquilo inexplicavelmente. Mas todas as pessoas tem suas fantasias pelo menos uma vez na vida, acredito que sim. Porque imaginar, pensar, criar faz parte da nossa mente e a forma de explorar e descobrir algo e o sexo não fica atrás.

Boas fantasias Feedists!

Bjo da Vênus!  




domingo, 18 de maio de 2014

Nem tanto ao mar, nem tanto a terra

Boa noite doces Feedists! 



Tenho recebido uns e-mails em que a maioria são de dúvidas de pessoas que não são Feedists, mas querem entender melhor sobre o feedism, porque leu ou viu um documentário ou matéria em sites. E entre as coisas que colocam nos e-mails o que dá pra apurar é que o público de um modo geral que teve contato com o fetiche nesses sites não feedists e que não sabem a fundo, ou nada do que falam, concentram o entendimento em dois ícones apenas; “é o lance da mulher engordar, onde o cara dá de comer a mulher pra ela ficar muito gorda”. E outro é quando fecham o feedism em: “um lance assim de passar comida pelo corpo e comer durante o sexo”.

Em outras palavras o entendimento que as pessoas de fora tem é centrado no feeder e na feedee ou meramente a fantasia de incluir comida durante o ato sexual.

E mesmo que se concentre no casal citado, o entendimento da dinâmica dos dois é completamente pobre e superficial. E como não é algo que parta de uma só pessoa, nem duas ou três, isso me deixa meio pensativa. Não falo surpresa, porque querer que entendam algo relacionado a nós, por mais boa vontade que se tenha, mas pelo material que circula na net e t.v é meio ingênuo achar que entenderão de forma satisfatória. E fico pensando que mesmo se um dia o fetiche se popularizar mais, as pessoas irão ter sérias dificuldades em entende-lo claramente.

Então vamos tentar falar sobre essa visão da maioria e explicar porque ela é distorcida.

O Feedism ou Feederism é um fetiche e estilo de vida ( em minha singela opinião) onde há dentro disso, várias formas diferentes de se levar, ter e dar prazer dentro do fetiche e de se conduzir esse estilo de vida. O que separa dentro do fetiche “personagens”, ou tipo de fetichistas diferentes que chamamos de: Mutual Gainer, Feedee, Foodee, Feeder, Gainer.

Há uma matéria já explicando sobre cada um deles no blog, mas falarei novamente sucintamente para que as pessoas entendam que o fetiche não é do feeder nem da feedee e que existe outras formas de se vive-lo.

Mas antes vamos falar sobre afinal o que nos move e dá prazer? Pra tirar de vez a ideia de que feedism é o fetiche por passar alimentos sensuais pelo corpo, lamber e comer, vamos abrir esse leque.

Passar sorvete pelo corpo do outro, leite condensado, caldas e outras delícias, não é um fetiche propriamente dito, mas uma fantasia que qualquer pessoa pode ter. Então isso não é feedism. Podemos usar desse artifício como qualquer pessoa. Quem o faz com frequência ou esporadicamente não é um feedist.

Mas o que é então esse fetiche?

Este fetiche pra se estabelecer precisa passar por dois caminhos a meu ver: ou a alimentação em si como estimulo pro ato sexual, ou a libido estimulada pelo processo de engordar, é aí não dá pra dissociar da alimentação, porém ela não necessariamente precisa ocorre antes do ato sexual. 

 Nem tanto ao mar, nem tanto a terra...

O Feederism não é uma revolta de gordos para esfregar na cara da sociedade “magra” que se quisermos ser gordos, seremos. Os documentários sobre o assunto preferem focar na questão da obesidade ao extremo para nos colocar como desequilibrados mentais ou portadores de distúrbios e desvios psicológicos. Afinal quem quer engordar? Doidos, conclui-se! Pois é! Jamais esquecerei de um dia em que fui comprar shakes calóricos pra mim e a atendente da loja falou: “ mas quem quer engordar? Ninguém! As pessoas querem ganhar massa muscular e ficar sarado, porque pra engordar não precisa de shake, basta ficar na frente da televisão comendo e não fazendo nada. Só doido, porque ninguém quer isso”. As palavras foram exatamente essas. Realmente só pirado pra comprar shake pra engordar, quando já se é gordinho. Eu apenas ri. Divirto-me com essa mentalidade das pessoas e como eu choco dizendo justamente o improvável. E apesar da balconista não querer me vender o shake achando que era inapropriado pra mim, querendo me empurrar outro, eu comprei mesmo assim dizendo: “concordo com você que pra engordar não precisa de nada, basta comer muito e gastar pouco. Mas pra quem quer engordar rápido como eu, esse suplemento é o que eu preciso e por isso vou levar. E ainda vou fazer o que você falou: comer horrores e ficar vendo televisão. Ela achou que eu estava de sacanagem com a cara dela e começou a rir também. Se a gente falando que quer engorda, ninguém acredita na gente, que dirá entender sobre isso via net através de textos e documentários pavorosos, pobres e assustadores.

Mas quando vamos realmente abrir a gama de assuntos e práticas que compõe o feedism, vamos ver que ele não se concentra somente na questão de engordar e obesidade. E ver assim é um equivoco. Porém deixar de entender que sim, há processos de engordar a níveis altos e até extremados, também é um equívoco, porque há. Todavia imaginar que toda mulher ou homem feedist é uma orca em crescimento, é distorcida a visão também.

Existem pessoas magras e saradas dentro do feedism. Não só feeders, mas foodees, mutuals e até feedees. Essa última, só será magra até começar seu processo de ganho de peso. Mas isso não impede que ela passe tempos magra ou apenas com sobrepeso para ganhos futuros. Mas um dia, mais cedo ou mais tarde, ela irá engordar muito. A feedee e os gainers são os únicos que geralmente podem atingir grandes pesos.

Em suma, não fazemos apologia a obesidade. Ser ou estar gordos é um prazer pra alguns e o padrão de sobrepeso ou obeso, ou fora dos padrões de peso estipulados, não somos nós quem fazemos (infelizmente rs). Mas o meio. Então a tabela que diz o grau de obesidade de uma pessoa, pra mim, pouco me interessa. Eu quero me olhar no espelho e achar que eu engordei o suficiente e que tá bom, ou não, se achar que ainda cabe quilos, eu vou colocar literalmente pra dentro. O único acompanhamento que faço é com minhas taxas. O resto é um monte de tabelas e números para estipular o peso alheio e dizer quem é gordo e o quão o é.

Mas por que engordar dá prazer? Sei lá. Porque dá. Porque ver um filme pornô dá tesão? Ler contos eróticos? Beijar e lamber um pé? Ver grávidas transando? Ver seu namorado ou namorada transando com outro, ou imagina-la? E com outra mulher? Fazer troca de casal, ou transar em locais públicos, ver gente fazendo sexo, ter prazer em receber ou fazer chuvas...Imaginar que a voz sussurrada do Bono Vox ao pé do seu ouvido é capaz de provocar um orgasmo instantâneo... enfim, cada um tem seus meios de imaginar o que pode lhe dá prazer ou ter realmente suas fontes de fantasias que o estimulam ao erotismo que lhe despertam libido e excitação sexual. Nós também temos. Cada um com o seu! E o que é prazeroso pro outro, pra mim pode não diz nada. E vice versa.  Não vou entender jamais certas práticas sexuais e eróticas. Como não acho que alguém tem obrigação de entender as minhas. Mas é meu dever respeitar quem curta. Desde que essa prática não agrida nem machuque ninguém. (contra sua vontade claro como boa BDSM rs). 

Acredito que nesse tocante não tem muita explicação a dar; Por que dá prazer, por que gostamos disso ou daquilo. Não sabemos, pelo menos eu não sei. Porque eu gosto de pudim e não de mousse? Sei lá! Porque sim é a melhor resposta e não tem outra que explique o por que.  

Mas o que eu quero deixar bem claro é que engordar só faz parte pra algumas pessoas dentro do fetiche; Feedees e Gainers. Logo o fetiche não se fecha simplesmente em engordar e fazer o outro engordar.

Um casal mutual ou foodee por exemplo, pode curtir a vida inteira de fetiche e não engordar nem fazer ninguém engordar.  

Agora o que afinal nos dá prazer e é nosso “feitiço”?

Para alguns é engordar e acompanhar o ganho de peso; o seu ou do seu parceiro. Estimula-lo a engordar cada vez mais, tentar sua gula e vontade em comer mais, a engordar mais, alimentando-o ou no caso, sendo alimentado. Se rendendo a gula e tentação em comer sempre a porção extra. Sentir mais e mais tesão a medida que o corpo cresce e ganha peso e maiores medidas. Ou em ver isso acontecendo no seu par.

Para outros o feitiço se concentra em comer até não aguentar mais. Comer ou ver o outro comendo. O tesão é em sentir sua barriga crescendo a medida que come e vai se sentindo preenchido. Ou seja, o tesão está nas sessões de stuffing ou estufamento e no que comer até chegar ao limite e sentir o que provoca no corpo por aquele momento; aumento considerável do abdômen que se assimila ao inflation. Algumas pessoas que praticam o stuffing, senão todas conscientes ou inconsciente, tem atração pelo inflation, que é o processo de inflar que se assemelha a um balão inflando. Quando se come até atingir o limite suportável do corpo, há um grande aumento da barriga como já foi mostrado aqui no texto Mutual. E existem pessoas que simplesmente ficam alucinados em ver no outro esse processo, desde o ato de comer, até o ato final que é o aumento de volume da barriga. Ou em fazer em si mesmo. Pra isso não é necessário que se faça com outra pessoa. Muitos fazem sessões de stuffing sozinhos. E geralmente acaba numa brincadeira solitária. Ou alguns gostam de fazer e gravar pra postar na net. E receber incentivos. É comum também se fazer via webcam com um incentivador do outro lado. Porque afinal ... acreditem que você pode comer a coisa mais deliciosa do mundo que vai chegar um momento em que aquilo vai te enjoar e se não tiver um incentivador, muitos não conseguem chegar no seu limite.

Quem faz stuffing? 



 Os que mais fazem uso dessa prática em si mesmos são os mutuals e foodees já que seu fetiche está justamente aí. Mas gainers e feedee o fazem também, e já conheci alguns feeders que também curtem fazer, embora não seja muito comum.

O prazer em ver o outro comer.

Bom, esse realmente é um prazer e excitação que cerca o feitiço de um feeder e mutual.  Imaginar seu parceiro comendo seja através de suas mãos ou não, misturado a cenas eróticas é uma das coisas que anima um mutual ou feeder.

Sentir prazer em ver o outro comer, não é algo muito comum em feedee e foodee ou gainers. Digo que não é um comportamento padrão, mas é sempre muito delicado e desagradável pra mim, estipular padrões de comportamento dentro de um grupo. Acho extremamente relativo. Podemos ver que alguns desejos e prazer que a primeira vista dizemos ser de um, pode fazer parte do prazer também de outro feedists.

Por exemplo, embora eu seja feedee e não tenha excitação em alimentar, aprecio ver o outro comendo. Desperta algo em mim quando claro, estou voltada pro fetiche e o “conjunto da obra” me interessa e atrae. Existem feeders que não ligam tanto pro processo de engordar e sim mais pra alimentação e no stuffing do seu parceiro. Então chega de padrões, né ! Já somos muito “padronizados”. Sejamos livres pra levar o fetiche até onde ele nos dá prazer.

Sendo assim vamos tirar a viseira dos olhos e enxergar além do feeder e da feedee, do alimentador e da alimentada e que feedism é simplesmente engordar e fazer o outro engordar até o limite e além. Porque não é!



Bjo da Vênus! 



domingo, 4 de maio de 2014

Somos Feedists 24 horas por dia?


Pegando o gancho dos comentários das últimas matérias, onde foi colocado a questão que é título desse texto, gostaria de explanar mais essa temática. 

Como falei, desde as primeiras matérias desse blog, não vejo o feederism como apenas um fetiche, pois ele é muito rico e complexo pra ser só um fetiche. Vejo como um estilo de vida. 

Então se é um estilo de vida, isso significa que é parte de nossa vida, então o vivemos, o SOMOS 24 horas por dia. Pois recai como interagimos com o meio, como o vemos e reagimos a ele, compondo aí uma filosofia de vida. E ser feedist significa que você não pensa como a maioria, não vive como a maioria nem se comporta como a maioria. Não somos anormais, e vivemos de um modo geral como todo mundo, mas pensamos diferente, desejamos diferente. E quem sabe não nos vemos diferentes, e ao mesmo tempo igual a todo mundo. Enquanto outros nos acham loucos e não aceitam nossos desejos e gostos, damos vazão a eles. 

Quem realmente se entende como feedist e o vive, e não está "experimentando o fetiche", o assumiu como algo que é dissociável de si mesmo.  Então se é dissociável, é algo que é parte de você mesmo, sem ter um botão de liga e desliga.

Porém para que o fetiche de fato se manifeste no meio precisamos de práticas e exterioriza-lo sozinhas ou acompanhados seja dentro do erotismo, seja na forma como nos alimentamos associando isso a estimulação sexual ou prazer e satisfação erótica. O que não tem que se voltar pro sexo sempre, mas para um estímulo sensual e erótico o que é diferente de sexo. E nesse tocante, não estamos 24 horas do dia voltados para isso. E dentro desse prisma não ESTAMOS feedists 24 horas do dia. 

Nem sempre vamos comer voltados pra nossa parte fetichista, ou erótica. Nem sempre estaremos comendo com nosso parceiro e vamos nos voltar para o fetiche, principalmente quem tem uma relação mais ampla como casal. E vejo como um casal comum que nem todos os dias vão praticar sexo, porque afinal, nem todos os dias, irão ser despertados ou terão essa vontade mesmo que estejam dormindo juntos. 

Nós temos uma carência de vivenciar relacionamentos fetichistas e de ter impressões e reflexões ancoradas em experiencias vividas no mundo real como um casal feedist. Justamente porque é raro achar outro par compatível conosco ao ponto de se estabelecer de fato uma relação mais sólida. Já é raro achar outro. Achar um que combine e se forme alicerces é pior ainda. E isso tudo nos faz muitas vezes especuladores ou quem sabe sonhadores do que poderia ser, pois não conhecemos a realidade do convívio diário ou contínuo com outro dentro de nossa vida real e não virtual.   

E isso é uma realidade que somente o tempo poderá sanar. Quando talvez mais pessoas se vejam como feedist e o fetiche se torne algo mais comum no meio social. Para uma feedee no Brasil o negocio não é tão feio, pois somos raras, mas para um feeder ou Mutual realmente é bem complicado. Conheci poucos feeders,Mutuals e feedist de um modo geral que realmente viveram uma relação com um par dentro do fetiche. O que faz do nosso fetiche ser algo que com o tempo, talvez a nossa mentalidade e forma de levar ou ver o fetiche  mude quando vivenciarmos muitas experiencias reais com outras pessoas dentro dele. Ou seja, estamos em pleno amadurecimento de ideias, visões, pensamentos, fantasias, etc. E essa oportunidade de discutir, refletir juntos, expor opiniões e formas de ver com outros fetichistas, é fundamental pra esse amadurecimento, pra nos entendermos melhor, entender o que sentimos, como sentimos como fetichistas, pois o que eu pude apurar com tanto bate papo com feedists do mundo inteiro, é que a maioria ainda não sabe afinal qual é a sua dentro do fetiche. Não se reconhecem e hora tendem a uma coisa, hora pra outra e são indecisos no que querem, pois no fundo, falta-lhes realidade para sentir e viver pra finalmente se identificar dentro desse estilo de vida. Além de tudo, a maioria são jovens na casa dos 20,o que dificulta mais ainda se achar e entender dentro disso tudo que é algo muito amplo. 

Não sei se pela minha idade e já experiencia de vida, ou a forma como o feedism me achou, que essa dificuldade não tive. A dificuldade mesmo foi aquela já referida, mas saber o que me dava desejo, prazer, qual afinal era minha praia, nunca foi dilema. 

E voltando a falar sobre exposição... Sinto-me muito a vontade nesse espaço que vejo como um espaço feedist onde não precisamos ter vergonha, medo de ser mal entendido, nem nos esconder sobre o que pensamos e sentimos, afinal, mesmo que o ambiente seja público, estamos entre afins, para afins. Não fiz este espaço pro público em geral, e sim pra nós mesmos termos uma "casa" em língua brasileira onde possamos achar outros feedists e trocar ideias.  

Sendo assim, entendendo que somos feedist 24 horas por dia, mas dentro dessas 24 horas nem sempre estaremos feedist, é que como feedee sinto-me segura em começar um programa de emagrecimento e manutenção de certo peso abaixo do que estou hoje, e saber que isso não me fará deixar de ser uma feedee nem abalará minha forma de abraçar o fetiche pra mim. E como falamos de metas e números, pela primeira vez me voltei pra números. Tirei minhas medidas, fotos e várias posições e ver o que consigo enxugar dentro de 30 dias. Nunca fiz isso para engordar, e para emagrecer so foi feito uma vez, mas não por mim e sim pela nutricionista que me acompanhava na época quando tinha uns 13 anos. 

Então uma feedee deixa de ser feedee porque está emagrecendo propositalmente? Alguns podem achar que sim, mas não vejo como isso pode mudar nosso interior ao ponto de deixarmos de ser algo que é nossa natureza. Então estou indo contra minha natureza? Ah sim, isso pode ser. Mas não me faz deixar de ser feedee. Até porque sempre falei aqui que acho que todo processo de engordar deve ser seguido dentro da segurança médica e jamais neglicenciado nossa saúde e o processo deve ser interrompido quando nossa saúde está em risco. Então uma feedee que não pode mais engordar, deixará de ser feedee por isso? Um Mutual ou mesmo gainer ou foodee que não pode por questões diversas fazer frequentes sessões de estufamento ou não pode mais ir ao ponto do seu limite, deixa de ser feedist por isso? 

Não acredito que seja só a prática que nos faz ser o que somos, apenas deixamos de lado de estar como por um tempo, um momento, um período. É claro que precisamos da prática para externar nosso interior, mas nem sempre externar nos é possível e pra mim hoje em dia não é mais possível porque o "Mundo Feedee da Vênus" não se resume a sessões sozinhas de stuffing. Minha realidade fetichista é outra e ela é ligada visceralmente com a necessidade e prazer de comer para engordar e modelar o corpo. E isso só tem sentido pra mim com alguém ao lado. 

Então vamos ver o que 30 dias alternando em tipos de dietas me trará. Compartilho os resultados com vocês mesmo com a certeza de ser algo que não agrada o nosso universo rsrs 
      
E em 30 dias tiro mais fotos e  novas medidas pra ver o que consegui.

Mas fiquem tranquilos, pois não estou com problemas de saúde. Está tudo ok graças a Deus. Apenas acho que é um momento de preparar o corpo pra outros processos de "engorda" futuros rsrsrs

Mas deixo a questão pra que vocês possam refletir. Um feedist deixa de se-lo se deixar de praticar o fetiche por razões diversas?

Bjo da Vênus!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Exibicionismo e Egocentrismo Feedee

  



Pra fechar essas três matérias que são tópicos de reflexão da matéria: “ Mundo Feedee da Vênus III”, vamos falar sobre exibicionismo e seus desdobramentos.

Já li em alguns comentários de blogs e sites de leigos que traziam a figura de feedees e as colocaram como alvo para os achismos dos seguidores dos blogs, sem saberem o que é uma feedee nem feedism, como se tivesse um grupo de gordas que adoram se expor na net. Os comentários mais ridículos e preconceituosos eu pude ter o desprazer de ler. Inclusive trazendo histórias de feedee distorcidamente nem conhecimento de causa algum.

Mas o fato é que pegando pela maioria das feedees no meio virtual, já que é o único canal possível de achar essas representantes do feedism, de um modo geral podemos dizer que elas gostam de se exibir em sites para o público feedist. Muitas sim e outras não. Como qualquer grupo de mulheres. Tem umas que curtem roupas mais provocantes e exibir seus corpos e outras são mais discretas e não gostam disso. Não porque possuem baixo estima, mas porque são mais reservadas. E outras  mais abertas. No youtube podemos ver muitos vídeos de feedee comendo com roupas íntimas ou num force feeding. Muitas mostram o rosto e outras não. No site Sttuffer31 há um grupo de mulheres feedees, foodees, mutuals de várias partes do mundo que curtem se exibir em vídeos e fotos. No Fantasy Feeder também podemos ver isso.
         
   Acredito que eu fico no meio termo. Não gosto de exposição gratuita e nada apelativo. Mas em muitos momentos, falando como mulher, é válido e muitas usam o recurso de certa exposição pra receber incentivos, elogios, estimulação da vaidade e ego, que qualquer ser humano tem. Ver como anda as opiniões sobre o crescimento do seu corpo, e do próprio corpo com outras proporções.
       
     È preciso entender que para uma feedee o crescimento do seu corpo é motivo de satisfação quando ela vai atingindo metas. Uma feedee ou mesmo mutual que curte o stuffing pode ser excitante compartilhar o estufamento de sua barriga num vídeo por exemplo. Talvez esse recurso seja o único para estar próximo e interagir com outros feedists dentro de uma prática real, mesmo que seja através da virtualidade e exposição.
         
   Quando realmente passamos a entender que o nosso corpo fofo, pernas e bunda gorda ou barriga grande é considerado algo lindo e objeto de desejo dentro do feederism e o que sentimos de satisfação em ve-lo grande, ou crescendo é algo que todos irão apoiar e entender, porque esconder? Queremos compartilhar. Principalmente quem não tem um par real ao seu lado pra curtir o seu corpo com você.
         
   Toda mulher tem seu lado vaidoso e gosta de ser paparicada, elogiada e cortejada. O que quando se é gorda, não se ganha muito disso no mundo em geral. Mas quando entramos e descobrimos o nosso universo, vemos que corpos obesos e com sobrepeso é desejado, admirado e excitante, muitas deixam de se ver como a gorda que ninguém quer para a super poderosa arrebatadora do desejo masculino. Igual a gostosona da academia que não tinha um homem que não olhasse com desejo pra ela.  E pra muitas chega a ser irresistível não aguçar o desejo do público feedist rs. E muitas passam a se sentir como modelos de capa de revista masculina. Particularmente eu curto quem goste disso e não vejo nada demais, até porque nunca vi nudismo nem nada apelativo partindo das exposições de feedee no meio virtual. Não digo que não exista, mas nunca vi. Até porque sabemos que é muito mais estimulante e excitante mostrar nossa barriga enorme, ou nós, comendo um pudim inteiro com satisfação e gula, se lambuzando toda, e lambendo os dedos do que ficar mostrando nosso corpo nú.

Em certa matéria que não lembro mais qual, comparei uma feedee com um fisiculturista.  Ele cultua seu corpo e nós também. Ele faz dietas especiais para ganhar massa muscular e nos também. Só que pra ganhar banha. Gordura subcutânea de preferencia e por favor!! Ele mede com fita métrica o tamanho do seu braço, coxa, peito, pra acompanhar o quanto ganhou e muitas de nós também o fazem. Ele pode passar horas no espelho olhando e admirando seus músculos e vendo como ele fez um bom trabalho e cresceu. E nós também! Uma feedee que não curte admirar, apertar, acariciar e sacudir sua barriga, tá com problemas. E assim como eles, nem sempre estamos satisfeitas com o crescimento de certas partes do corpo, e podemos querer opiniões de profissionais. Rsrs E quem é afinal o suporte técnico, a consultoria da feedee?


As feedees são vaidosas porque amam seu corpo grande e o crescimento ou manutenção dele e muitas escolhem compartilhar essa maravilha com mais pessoas. Temos satisfação em perceberem que engordamos e muitas como eu, chegam a ficar irritadas quando alguém fala “ emagreceu”? Ou se perguntamos “acha que engordei ou minha bunda cresceu” e o outro responde “não... tá a mesma coisa”. Se fazemos de tudo pra engordar e não só engordar mais modelar o corpo, temos orgulho quando conseguimos atingir o que queremos, uma barriga maior, coxas maiores, peito maior. É tipo: “olhem eu consegui”!  


Eu não me exponho na net com fotos nem vídeos. Nada contra, mas talvez me faltou oportunidade, ou incentivo, digamos. Mas eu simplesmente a-do-ro quando estou no ônibus ou metro e me oferecem lugar pra sentar achando que estou grávida. Uma vez eu estava numa fila quilométrica numa loja e a senhora atrás de mim falou: “minha filha, por que você tá nessa fila enorme no seu estado? Vá pra fila das gestantes, é ali! Eu meio que não entendi de primeira. Às vezes sou meio lerda mesmo, mas parei uns segundos e conclui: “ela tá achando que to grávida. Show! Rsrs Agradeci o toque da senhora e sem medo de ser feliz fui pra fila especial e sai em cinco minutos da loja.  O que deixaria qualquer mulher arrasada por um mês, ou quem sabe anos... pra mim é motivo de orgulho! Assim como certos elogios que pra toda mulher não feedee do planeta é ofensa, pra nós é cantada e elogios: barriguda, um “nossa como você tá gorda”, enorme, peituda, pançuda... Essa semana fui chamada de “ Deusa em forma de bola” e simplesmente amei.

Nossa dinâmica é completamente diferente de qualquer mulher não feedist do mundo, assim como a dinâmica dos homens também. Os homens também curtem se exibir, principalmente suas panças enormes, ou o quanto conseguiram faze-la crescer. E mais, alguns feeders tem satisfação e orgulho em ver suas feedees sendo elogiadas e desejadas por outros fetichistas.




E aí quero colocar um ponto que vejo como diferente do egocentrismo, e exibicionismo ou talvez não. Que é esse prazer que um homem pode sentir, em ver outros homens desejando e elogiando suas parceiras. Muitos claro, não gostam e sentem ciúmes, mas muitos outros curtem e muito. Vejo talvez nisso como um tipo de: “Olhem como é linda! podem olhar, e admirar, mas é meu”. Talvez um lado competidor masculino de exibir o que considera seu para outros homens ver seu poder de ter algo belo e admirável que é motivo de inveja? Uma espécie de afirmação de poder masculino para outros homens? Não sei. Não tenho opinião formada a esse respeito ainda. E espero que vocês me ajudem a pensar sobre esse tocante.  

 Mas voltando ao lado da feedee vaidosa e exibicionista...

Acho que quando temos orgulho e satisfação com algo, queremos compartilhar, e acho que é justamente isso que ocorre no nosso meio. E o nosso corpo é nosso objeto de prazer e orgulho. É vaidade e ego? Sim, mas e qual o problema? Todo ser humano precisa de vez em quando ter seu ego massageado. Não só os feedists. Se é bonito a Gisele Bündchen expor sua magreza nas passarelas da vida, ou a Viviane Araújo seu corpo sarado e turbinado de curvas exuberantes na passarela do samba, é igualmente lindo pros feedists uma BBW expor seu corpanzil redondo e suas curvas e dobras, ou o quanto ela tem de gula e consegue comer até não aguentar mais uma panela de macarrona ou uma cesta cheia de chocolates. “Essa é nossa vida, esse é nosso clube”!  

Isso tudo nos faz únicos, e o que é estranho, feio, esquisito e bizarro aos olhos do resto do mundo, pra nós é beleza, prazer, pureza íntima e liberdade de ser exatamente como nosso interior e desejos se manifesta em nós. O que mais da metade do mundo não tem coragem de assumir quando isso não faz parte dos padrões e comportamentos da maioria, nós assumimos o que queremos e gostamos, o que nos motiva, anima e nos dá tesão. E fazer isso numa sociedade hipócrita, conduzida e controlada como bois por uma mídia que diz o que é bom e bonito e o que não é, faz moda e tira moda, padrões de beleza e comportamento. Onde se  repudia qualquer tipo de formas e manifesto de padrões obesos, onde quem diz que gosta de ser gorda é motivo de incredulidade e ridicularizada. Isso nos faz singulares num mundo onde o lugar comum é o melhor lugar para se estar. Mas eu sempre odiei o lugar comum e durante toda minha vida trilhei a margem do resto do meio, justamente porque quero e gosto de ser quem eu sou, como eu sou e viver todas as formas que a vida me traz pra ser mais feliz, mais eu, mais viva a cada dia... como uma serpente (de preferencia anaconda daquelas bem gordas rs) trocando de pele de tempos em tempos para se renovar e renascer.  E a vida me trouxe o feedism, e o abracei mesmo com medo, mas quando senti uma nova mulher surgir de dentro de mim, vi beleza, grandeza e um novo estilo de vida para eu trilhar e assumi pra mim uma nova expressão de vida. O que é diferente de assumir pro mundo. Acho que não precisamos sair gritando pro ai o que nos move, o que nos dá prazer nem estimula nossa sexualidade ou desejo. Mas se conseguimos assumir isso pra nós mesmos, e conseguimos ser felizes assim e sentir bem e melhor, quem não vai querer compartilhar e expor tudo isso com outros de pensam e sentem igual? E é o que eu faço aqui com vocês. Exibir-se e se expor há várias formas e meios de se fazer. E quem coloca a público o que pensa e sente, é porque tem orgulho, gosta e tem segurança no que fala ou mostra.

Agora faz-se necessário ressaltar que me refiro nesse texto a feedees e gainers e exibicionismos em sites de relacionamento, e não sobre modelos de sites destinados ao público Feedist e Fas. Até porque nesses sites, as modelos tem ali um meio de vida, um comercio que não cabe as colocações dessa matéria. 

Amo falar sobre o feedism, pois é falar de uma parte de mim e do que tenho de tão maravilhoso hoje. Exponho partes do que sinto, penso e vivi porque pra mim é algo muito belo que merece ser compartilhado. Tenho satisfação em exaltar o feedism, quando todo o resto no Brasil, o coloca como bizarro e aterrador! E o simples fato de saber o que eu sou dentro disso e ter tido a sensibilidade de entendê-lo e entender as pessoas dentro dele me é motivo de alegria e satisfação íntima, pois sabemos que não é nada fácil ser um feedists, como também não é se reconhecer dentro desse mundo. Não sei se isso me faz vaidosa, orgulhosa ou egocêntrica. Acho que de tudo um pouco. Mas que eu tenho orgulho de dizer; sim sou uma feedee, eu tenho!

Bom fim de semana pra todos! Engordativo e engordador pra nós! Até a próxima!


Bjos da Vênus!

Feedee e Submissão






Abordando agora outro ponto colocado na matéria “Mundo Feedee da Vênus” que seria um traço de comportamento observado em algumas feedees que é a submissão ao feeder que toma o papel dominante e controlador na dinâmica do casal.

Ai temos dois tipos de personalidade se contrapondo; um dominante e um dominado, ou submisso, o líder e o seguidor. Mas será assim mesmo? Isso é um aspecto geral de uma feedee?

Pra mim esse é um tema muito interessante abordar porque justamente passei por dificuldades e conflitos por esses dois contrapontos comportamentais que eu não sabia entender bem dentro de uma relação feedee e feeder. 

Acredito que devemos separar papeis dentro de um fetiche, e, personalidade de cada indivíduo em sua totalidade. E mais uma vez vou recorrer pra exemplificar isso, com o fetiche que tem bem definido um submisso e um dominador; o S/M. Dentro de nossas práticas um sub/ submisso é o homem ou mulher que é dominado e segue as ordens e comandos do dominador/ Domme. Dentro do que chamamos de atos e sessões, ele assume total submissão aos desejos e vontades do seu Dono. Obviamente dentro de limites pré-estabelecidos e práticas de masoquismo e sadismo que deve ser respeitados pelo dominador. Posturas humilhantes físicas, morais e verbais, assim como espancamento e dor faz parte do prazer da dupla. Um tem prazer em receber ordens e ser comandado e o outro em mandar e controlar, dominar; seja psicológica ou fisicamente.

Porém terminando o que se chama de sessões, onde cada um representa o seu papel que lhe dá prazer e é sua expressão erótica e sexual intima, cada um volta a ser somente o ser social. Um submisso não quer dizer que ele o é em suas relações fora do BDSM. E um dominador e sádico não quer dizer que seja um inquisidor nem queira controlar e mandar em tudo e todos o tempo todo. O que pra mim isso também é muito fascinante. Conheci muitos submissos extremamente “doutrinados” que eram grandes homens de negócios, líderes e de personalidade forte e determinada fora de suas práticas fetichistas. Embora o papel dentro do fetiche exteriorize claro, partes de si mesmo. Mas é preciso pensar que  nem todos nós somos 100% submissos nem 100% dominadores. Todos nós temos um pouco dos dois em vários momentos dentro de nossas relações sociais e interpessoais. Porém haverá um lado da moeda que será a dominante. Mas isso diz respeito a personalidade e não a um papel dentro de um fetiche. Existem pessoas que são líderes por natureza, e outras que são cooperativas, passivas e preferem receber comandos a comandar. Preferem participar do que organizar. Isso ao meu ver não é bom nem ruim, e sim, formas de personalidade que leva a comportamentos.

Porém existem os desvios, ou que podemos entender como comportamentos negativos e nocivos ao indivíduo. Uma pessoa, por exemplo, que tem sua personalidade dominadora, agressiva, competitiva, ativa, determinada, pode usar isso para serem grandes líderes e levar grupos de pessoas ao sucesso e crescimento. Um líder une o grupo e conquista respeito e confiança, não impõe despotismo ou medo. Porém quando essa personalidade é negativa, a pessoa se torna controladora ao extremo, violenta, perde a capacidade de ouvir o outro, pois só o som da sua voz é que tem a razão e interessa. Todos os outros não são importantes, mas peças que trabalham para ele conquistar o que quer. Uma pessoa assim não será bom profissional, nem bom líder religioso, nem bom pai ou mãe, muito menos amigo, ou amante. Pois elas perderam o rumo dentro de si mesmas.

Já o participativo e cooperativo, o seguidor, pode ajudar outros e seu próprio líder a alcançar o êxito e progresso. É uma parceria, uma relação de confiança onde cada um sabe suas responsabilidades, suas habilidades e operam harmoniosamente para o bem comum.  Não há méritos nem deméritos em seguir ou comandar, pois cada um dos lados entende a importante de um e outro, que se completam. O líder detém a maior responsabilidade, pois o todo foi assumido sob sua responsabilidade de fazer tudo acontecer, inclusive, estimular todos os outros a desempenharem o melhor de si, saber fazer com que cada um dê ao grupo o melhor dentro suas habilidades. Ele não precisa impor. Ele sabe como fazer todos quererem dar o melhor de si.

Mas quando o seguidor espera tudo do seu líder, quando ele somente caminha quando recebe ordens e comandos como um cão treinado, quando ele só se sente seguro em fazer algo se for mandado, e não raciocina por si só e executa o que acha melhor dentro do seu papel, essa pessoa se torna alguém negativo para o grupo porque o que a domina são outros aspectos; insegurança, medo, falta de identidade, baixo estima, carência, indecisão, falta de iniciativa. É alguém comandada pelo medo de tomar decisões até sobre si mesma e que precisa de outra pessoa para dizer o que fazer, pois dentro dela só há o medo de errar, de ser criticada, não aceita, não amada, não reconhecida, do fracasso, da solidão, da rejeição. E outra pessoa tomando as decisões e mandado por ela, em sua cabeça, não terá responsabilidade alguma sobre seus passos, já que não escolhe, e sim, deixa outro escolher por ela e a conduzir.

E quando uma pessoa é assim, e é uma feedee, ela com certeza, será uma submissa e é das que fará tudo que o feeder pedir e ordenar, mesmo que não seja o que ela mais quer. E se ela cair nas mãos de um feeder aqueles com a personalidade negativa dominador ela com certeza chegará a imobilidade se ele assim quiser. Pessoas do tipo sonham com alguém que chegue a suas vidas e assuma o rumo e decisões por ela. Digam como deve ser feito e quem manda. Querem ser cuidadas, vigiadas e controladas todos os momentos. E viram “pets” como foi colocado pelo nosso seguidor.

Mas isso não é algo da feedee e sim, mais uma vez, um desvio comportamental e psicológico do indivíduo.

Tanto um quanto outro, é submisso e dominador 24 horas por dia, 7 dias na semana em qualquer relação e situação que tiver.

O que é diferente de assumir por prazer mútuo e doação, posturas dentro de um jogo erótico ou mesmo situações amorosas de fazer o que o outro pede e mesmo obedecer a um pedido.  

Da mesma forma que é diferente assumir o papel de guia e estimulador dentro do nosso fetiche, no caso dos feeders que não os fazem dominadores, mas condutores das feedees. Ele a conduz, mas não a comanda, nem domina. E a decisão de até aonde quer ir com a expansão de seu corpo, é absolutamente dela. É dela a decisão de como quer engordar, como será sua dieta, que tipo de elementos será ou não inclusos para ajudar a crescer. Ele pode conduzi-la a escolhas, apresenta-las a opções e ideias, mas não pode impor a ela. Não se deve haver imposição e nem submissão mediante a uma exigência, pois é nesse exato momento que acaba o fetiche e começa uma relação tumultuada entre duas pessoas que não sabem o que é parceria nem respeito pelo outro ou a si mesmo. O fetiche acaba pois, justamente é preciso prazer e alegria mútua. Se não há, para um acabou a excitação e o prazer.

A feedee é sem sombra de dúvida a parte conduzida e não vejo hoje (embora tenha me custado muita reflexão e noites de sono rs) como algo negativo, humilhante, submisso, secundário ou permissivo, que a coloque em situação abaixo do feeder. Pelo contrário, ela é a parte que lhe completa e está ao lado dele e sem ela, ele não tem como exercer o seu prazer nem fetiche, já que para um feeder, não basta namorar uma gordinha. O fetiche não se estabelece aí.

E pra concluir, embora minha personalidade seja como já falei e minha expressão sexual e fetichista (como S/M antes de conhecer o feedism) era e é ser Dominadora e Sádica, dentro do feedism uma das coisas que mais me dá prazer e mexe com minha satisfação erótica é ser conduzida e receber pedidos que me soem como ordens e formas de fazer as coisas para comer e engordar: “prepare isso assim, coma agora, por que não come mais, acha que comeu o suficiente, não está na hora do seu shake?”. Tudo é a forma como se diz e o momento que se diz. Se isso é ser submissa, então eu sou e é muito excitante ser submissa em dados momentos. Como é!

Bjo da Vênus “Submissa”! rs     



quinta-feira, 1 de maio de 2014

O Feeder e o Egoísmo, Dominação e Manipulação



 Vou explanar acerca de um comentário que um seguidor fez sobre a matéria “Mundo Feedee da Vênus III” e esse é um dos tópicos que destaquei para abordar das questões levantadas por ele.

Existe egoísmo na figura do Feeder?

Para muitas pessoas fora do fetiche que conhecem o feedism apenas por matérias feitas por leigos e se centram em histórias, principalmente de quase, ou imobilidade e altos níveis de obesidade, a figura do feeder é nefasta, nociva e egoísta. É o cara que só pensa em si e em momento algum está preocupado com a forma que está mudando a vida e a saúde de sua companheira e acaba prejudicando e destruindo mais cedo ou mais tarde a saúde e a vida da feedee. Isso eu não li na net somente, mas ouvi de amigos muito íntimos meus quando eventualmente surgiu um assunto sobre fetiches: “Vi um documentário assim, sobre os alimentadores e o lance é sinistro...” Por aí.

O feeder por muitas vezes é colocado e entendido como figura central do Feederism (por isso o termo feederism; que concordo com outros feedists, não é o mais apropriado, justamente por essa ideia que pode passar).

Mas vou confessar algo pra vocês. No meio do meu processo todo que revelei na matéria já citada, por muitas vezes eu achei justamente um lado muito egoísta por parte, digamos, do meu feeder (mesmo quando não sabia que era um feeder). Que ele queria controlar a relação para chegar ao nível que ele e somente ele queria. Como falei, a possibilidade de análise de um traço de personalidade e comportamento, foi uma das causas que me atraiu a manter um contato com ele. E por todos os ângulos eu analisava tudo o que ele me dizia e fazia. Como eu não entendia sobre o fetiche, eu apenas analisava o que ele me passava e o que eu entendia sobre algo que vamos colocar como: um perfil fetichista. Porque como falei minha expressão fetichista era e é também ainda S/M. Levei o perfil dele pra vários amigos experientes dentro do BDSM na tentativa de ver juntos se aquilo poderia ser uma vertente de uma relação ou comportamento S/M – Sado Masoquista.  E todos o viram quase da mesma forma. As mesmas características que entenderam como alguém dominador, controlador, manipulador, egoísta e centralizador.

Destaco aqui o lado manipulador e controlador.

O meu processo de feedee tirando a parte erótica não foi muito fácil, justamente porque eu relutei muito pra me entregar como feedee ao feeder, porque pela minha visão conseguia ver manipulação, egoísmo e dominação. E isso pra minha personalidade é inaceitável e não via como poderia se estabelecer algo com alguém com essas características, justamente porque minha realidade como mulher e fetichista é ser dominante e controladora. A minha realidade era ser Domme. E por mais que eu separe as coisas, o que você é em essência não tem como mudar, pois você só é algo, pela sua própria e personalidade e não ao contrário. Mas ao mesmo tempo em que não aceitava o que eu achava na época sobre o comportamento dele, não conseguia me livrar em manter uma relação com ele. E teve momentos em que eu cedia ao que ele me estimulava e momentos em que não aceitava por achar que ele queria me manipular pro seu bel prazer e satisfação pessoal sem pensar no que eu queria e no meu prazer. Às vezes me sentia como alguém sendo persuadida com palavras doces e de amor para apenas fazer o que o outro queria pelo seu próprio ego e horas que me via como uma experiencia de laboratório em "como fazer uma mulher explodir de engordar em trinta dias". Era uma briga interna diária, não pra não engordar, mas por aceitar a postura dele, em detrimento a minha personalidade. Mas passava dias e eu voltava a analisar o todo e não via mais daquela forma e acabava cedendo, porque no final das contas era muito irresistível pra mim. 
Por várias e várias vezes discutia com ele expondo que tudo o que eu fazia e faria, seria apenas pelo meu prazer e não pelo dele nem porque ele estava pedindo. Fazia questão de deixar claro isso, para quem sabe cortar qualquer tipo de ilusão da parte dele que conseguiria me levar a fazer algo que não fosse do meu absoluto querer e satisfação pessoal. Eu estabeleceria metas, regras, e formas de engordar e não ele.

E um aspecto citado pelo seguidor no comentário da matéria já citada, foi o aspecto “submissão”, e que muitas feedees parecem “Pets”... rsrs me fez lembrar de uma frase justamente que falei pra ele “ você jamais vai me colocar numa coleira”. Mas falarei mais sobre isso no tópico sobre submissão.

Acredito que minha dificuldade mesmo foi devido ao meu entendimento S/M fetichista na época. Porém entendo que essas características; egoísmo, dominação e controle é algo que o feeder é passível de ser entendido dessa forma. E a feedee como apenas uma vítima disso tudo; do “monstro egocêntrico e engordador”. E nesse ponto em particular acho que muito dessa visão está na dificuldade das pessoas entenderem como pode alguém querer e ter prazer em engordar? Quem entende isso fora do nosso universo? Não se entende que tem homens e mulheres que simplesmente tem prazer, tesão e alegria em engordar. Se acham bonitos e se curtem assim. Ninguém entende isso dentro da nossa sociedade. Fato! Não entendem e não aceitam. Então se uma pessoa toma essa postura de engordar por querer, é porque ela está sendo manipulada, influenciada, louca ou ficou cega e foi hipnotizada por outra pessoa, no caso o feeder que é o demônio egoísta que enquanto ele fica magro, sarado e em forma, sua ou seu parceiro só engorda, fica feio e se ferra no final das contas.

Bom, falando sobre mim, quanto mais eu me transformava em feedee, mais eu o entendia e via tudo com outros olhos. Mas foi o contato com outras pessoas também que me ajudou a perceber o real comportamento dos feeders, claro com suas nuances.

Porém existem sim feeders egoístas e que não se preocupam nem um pouco com sua parceira, onde o que ele quer é o centro do universo e ele fará de tudo pra conseguir atingir o que seu desejo, esquecendo completamente de ouvir sua feedee. Afinal o que ele quer é o que importa. Porém isso é um desvio comportamental do ser humano de estabelecer relações salutares e de parceria. E não de feeders. Muitos de nós temos dificuldades de nos relacionar com o outro, porque não sabemos e achamos que somos o sol que o mundo gira em torno de nós. E podemos perceber que essa pessoa será assim não somente como feeder, mas em qualquer tipo de relação que tiver. Então não é algo do feeder, mas da pessoa. E em qualquer relação onde não haja amor, nem respeito pelo outro, haverá essas manifestações negativas, onde só a vontade de um é a que conta. 

Já conversei com muitos feeders com essas características e não teve um que escapasse de não querer engordar suas feedees até a imobilidade. Porque a imobilidade é o controle e o domínio total não só do corpo, mas da vida da feedee.

Falei uma vez com um feeder que disse que só aceitava uma feedee se ela estivesse disposta a chegar a imobilidade. E ainda perguntou se eu aceitava drogas pra minha dieta, para estimular meu apetite e  engordar.

Então devemos concluir que comportamentos duvidosos e até inescrupulosos, há em qualquer grupo social e não faz parte do personagem A ou B. Temos a tendência a criar estereótipos, mas isso é um erro que o meio já faz conosco.  Então devemos ter cuidado pra não fazer entre nós mesmos. Então me identifiquei muito com o comentário feito pelo aspecto do egoísmo, pois por tempos eu também via o feeder como o egoísta, mas chegamos a mesma conclusão no final das contas. 

Pra concluir, apenas queria falar que quando eu me tornei uma feedee plenamente, eu entendi também plenamente meu feeder. O que ele deseja, como ele deseja, porque ele deseja e como esse desejo se manifesta. E meu comportamento mudou muito com ele. O que eu brigava antes e não aceitava ou relutava por achar uma tentativa de controle e domínio, eu aceito porque entendo que não é nada disso. Ele não quer me dominar, nem controlar, nem pensa só em si. A maior alegria dele, e acredito que isso se estende aos feeders de um modo geral (e todo fetichista de verdade) é que tudo deve ser prazeroso e consensual pra ambos. A alegria do feeder é ver a alegria real de sua feedee quando ela engorda, perde roupas e ganha maiores proporções e gosta disso. O seu tesão está no tesão que ela também sente no prazer de comer e saber que aquilo está a deixando mais pesada e fazendo-a crescer. E pra que isso aconteça, não pode ser algo que parta só dele. Ela precisa querer, desejar também, ser feliz dentro disso tudo e ter prazer, senão a coisa não anda pra ele e perde o sentido.  O Feeder é o estimulador, a tentação para a gula e o desejo erótico da feedee. Ele a alimenta em todos os sentidos, e é alimentado por ela também. Simples assim!

Então acredito que quanto mais você se entende dentro desse universo, se aceita e compreende como seu prazer se revela e se manifesta, mais você entende o outro e consequentemente o seu par.

Só um feedist pra entender outro feedist!


Bjos da Vênus!