Boa noite doces Feedists!
A ideia pelo jeito dos leitores me mandarem suas histórias foi bem aceita. E estou muito feliz por compartilhar com você mais uma. Dessa vez do Pedro Pacheco que sempre tá comentando aqui desde o começo do nosso blog.
Minha história feeder
Acredito que tudo pra mim tenha começado ainda quando criança.
Fui criado por uma tia e primas estilo chubby, bem gordinhas. Acho que criei
uma relação de carinho e proteção com elas e me sentia seguro quando elas me
colocavam no colo para me consolar por algo que tivesse ocorrido. Isso eu devia
ter uns sete anos, oito anos. A sensação
de estar sendo abraçado pelo corpo fofo delas, principalmente de minha tia, era
muito boa. E as vezes até fingia que tinha me machucado para ficar no colo
dela. Essa acho que foi a primeira experiência de sensação que tive ao ser
tocado e sentir um corpo grande e fofo. Gostava de ouvir o ranger das cadeiras
quando ela sentava e ficava balança numa cadeira de balanço de madeira que
tínhamos em casa. Aquilo que passava tranquilidade, paz e segurança.
Cresci numa família de mulheres e eu tinha uma prima que
morava no mesmo quintal, de idade próxima era um pouco mais velha, tinha dezesseis
anos e eu quatorze. E foi quando essa
prima foi engordando, é que fui percebendo que quanto mais ela engordava e
ficava maior, mas eu me sentia atraído por ela. As vezes ia na casa deles na
hora do almoço só pra ver ela comendo e ficava muito excitado. Ficava pensando
que daquele dia a uns meses ela estaria maior e mais bonita, com os seios
maiores e bunda maior. E pensar aquilo me deixava doido. Queria ver ela cada
vez maior. Mas eu era muito tímido pra tentar alguma coisa com ela. E ficava na
minha, sonhando todo dia com ela maior e me abraçando e apertando.
Conforme a gente foi crescendo, fui mudando e ela maior
ainda. É normal da família. As mulheres geralmente crescem muito porque é parte
do biótipo delas. Somente as que fazem muita dieta e que conseguem vencer o
ganho de peso. Mas essa parecia que não se importava em engordar e eu adorava
aquilo. Quando comecei a ganhar meu
próprio dinheiro, tive liberdade de chama-la pra sair e sempre chegava com
chocolates e doces que ela gostava. Quando eu fiz vinte e ela vinte dois, já
estava bem desenvolvido um entrosamento amoroso, embora ainda não tivesse
acontecido nada, além de insinuações. Ainda era muito tímido e inseguro pra
tentar algo mais ousado. Mas pro meu azar acho que demorei tanto que ela arrumou
um namorado e pior ainda, começou a emagrecer por isso. Fiquei arrasado por
meses e meses e acho que por um ano não quis saber de mais ninguém. Até que quando
comecei a trabalhar como digitador, ficava muito tempo com computador e às
vezes sem fazer nada, procurava fotos de mulheres obesas pra ver. Daí foi
entrando em alguns sites e vi que outros caras gostavam de bbws e de acompanhar
o crescimento, de ajuda-las a engordar e que tinha mulheres que gostavam de
engordar, porque pra mim até então aquilo era impossível. Nunca achei que fosse
encontrar mulheres que gostasse e quisesse engordar e comer pra ganhar peso. E
dos sites passei a ver vídeos no Youtube de mulheres comendo grandes
quantidades de comida, se estufando e ficando com as barrigas imensas.
Particularmente sou apaixonado por barrigas grandes. Gosto do estilo chubby
mais realmente uma barriga enorme é uma coisa que fico louco. E fui entendendo
que a forma como aquelas mulheres se entregava a gula e a comida, a voracidade
que comiam com prazer, gemendo e estourando botões, era o que eu mais gostava e
queria numa mulher. Passei a procurar desesperadamente mulheres assim. Pensei
que fosse fácil. Entendi que aqueles comportamentos fazia parte de um fetiche
que era comum a um grupo de pessoas. E fui lendo e entendendo cada personagem.
Me descobri feeder e percebi que o que eu procurava era uma feedee. Não somente
pelo corpo grande, mas pela questão de que elas se jogam com prazer no ato de
comer e comer sem parar com uma gula e vontade que me dava um tesão enorme.
Passei a fantasiar dando comida a elas, fazendo suas barrigas crescerem, ve-las
ficando moles e com sono de tanto comer. E poder acompanhar o crescimento
delas, talvez como fiz com minha prima, meu primeiro e único amor.
Mas infelizmente, veio outra decepção. Descobri que achar
mulheres assim não é fácil. Tudo o que podemos achar são mulheres de fora do
país e ainda sim, são raras as que falam conosco nos sites como Fantasyfeeder. Mas
ainda sim, já consegui conversar com algumas e manter um certo tipo de relação
on line. Era bom, dava pra viver alguma coisa, mas nunca se equivalerá a uma
relação de verdade. E ficamos sujeitos a isso mesmo, ou se isolar.
Por isso que quando achei esse blog me empolguei. Descobrir
que a nossa deusa rainha Vênus é do mesmo estado que eu, me empolgou mais ainda
porque nunca achei uma feedee brasileira e que eu pudesse conversar, ouvir, saber como é o feederism pra ela. Isso
é uma oportunidade que muitos sequer tem. Por mim, faria de tudo pra
popularizar cada vez mais esse blog que acho que está sem que nos saibamos,
fazendo a diferença embora pequena, para
muitas pessoas. E sendo muito útil. Sabe, poder sentir que há um espaço seu em
português e que há ali uma feedee que te entende e você tem acesso a ela, para
pelo menos conversar é maravilhoso.
Então falo desse blog na minha história porque apesar de eu
não participar muito, eu leio sempre e fico ansioso para ler as próximas postagens.
O blog me fez ter esperança de pelo mesmo saber que há feedee no Brasil e
melhor ainda é que a que eu conheço é assumida e não tem vergonha e sim orgulho
de se dizer feedee e por isso, merece todo o meu respeito e admiração. O fato
também que mais pessoas podem entrar e se conhecer por aqui. Porque é muito
ruim você ser um fetichista e não poder ter com quem exerce-lo, nem conversar
ou compartilhar suas experiências. E a Vênus é maravilhosa, que dá atenção a
todos e está fazendo um incrível trabalho nesse espaço. Tenho que agradece-la
por dar esse canto pra nós, ser quem somos. Sem precisar falar inglês nem
pesquisar o tradutor.
Desde sempre depois que me recuperei do trauma da minha
prima, só namoro bbws e nunca tive problemas de sair com elas em público. Na
minha família também nunca tive problemas até porque como falei, sou meio um
bendito fruto entre as mulheres e elas são bem gorduchinhas. Mas quando eu tento faze-las engordar, elas
acabam se assustando e se afastam. Nunca entendem como é o meu desejo. E apesar
da preferencia sempre ser essa, é um engano achar que toda gorda quer engordar
ou comerá muito. A maioria vive tentando emagrecer e tem grandes complexos por
terem um corpo obeso. Não gostam de ir a praia, ou na hora da intimidade ficam
querendo esconder isso e aquilo, suas celulites e tudo mais. Mesmo você falando
que gosta, que se elas engordarem mais ficará mais lindas, elas não acreditam.
E nos acham estranhos e se vão. É difícil.
Hoje estou mais consciente e maduro do que eu sou e o que
gosto. Nunca tive outras tendências dentro do fetiche, além de feeder. E tudo o
que eu vivenciei com feedees foi
virtual. Pena mesmo!
É isso Venus! Obrigado por este espaço, obrigado por você ser
essa feedee maravilhosa que você é. O mundo feedism brasileiro agradece e com
certeza você é uma representante brasileira de peso. Sem trocadilhos, é claro! Rsrs
Inteligente, que entende muito do nosso mundo e dos seus personagens que nos
ensina bastante. Aprendo muito com seus textos.
Já te pedi várias
vezes e nunca me deu a honra de ver uma foto sua. Mas não desisto e ainda vou
te conhecer pessoalmente. Mesmo que seja pra te levar pra beber smootie e comer
batata frita num shopping, porque ter uma feedee de verdade na minha frente, é
um sonho tornando-se realidade.
Pedro Pacheco
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