sábado, 5 de julho de 2014

Minha história Feeder

Boa noite doces Feedists!

A ideia pelo jeito dos leitores me mandarem suas histórias foi bem aceita. E estou muito feliz por compartilhar com você mais uma. Dessa vez do Pedro Pacheco que sempre tá comentando aqui desde o começo do nosso blog. 




Minha história feeder

Acredito que tudo pra mim tenha começado ainda quando criança. Fui criado por uma tia e primas estilo chubby, bem gordinhas. Acho que criei uma relação de carinho e proteção com elas e me sentia seguro quando elas me colocavam no colo para me consolar por algo que tivesse ocorrido. Isso eu devia ter uns sete anos, oito anos.  A sensação de estar sendo abraçado pelo corpo fofo delas, principalmente de minha tia, era muito boa. E as vezes até fingia que tinha me machucado para ficar no colo dela. Essa acho que foi a primeira experiência de sensação que tive ao ser tocado e sentir um corpo grande e fofo. Gostava de ouvir o ranger das cadeiras quando ela sentava e ficava balança numa cadeira de balanço de madeira que tínhamos em casa. Aquilo que passava tranquilidade, paz e segurança.

Cresci numa família de mulheres e eu tinha uma prima que morava no mesmo quintal, de idade próxima era um pouco mais velha, tinha dezesseis  anos e eu quatorze. E foi quando essa prima foi engordando, é que fui percebendo que quanto mais ela engordava e ficava maior, mas eu me sentia atraído por ela. As vezes ia na casa deles na hora do almoço só pra ver ela comendo e ficava muito excitado. Ficava pensando que daquele dia a uns meses ela estaria maior e mais bonita, com os seios maiores e bunda maior. E pensar aquilo me deixava doido. Queria ver ela cada vez maior. Mas eu era muito tímido pra tentar alguma coisa com ela. E ficava na minha, sonhando todo dia com ela maior e me abraçando e apertando.

Conforme a gente foi crescendo, fui mudando e ela maior ainda. É normal da família. As mulheres geralmente crescem muito porque é parte do biótipo delas. Somente as que fazem muita dieta e que conseguem vencer o ganho de peso. Mas essa parecia que não se importava em engordar e eu adorava aquilo.  Quando comecei a ganhar meu próprio dinheiro, tive liberdade de chama-la pra sair e sempre chegava com chocolates e doces que ela gostava. Quando eu fiz vinte e ela vinte dois, já estava bem desenvolvido um entrosamento amoroso, embora ainda não tivesse acontecido nada, além de insinuações. Ainda era muito tímido e inseguro pra tentar algo mais ousado. Mas pro meu azar acho que demorei tanto que ela arrumou um namorado e pior ainda, começou a emagrecer por isso. Fiquei arrasado por meses e meses e acho que por um ano não quis saber de mais ninguém. Até que quando comecei a trabalhar como digitador, ficava muito tempo com computador e às vezes sem fazer nada, procurava fotos de mulheres obesas pra ver. Daí foi entrando em alguns sites e vi que outros caras gostavam de bbws e de acompanhar o crescimento, de ajuda-las a engordar e que tinha mulheres que gostavam de engordar, porque pra mim até então aquilo era impossível. Nunca achei que fosse encontrar mulheres que gostasse e quisesse engordar e comer pra ganhar peso. E dos sites passei a ver vídeos no Youtube de mulheres comendo grandes quantidades de comida, se estufando e ficando com as barrigas imensas. Particularmente sou apaixonado por barrigas grandes. Gosto do estilo chubby mais realmente uma barriga enorme é uma coisa que fico louco. E fui entendendo que a forma como aquelas mulheres se entregava a gula e a comida, a voracidade que comiam com prazer, gemendo e estourando botões, era o que eu mais gostava e queria numa mulher. Passei a procurar desesperadamente mulheres assim. Pensei que fosse fácil. Entendi que aqueles comportamentos fazia parte de um fetiche que era comum a um grupo de pessoas. E fui lendo e entendendo cada personagem. Me descobri feeder e percebi que o que eu procurava era uma feedee. Não somente pelo corpo grande, mas pela questão de que elas se jogam com prazer no ato de comer e comer sem parar com uma gula e vontade que me dava um tesão enorme. Passei a fantasiar dando comida a elas, fazendo suas barrigas crescerem, ve-las ficando moles e com sono de tanto comer. E poder acompanhar o crescimento delas, talvez como fiz com minha prima, meu primeiro e único amor.  

Mas infelizmente, veio outra decepção. Descobri que achar mulheres assim não é fácil. Tudo o que podemos achar são mulheres de fora do país e ainda sim, são raras as que falam conosco nos sites como Fantasyfeeder. Mas ainda sim, já consegui conversar com algumas e manter um certo tipo de relação on line. Era bom, dava pra viver alguma coisa, mas nunca se equivalerá a uma relação de verdade. E ficamos sujeitos a isso mesmo, ou se isolar.

Por isso que quando achei esse blog me empolguei. Descobrir que a nossa deusa rainha Vênus é do mesmo estado que eu, me empolgou mais ainda porque nunca achei uma feedee brasileira e que eu pudesse conversar,  ouvir, saber como é o feederism pra ela. Isso é uma oportunidade que muitos sequer tem. Por mim, faria de tudo pra popularizar cada vez mais esse blog que acho que está sem que nos saibamos, fazendo a  diferença embora pequena, para muitas pessoas. E sendo muito útil. Sabe, poder sentir que há um espaço seu em português e que há ali uma feedee que te entende e você tem acesso a ela, para pelo menos conversar é maravilhoso.

Então falo desse blog na minha história porque apesar de eu não participar muito, eu leio sempre e fico ansioso para ler as próximas postagens. O blog me fez ter esperança de pelo mesmo saber que há feedee no Brasil e melhor ainda é que a que eu conheço é assumida e não tem vergonha e sim orgulho de se dizer feedee e por isso, merece todo o meu respeito e admiração. O fato também que mais pessoas podem entrar e se conhecer por aqui. Porque é muito ruim você ser um fetichista e não poder ter com quem exerce-lo, nem conversar ou compartilhar suas experiências. E a Vênus é maravilhosa, que dá atenção a todos e está fazendo um incrível trabalho nesse espaço. Tenho que agradece-la por dar esse canto pra nós, ser quem somos. Sem precisar falar inglês nem pesquisar o tradutor.  

Desde sempre depois que me recuperei do trauma da minha prima, só namoro bbws e nunca tive problemas de sair com elas em público. Na minha família também nunca tive problemas até porque como falei, sou meio um bendito fruto entre as mulheres e elas são bem gorduchinhas.  Mas quando eu tento faze-las engordar, elas acabam se assustando e se afastam. Nunca entendem como é o meu desejo. E apesar da preferencia sempre ser essa, é um engano achar que toda gorda quer engordar ou comerá muito. A maioria vive tentando emagrecer e tem grandes complexos por terem um corpo obeso. Não gostam de ir a praia, ou na hora da intimidade ficam querendo esconder isso e aquilo, suas celulites e tudo mais. Mesmo você falando que gosta, que se elas engordarem mais ficará mais lindas, elas não acreditam. E nos acham estranhos e se vão. É difícil.

Hoje estou mais consciente e maduro do que eu sou e o que gosto. Nunca tive outras tendências dentro do fetiche, além de feeder. E tudo o que eu vivenciei com  feedees foi virtual. Pena mesmo!

É isso Venus! Obrigado por este espaço, obrigado por você ser essa feedee maravilhosa que você é. O mundo feedism brasileiro agradece e com certeza você é uma representante brasileira de peso. Sem trocadilhos, é claro! Rsrs Inteligente, que entende muito do nosso mundo e dos seus personagens que nos ensina bastante. Aprendo muito com seus textos.

 Já te pedi várias vezes e nunca me deu a honra de ver uma foto sua. Mas não desisto e ainda vou te conhecer pessoalmente. Mesmo que seja pra te levar pra beber smootie e comer batata frita num shopping, porque ter uma feedee de verdade na minha frente, é um sonho tornando-se realidade.

Pedro Pacheco


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