Valéria era o nome da
garota dos meus sonhos! Ela morava no fim da rua, num sobrado verde e branco de
esquina. E sempre que eu passava por lá, olhava pelo portão de ferro prata de
barras que lembrava a época medieval. Olhava para ver se a via pelo jardim da
frente de sua casa, mas ela quase nunca estava lá. Nós morávamos numa cidade de
classe média do interior, mas no centro daquela cidade todos se equiparavam em
condições financeiras, uns mais que outros. Mas nada tão contrastante. Porém,
naquela Rua Monsenhor Salazar, a casa dela era a mais vistosa, pois era a maior
e com árvores no entorno da casa, jardim e um pinheiro bem alto. Eu já morava numa
casa simples do lado esquerdo, mais pro meio da rua, e ela pro lado direito no
final do quarteirão. Mas se eu torcesse totalmente o pescoço pela janela da
sala, dava pra ver a frente da casa dela, quando ela chegava e saia pra qualquer lugar. E esse era
um afazer muito importante pra mim nas horas vagas e horas vagas inventadas!
Ela era a mais linda da rua, do bairro, da cidade e pra mim,
de todo o mundo. Era o seu sorriso, sabe?! O mais brilhante e caloroso que eu
já vi. Seus olhos eram ofuscantes. Brilhavam com uma vivacidade incomparável.
Mas tirando seu rosto redondo e perfeito, seus cabelos longos com cascatas de
ondas descendo até a cintura, e seu corpo volumoso e cheio de curvas dando-lhe
uma silhueta perfeita fazia dela um exemplo de beleza feminina. Mas Valéria ainda tinha muito mais que isso. Era o que ela
emanava de si mesma. E eu como um inseto buscando a luz, queria estar sempre
perto dela. Isso me fazia bem. Fazia com que eu sentisse alegria, me sentisse
mais confiante, seguro, tranquilo, onde tudo dá certo.
Apesar de sermos vizinhos, nunca tive coragem de chegar perto
dela e puxar assunto. Apesar de frequentar a mesma escola, não me atreveria
chegar com qualquer tipo de conversa na secretária da escola, quando eu, era
só um aluno do último ano do segundo grau. Ela era mais velha, descolada,
inteligente, fazia representações de poesias lindas nas feiras culturais de
artes e eu era só um fedelho que morava com os pais. Nunca uma mulher daquelas
iria me dar qualquer atenção. Das vezes que nos falamos por motivos de
documentação escolar, ela sequer olhou nos meus olhos, apesar de ter sido simpática,
mas eu pareci o homem invisível. E ela sequer prestou atenção em mim de verdade.
Dez anos mais velha e com um espírito livre, eu ficava da
minha janela espiando quando ela ficava na esquina com suas amigas. Falante, risonha,
cheia de ânimo, confiança e energia. Reparava que todos a sua volta, ficava ouvindo-a
contar histórias, gesticular e rir. Sei que ela não tinha namorado, mas sempre
tinha uns caras que paravam de carro na porta dela pra saírem. Ela adorava
sair com amigos, ir a shows, barzinhos, dançar. Ah... ela adorava dançar. Às vezes
eu descobria com a turma da escola onde seria a boa de sexta feira e algumas
vezes, ia ao mesmo lugar que ela, só pra ficar admirando o seu jeito de ser,
andar, sorrir, mexer nos cabelos...
As vezes quando a via da janela de casa, saindo pelo seu portão com roupas
caseiras; short e camiseta, com uma bolsinha de moedas na mão, eu saia as
pressas pra segui-la, porque sabia que ela estava indo ao mercadinho da
esquina. Eu ficava vendo de longe ela caminhar pra lá e a seguia com passos bem
lentos. Parava na papelaria no meio do caminho, só pra dar tempo de cruzar
quando ela estivesse voltando. Só pra
sentir o perfume dos seus cabelos, do seu corpo e quem sabe receber um oi ou
ter a coragem de abrir a boca de dizer; “Oi Valéria!”. Claro que pra algo sair da
minha boca jamais! Mas eu ficava esperançoso de pelo menos sentir a brisa
perfumada dela ao passar apressada por mim e o milagre do tão desejado “oi"
dela pra mim!
E lá vinha ela com a luz solar batendo nos seus cabelos,
os dando um tom mais claro. chegando até a aparecer uns fios loiros. Seus cabelos balançavam ao passo que ela caminhava. Um
leve vento bateu e levaram algumas mechas pra trás. Sai da papelaria meio tenso
e fui caminhando fingindo distração na mesma direção e calçada que ela. Nós iríamos nos cruzar, como tantas outras vezes. Mas será que dessa vez ela iria
reparar em mim? E ao passo que ela
ficava cada vez mais perto eu reparava em cada detalhe da sua camiseta lilás que deixava seus ombros e colo a mostra,
brilhando a luz do sol, com três botões brancos do colo descendo até o decote
no meio dos seios redondos, ligeiramente fartos e firmes. Daquela distância eu podia ver com nitidez a
perfeição de seus lábios contornados como um coração e carnudos, levemente rosados.
Quem sabe estaria com cheiro de morangos?
E quanto mais ela se aproximava de mim, mais meu coração batia
descompensado que parecia até doer. E finalmente, faltavam alguns passos pra gente
se cruzar na calçada. Era agora! Meus olhos se fixaram em seu rosto tão belo...
mais belo do que de minha princesa Leia,
que a frente de Valeria, mais parecia o Chewbacca. Faltavam alguns centímetros eu
acho pra gente se cruzar e eu já podia sentir seu perfume inconfundível meio
doce, com toque de frescor jovial. Mas entre minha adorável vizinha e a pessoa
que vós fala, tinha um senhor com bolsas de compras que esbarrou em mim e acabou
caindo algumas mercadorias, já que a sacola de papel rasgou. Mas que droga!
Coisas assim que só acontecem com idiotas como eu! Fiquei como um doente mental, sem
saber se ajudava o senhor ou ficava parado olhando pra Valeria na esperança
dela, pelo menos me olhar de volta e dizer oi, ou então, ajudar a juntar as
compras do senhor atrapalhado. E ai seria uma oportunidade da gente trocar umas
palavras.
Mas ela estava tão distraída que passou direto pela situação e
eu fiquei com cara de bunda, pedindo desculpas ao senhor e o ajudando com as
compras. No final fui andando com o senhor Alfredo três quadras depois dali com
as compras nos braços.
Irritado, cheguei em casa e fui direto pro quarto, ouvindo os
gritos da minha mãe: “ Por que perdeu a hora do almoço, moleque?! Volta aqui!”
Mas tranquei a porta e liguei o toca fitas pra ouvir Man in the Box!
“I’ m the man in the box
Buried in my shit
Won’t you come and save me
Save me”
E as semanas passam…
Apesar da educação católica e muito conservadora que Valeria
recebera, ela era uma contestadora e só fazia o que achava que era o certo pra
ela. Namorava muito, tinha uma fila de pretendentes e podia escolher. Era o
jeito especial de ser, que atraia gente pra perto dela. Val, como as amigas
chamavam, conseguia ser doce e meiga, mas ao mesmo tempo picante e arisca. Era
auto suficiente, e fazia questão de que não precisasse de homem algum pra nada.
Tinha seu dinheiro, seu liberdade, sua mente esfuziante, e não gostava de ser
convencional. Ela gostava de desacato, de fazer o que as moças em geral não
fazem no meio provinciano em que vivíamos, seja nas roupas nada convencionais ou em como não se importasse de como as senhoras do bairro pensassem de suas saídas noturnas e hora de chegada ou do número de amigos do sexo masculino que rondavam a sua casa. Ela era madura, experiente, popular, tinha um mundo a sua volta e eu era
só um moleque se livrando ainda das últimas espinhas da cara. Que ganhava tão
pouco em estágio que sequer daria pra pagar uma pizza se a convidasse pra sair.
E eu também não fazia o estilo físico que ela gostava. Sempre que saia era com
homens atléticos, altos, fortes. Em outras palavras, eu era só um esquilinho
tentando pegar uma noz. Mas de alguma
forma eu não conseguia seguir adiante e me interessar por outra garota. Ela
tinha algo que me dizia pra ficar perto, que algo ainda iria acontecer.
Eu devaneava em ter dinheiro, ter um carrão do ano, fazer
musculação e ficar forte com um corpo que ela gostava. Ter status que a atraia.
Achava que se eu tivesse dinheiro, posição e uma aparência modelo ela iria
olhar e se interessar por mim. E eu estava
determinado a conseguir isso. Não queria ser visto como um fedelho que mal se
sustentava perto dela. Sem atitudes e confiança. Já que meu pai dizia que
confiança é tudo! Eu acreditava nele.
E os meses se passaram...
Já tinha terminado o segundo grau e eu me preparava pra
entrar numa faculdade pública. Mas no meio de cursinho e estudos intermináveis de física, matemática e química, vinha ai um feriadão e eu estava ansioso pra relaxar um pouco com amigos que não via há muito tempo.
Era uma noite qualquer de quinta feira, véspera do tal feriado. Estava com alguns amigos jogando conversa fora num barzinho que tocava rock; o Sukatas. Nos feriados e fins de semana sempre estava lá o cantor Fred Aquino. Ele era bom, muito conhecido na noite pelos vampiros noturnos. E entre nós, no meio das conversas sobre games, rpg e séries, vez ou outra eu lembrava que aquele era um dos bares preferidos de Valéria.
Foi quando a visão mais empolgante entrou pela porta do bar. Era ela! Senti seu perfume suave envolver o pequeno salão e ouvi seu riso. Valeria entrou com alguns amigos, entre eles, o professor de história do colégio. Aparentemente ela não estava na companhia de nenhum cara, e só se divertindo com os amigos. Ela adorava aquele cantor em particular e ele já a conhecia e a cumprimentou com um sorriso receptivo! Ela acenou e logo que sentou, foi oferecida uma música pra ela; Every breath you take! E só podia ser piada ou aquele cuzão era um tipo de mago ou bruxo advinho, porque era exatamente isso que passei anos fazendo com aquela mulher: “ Every breath you take, every move you make, every bond you break, every step you take, I’ll be watching you”. E por ironia, era o que eu estava fazendo desde que ela entrou pela porta daquele bar!
Era uma noite qualquer de quinta feira, véspera do tal feriado. Estava com alguns amigos jogando conversa fora num barzinho que tocava rock; o Sukatas. Nos feriados e fins de semana sempre estava lá o cantor Fred Aquino. Ele era bom, muito conhecido na noite pelos vampiros noturnos. E entre nós, no meio das conversas sobre games, rpg e séries, vez ou outra eu lembrava que aquele era um dos bares preferidos de Valéria.
Foi quando a visão mais empolgante entrou pela porta do bar. Era ela! Senti seu perfume suave envolver o pequeno salão e ouvi seu riso. Valeria entrou com alguns amigos, entre eles, o professor de história do colégio. Aparentemente ela não estava na companhia de nenhum cara, e só se divertindo com os amigos. Ela adorava aquele cantor em particular e ele já a conhecia e a cumprimentou com um sorriso receptivo! Ela acenou e logo que sentou, foi oferecida uma música pra ela; Every breath you take! E só podia ser piada ou aquele cuzão era um tipo de mago ou bruxo advinho, porque era exatamente isso que passei anos fazendo com aquela mulher: “ Every breath you take, every move you make, every bond you break, every step you take, I’ll be watching you”. E por ironia, era o que eu estava fazendo desde que ela entrou pela porta daquele bar!
Mas talvez eu sempre tenha sido como uma pedra esperando por ela, sem a mínima perspectiva de como ser o homem
que ela esperava que eu fosse, pra enfim, poder ser chutado por ela pra eu
seguir adiante.
E ao ouvir a música, ela ria, aplaudia e a mesa com seus amigos começaram a fazer pedidos
de músicas nos guardanapos, entregando ao garçon para repassar ao Fred.
Enquanto isso na minha mesa, meus amigos começaram a encher meu saco pra que eu fosse até lá me apresentar, falar com ela, oferecer uma bebida. Fazer qualquer coisa, mas eu fiquei lá, como uma pedra paralisado sem saber como ser o que ela esperava. Tinha medo de errar e colocar tudo a perder, minhas chances futuras e ela me achar um idiota e nunca mais ter minha vez. Eu não estava pronto, sequer tinha carro, não me comparava aos caras que ela saia. Mais velhos, com carreiras, possivelmente morando sozinhos ou com amigos e não com os pais como eu. Que podia bancar tudo o que ela quisesse; levar pra restaurantes caros, viagens, jóias. E eu? Eu era como a música do Biquíni Cavadão; um Zé ninguém!
Enquanto isso na minha mesa, meus amigos começaram a encher meu saco pra que eu fosse até lá me apresentar, falar com ela, oferecer uma bebida. Fazer qualquer coisa, mas eu fiquei lá, como uma pedra paralisado sem saber como ser o que ela esperava. Tinha medo de errar e colocar tudo a perder, minhas chances futuras e ela me achar um idiota e nunca mais ter minha vez. Eu não estava pronto, sequer tinha carro, não me comparava aos caras que ela saia. Mais velhos, com carreiras, possivelmente morando sozinhos ou com amigos e não com os pais como eu. Que podia bancar tudo o que ela quisesse; levar pra restaurantes caros, viagens, jóias. E eu? Eu era como a música do Biquíni Cavadão; um Zé ninguém!
Mas aquela era a oportunidade, ela estava sozinha com amigos
do colégio e parecia estar meio largada a sorte. Como quem aposta no que a
noite pode oferecer. Fiquei dividido. Comecei a cogitar que talvez ali fosse um começo. Mas fui tomado pelo
nervosismo. E perdido em meus
pensamentos, suando as mãos que gelaram, a vi levantando e indo dançar com o
professor de história. E meus amigos:
- ih olha lá... o cara acha que tem chance?
Eles começaram a
tirar onda com o professor. Fábio era o nome dele. Meio estilo Hippie desde
roupas à sandálias. Baixo, magro e mirrado. Tinha os cabelos pretos e lisos até
os ombros. Era um cara sem qualquer presença e que com certeza não fazia o tipo
dela. Além disso, era ativista, naturalista e pregava o desapego às aquisições
materiais. E valeria era o oposto disso! Ambiciosa, gostava assim como eu, das
coisas boas da vida, de aquisição. E ele era um professorzinho lascado
qualquer.
Mas a medida que eles continuavam a dançar, a atmosfera foi
mudando. E o contato ficou mais próximo e íntimo. Vi os olhos dela se acendendo e ele falando e
falando ao ouvido dela, enquanto ela abria um sorriso doce e misterioso.
E desse sorriso, veio um beijo demorado e lento no ritmo de
Hotel Califórnia. E depois carícias e abraços. E eu pasmo, olhava para aquilo
incrédulo. Alias todos os meus amigos estavam incrédulos! Como aquele
homenzinho que era um pouco mais baixo que ela, magro e de aparência frágil
conseguiu envolver aquela mulher toda?
Valeria era alta, grande, não só em tamanho, mas em atitudes e personalidade.
Mas o professor tinha algo que seduziu a rainha dos meus
sonhos. E eu acho que sei o que foi! A gentileza, o intelecto, o jeito com que ele
puxava a cadeira pra ela sentar, o cuidado de segura-la ao caminharem, o jeito
protetor com que ele a abraçava, a ternura e carinho que ele conseguia
transmitir nesses gestos simples. E ela estava gostando de se sentir a lady, a
que conseguia misturar a sensualidade de uma dança com filosofia e ainda rirem
disso. E ela foi se envolvendo cada vez mais nos beijos, carinhos e abraços que
ele dava.
Mas como eu sempre pensei, mesmo contrariando minha razão de
largar o sonho de conquistar aquela mulher, meu instinto sempre me alertou que
eu esperasse que algo estava para acontecer, e aconteceu; naquela noite e
naquele lugar.
Ao voltarem à mesa, algumas porções fartas de petiscos e uma
pizza estavam sendo servidas a todos da turma. E aquela altura não importasse o
que acontecia a minha volta, eu não desgrudava os olhos dela e reparei seu
olhar brilhando ansiosos quando viu os petiscos sendo servidos. O casal então
foi sentar num canto mais isolados da grande mesa de frente um pro outro e bem
próximos aconchegadamente, e ali aos dois foi servido uma porção grande de provolone a
milanesa. Ela olhava com fome e um sorriso meio hipnotizado começou a se abrir de leve
enquanto ela se ajeitava na cadeira para colocar o primeiro pedaço de queijo à
boca. Enquanto ele apenas olhava a todos os seus atos de forma fixa, com tensão
na expressão, como se ansiasse que ela comesse com prazer aquele petisco. E até
eu, fiquei hipnotizado como ela reagiu a algo tão simples que era comer um tira
gosto com chopp. Mas ela transmitia que não era algo simples, pelo menos pra
ela, mas: especial. E com uma sensualidade a níveis que eu nunca vi uma mulher
comer uma comida, ela levou o primeiro pedaço de queijo à boca e ao mastigar
ela fechou os olhos e suspirou. Como quem recebe uma onda eletro magnética que
percorre e envolve todo seu corpo de prazer e erotismo. Ela exalava prazer
e satisfação, tal qual àquela porção de queijo empanado exalava seu aroma pelo
ambiente, se misturando a perfumes baratos e o cheiro de cigarro de menta. E eu senti algo ao ver aquela cena
inexplicável que eu não sabia medir, mas gelei por dentro e meus lábios
secaram.
Entretanto, era só o começo...
O professor chegava cada vez mais perto e começou a fazer
carícias em suas coxas e tinha no rosto um sorriso de encantamento que não
desgrudava da face.
Depois desse primeiro momento de apreciação daquela comida,
talvez tentando solver os temperos e toda a essência e alma de como foi
preparado o queijo e sua cobertura, até o molho rose que o acompanhava onde ela
mergulhava cada pedaço antes de devora-los. Reparei que da mesma forma que
Valeria apreciava com aparente paixão a comida, ele a apreciava com extremo e cativo
desejo e excitação. Mas observa-la comer não era mais o suficiente. Ele tinha
que participar também ofertando alguns dos pedaços de queijo, levando com sua
mão meio trêmula e magra à boca dela. Seus olhos nesse momento olhavam-se
diretamente e queriam dizer algo que era secreto, misterioso e incompreendido,
pelo menos pra mim. No olhar de um pro outro que antecedeu o ato dele dar
comida a boca dela, era de puro pacto e cumplicidade onde só os dois
aparentemente, sabiam o que estava acontecendo ali. Eu não sabia, mais queria
saber!
Quando ela sentiu na boca o pedaço da comida que ele a
ofertou, novamente ela suspira e fecha os olhos e como se fosse levitar nesse
suspiro, ela arqueava o corpo ligeiramente e quase imperceptivelmente a frente,
fazendo seus seios volumosos se pronunciarem mais no decote do vestido, porém de forma tão
sutil que eu acompanhava cada expressão agora não somente de sua face, mas de
seu corpo inteiro.
A dança que ela fazia com o corpo, todas as vezes que ele
levava a comida a sua boca, estava me provocando sensações intensas que já
passavam do simples desejo de conquistar Valeria, eu queria ser aquele homem,
naquele momento a todo custo, mas eu não sabia o que pensar mais, só era puro
desejo, instinto irracional e vontade, mas não sabia exatamente de que. Já não mais conseguia ouvir meus amigos conversando, nem beber minha cerveja, apenas não
tirava os olhos daquele fenômeno natural que estava acontecendo bem ali na minha
frente.
E eu precisava urgentemente saber o que era aquilo!
Continua...
Olá meus doces de chocolate! Cá estou de volta e começo com esse conto muito sutil ao nosso universo, mas ao mesmo tempo muito profundo pra quem conseguirá ler nas entrelinhas!
Bjo da Vênus pra todos vcs!
Olá meus doces de chocolate! Cá estou de volta e começo com esse conto muito sutil ao nosso universo, mas ao mesmo tempo muito profundo pra quem conseguirá ler nas entrelinhas!
Bjo da Vênus pra todos vcs!
Muito bom seu retorno Venus. Acompanho o blog desde o começo. Muito interessante o conto que se entendi bem fala da descoberta de fetiche. Aguardo a continuação
ResponderExcluirObrigada! Estou retornando aos poucos!
ResponderExcluirAguardando a continuação 😍
ResponderExcluiralimentada.feeder@gmailcom...
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