Namorar uma linda mulher, gorda, alta e forte como a Renata, era
tudo o que tinha sonhado para a vida. O dia a dia com ela era um delicioso
ritual de esmagamento puro, dolorido e prazeroso, se bem que dolorido era só
pra mim, o que aumentava o prazer da minha Baleia Branca, como ela gostava de
ser chamada. Renata tem um corpo lindo, violão, nos moldes que faz dela uma das
mulheres mais gostosas do mundo. Gostava de ser grande e dominar os homens, ela
podia tudo e usava todo este poder.
Se fizéssemos amor deitado, ela se deitava totalmente sobre mim, me
beijando, chupando meus mamilos, mas com todo o peso em cima. Ela nunca admitiu
nenhuma chance de eu colocar a mínima grama que fosse sobre ela. O esmagado
tinha que ser eu, pois ela é a grande rainha, que amava as próprias banhas,
mais do que tudo, e queria me deixar ali, submisso a ela.
Andar com esta deusa nas ruas exigia um esforço de minha parte para
não xingar aqueles que olhavam com maldade e faziam comentários também maldosos
baixos, mas audíveis. São retardados que acham que o único padrão de beleza que
existe é apenas o imposto pela moda burra e imbecil. Renata não ligava quando
percebia algo, pois, segundo ela me confessou, se ligasse esmagaria a piranha
no chão. Pisaria em sua cabeça até estourar, e faria o mesmo com o homem que
fosse, pois sua força imensa a colocava acima da imensa maioria dos homens. E
afirmo aqui, nunca interagi com um ser humano tão forte quanto a Renata.
Mas teve um dia que ela não aguentou ficar calada. Eu gostava de ir
ao estádio assistir ao Esporte Clube Noroeste jogar, o time da minha querida
cidade natal, Bauru, no interior de São Paulo. Renata, quando ia comigo,
costumava vestir um short branco, justíssimo, no qual a banana da bunda dela,
na qual ela chamava carinhosamente de melancia, ficavam aparecendo pelo menos
uns três dedos. Aquela bunda enorme, que ia do topo da minha cabeça até o
início das minhas pernas quando ela se sentava em mim, com as bananas
aparecendo, e aquelas pernas, com coxas extremamente grossas, joelhos
gigantescos, e batata da perna que mais parecia o braço do personagem Popeye,
totalmente à mostra. Calçava um tênis branco, com solado bem rasteiro e sem
meias, e usava uma camiseta vermelha, em alusão ao uniforme do clube, pois de
seu tamanho não tinha a camiseta oficial para vender. Os olhares eram muitos, e
ela se sentia a giganta andando entre micro seres vivos, louca para pisar em
vários de uma vez.
O estádio não estava muito cheio em uma das partidas do campeonato
estadual de 1998, eu sempre me sentava na fileira debaixo da arquibancada em que
a Renata se sentava, para poder ficar entre as pernas dela. Vez ou outra ela
fazia uma gracinha quando se levantava para fazer alguma coisa, ou passava em
cima de mim se eu estivesse deitado na arquibancada, ou até se sentava em cima,
para espanto daqueles que estavam perto observando. Neste dia percebi um sujeito
que estava olhando para minha giganta. Ele estava visivelmente excitado com aquela
bela e encantadora visão. Renata percebeu e olhou pra mim com ar de malícia, e
resolvemos dar uma excitada no rapaz. Levantei e fui comprar comida. Comprei
quatro cachorros quentes para a Renata, e o copo tamanho família de
refrigerantes na hora do intervalo. A minha gorda, enquanto comia e bebia, cada
pouco dava uma olhada para o sujeito e mexia no cabelo, para dar uma provocada.
O cabra meio que ficou na dúvida se puxava papo conosco ou ficava na dele, pois
a “mocinha indefesa” estava acompanhada. E assim foi durante todo o intervalo.
Com a bola rolando novamente voltamos a prestar atenção no jogo,
até que a Renata resolveu ir buscar amendoins e sorvete, pois ela amava comer,
como dizia, para manter os 180 quilos que pesava (na verdade a esta época já
era 185), e buscar o tão sonhado número 200 na balança. Ela levantou e saiu
andando balançando aquela bunda enorme com pernas grossas, quase que fazendo o
chão tremer a cada passo que dava. Fiquei a olhando ir enquanto pude, e a
observei pisando em cima de um maço de cigarros cheio, que algum sujeito havia derrubado.
Ela era má, e não hesitava em tirar prazer de tudo que pudesse esmagar. Algumas
pessoas viram esta cena, e ela fingiu não ter reparado naquilo que seu pesado
pé havia achatado no chão. Na verdade um sujeito levantou o maço do chão,
totalmente destroçado, e resmungou:
- Gorda do inferno!
É... O maço devia ser dele...
Quando me dei conta, o rapaz que estava observando a Renata também
não estava ali. Pensei que era melhor ir atrás dela, vai que fosse necessário defender
a minha honra de homem na menor tentativa de xaveco daquele morfético. Após
sair das arquibancadas, do ponto que estávamos, passa-se por uma área gramada,
cheia de eucaliptos, que garante uma boa sombra durante os jogos. A Renata
dizia que queria crescer até ter uma sombra igual, e poder me esmagar com
apenas um pisão. O problema era que ali os caras vão atrás das árvores para
urinar, neste hábito porco e sem noção dos brasileiros, que quando não
emporcalham os banheiros, fazem isso onde bem entendem. A Renata evitava passar
ali, pois, apesar de gostar muito de um pênis, e amar sentar em cima durante o
coito, não era puta para ficar pirada com qualquer coisa que visse.
Depois de um tempo procurando, avistei a Renata levantando um cara
com a mão. Segurando ele pelo pescoço, com uma mão só, enquanto dizia que nunca
mais ele tentaria uma gracinha com ela. Corri para evitar qualquer coisa, e ao
chegar ela me olhou, e o sujeito sendo enforcado também, mas este apenas com o
canto do olho direito, pois o esquerdo já estava macetado por um soco que ela confessou
depois ter dado. Enquanto ele pedia clemência, a Renata me contou que ele tinha
passado a mão na bunda dela, quando ela comprava os sorvetes. Gritei para ela
parar, e ela apenas resmungou:
- Cale a boca tapete, isso é entre mim e ele.
Claro que ela sempre me chamava de tapete, pois era isso que eu era
para ela, mas nunca em público, e nunca com raiva. Estranhei muito a atitude
dela, e fiquei fitando os olhos dela, que estavam com muita raiva. Enquanto ela
falou para o sujeito:
- Você me pediu para lhe pisar, mandei você deitar e pisei. Agora
puta eu não sou, minha bunda e minhas partes íntimas ninguém coloca a mão.
Seria isso mesmo que eu estava entendendo? Ali, em um estádio, o
cara pediu para ela pisar, e ela pisou! Sentia-me traído! Se bem que pisar em
cima não é uma traição em si. Talvez ela pensasse o quanto fosse difícil uma
pessoa ter um desejo realizado, e resolveu atender a aclamação daquele pobre
coitado, sem coragem para namorar uma gorda enorme como ela, e a assumir na
frente da família e, vive com um desejo explodindo dentro de si. E ela continuou:
- Lhe esmaguei com carinho em troca de dois lanches, agora vou
esmaga-lo literalmente.
Em um rápido movimento ela jogou o cara no chão, enfiou um chute na
barriga dele, que estava tentando se levantar e o atirou no ar, ele bateu as
costas na parede e caiu estatelado de bruços. Era Davi contra Golias. Só que
desta vez o Golias era muito mais poderoso, e o Davi de um metro e meio e
quarenta quilos era um inseto prestes a virar uma pasta no chão.
Renata pulou em suas costas com uma força surreal. O barulho de
osso estrelando e quebrando foi alto. Com as duas mãos apoiada na parede ela
começou a pular sem parar no rapaz, que estava ficando inconsciente. Tentei
segurar a minha amada, mas meus braços não conseguiam dar nem meia volta na sua
bunda, além de não conseguir ter forças para puxá-la. Fiquei gritando e pedindo
para ela parar, e quando olho para baixo, o pé dela estava erguido, mirando a
cabeça do pobre coitado. Puxei-a no momento que ela desferiu o pisão, e por um
centímetro não acertou a cabeça, o que poderia estourar o crânio dele. O
barulho do pé dela batendo no chão foi muito alto, era como se uma peça enorme
e pesada de ferro tivesse caído de uma grande altura. Ela se virou furiosa para
mim, com um olhar fatal, e veio como um Elefante para cima. Batia as mãos no
meu peito com uma força imensa, e dizia para eu a deixar resolver os problemas
dela, pois certamente ela tem muito mais força do que eu, e que era incapaz de
defendê-la de ninguém. Pensei comigo: espere aí um pouco, tenho 1m e 80 cm de
altura, não sou fracote, posso bater em muitos caras sim, tá certo que nela sem
chance, mas...
Ela voltou e deu outro pulo no cabra, que tinha se virado de frente
e começava a vomitar algo misturado com sangue. Os pés dela fizeram um estrago
tão grande, que certamente quebrou algumas costelas dele, que vomitou mais
ainda, com um pouco da substância espirrando em suas pernas. O que deu um nojo
nela absurdo, mas ainda bem que não vomitou, pois a carga de comida do almoço,
mais os cachorros quentes, seriam muita coisa para sair. Neste momento ela caiu
em si, correu numa das torneiras localizadas atrás da arquibancada para lavar a
perna, e ao olhar em volta, como o local era mais isolado, agradeceu por
ninguém ter visto nada. Resolvemos ir embora, e durante o trajeto para casa,
não trocamos uma palavra.
Ao chegarmos a casa dela, que estava sozinha neste final de semana,
começamos a falar sobre o ocorrido, e ela confessou que perde a razão se alguém
tocar nela sem autorização, e que de fato, se eu não estivesse lá, ela teria
matado o rapaz. Fiquei pensando em como ele foi achado e retirado do local.
Morrer ele não morreu, pois fiquei sabendo, no dia seguinte, através de um
amigo, o Douglas, que era plantonista do Pronto Socorro Municipal, que um
sujeito todo arrebentado, com várias costelas quebradas e afundamento da face
(a Renata pisou na cara dele durante os pulos), disse ter apanhado de uma
mulher monstro no estádio de futebol. O pessoal achou que ele estava delirando,
que tinha apanhado de torcidas rivais no estádio e o medicou. Só tinha um
detalhe, este meu amigo sabia que eu namorava a Renata, e que ela tinha ido ao
jogo comigo (ele tinha ligado pra mim momentos antes de irmos ao estádio para
falar de um carro que estava vendendo, e eu disse aonde iria com ela). Perguntou
se a Renata estava bem. Disse que sim. Ele insistiu perguntando se não foi ela
que tinha feito aquilo com o rapaz. Fingi ter ficado ultrajado com a pergunta,
mandei-o para os quintos dos infernos e fui para casa. Contei para a Renata, e
ela me contou uma coisa que mexeu comigo:
- Namorei o Douglas por um ano antes de conhecer você, na verdade
antes de você conhecer ele também. Isso já faz dois anos, eu era adolescente,
terminando o ensino médio, e ele era enfermeiro, recém-formado, e o esmaguei
muito durante o relacionamento. O pior é que ele não curtia e tinha medo. Um
dia briguei com uma galinha da minha sala de aula que deu em cima dele, e
tentei esmaga-la, e ele terminou comigo. Portanto, ele tem certeza que eu que
fiz aquilo no cara, pois fiz o mesmo na vagabunda.
Respondi:
- Puta que pariu!
Meu castelo de areia estava desmoronando! A mulher dos meus sonhos
poderia a qualquer momento matar uma pessoa em um ataque de raiva. E eu poderia
ser apontado como cúmplice de um crime. Precisava resolver isso, e busquei
conversar com minha amada.
Na semana seguinte ao acontecido nos falamos pouco. Ela passou em
minha casa na quinta-feira, desta vez era eu quem estava sozinho. Tínhamos
combinando de dormir juntos, e ela trouxe um ótimo bolo, pizza e guaraná. Comi
só um pouco, enquanto ela devorava toda a comida e, ao mesmo tempo, fazia
planos para nós. Nem parecia aquela pessoa que poderia perder o controle e
esmagar o maior dos homens debaixo de seus belíssimos pés. Fomos para o sofá,
começamos a nos beijar, e aproveitei para conversar com ela, que me garantiu
que iria se controlar. Sugeri um tratamento psicológico para ajuda-la a conter
a raiva, e mesmo não sendo ríspida, percebi que não gostou da ideia. Ela disse
para eu ficar tranquilo, que tinha ligado para o Douglas, dizendo que eu tinha
lhe contado da nossa conversa, e que era para ele ficar tranquilo que hoje ela
era outra pessoa. Menos mal eu pensei, mas a semente da desconfiança já tinha
sido plantada em mim, e teria a partir dali, um ponto de exclamação a se pensar
em curto prazo. E a história dos dois lanches a mais em troco de uma pisada, eu
também não tinha dirigido bem, mas me excitava poder vê-la esmagar outros
caras.
A nossa noite, apesar dos temores de minha parte, foi linda mais
uma vez. Ela me dominou como sempre fazia, usou até chicote e botas de couro,
que quase furou minhas costas ao me pisar com todo aquele imenso peso. Mas ela
estava, apesar da bota, pegando leve - se é que posso usar este termo na
narrativa - neste dia. Logo se desfez das botas, me pisou sem pular, apenas me
pressionando com aquela sola rosadinha e cheirosa, com unhas pintadas na cor
vinho, brilhando e pulsando de paixão. Como era bom lamber aqueles pés, que
gosto delicioso eles tinham. A cena lá do jogo, dos pisões que ela deu tentando
matar o cara não saiam da minha cabeça. E em uma confusão de pensamentos,
aquilo tudo me dava medo e também me dava um tesão imenso. Depois de ela me
dominar, transamos muito, sempre com ela em cima de mim, deitada, cavalgando
com toda força e mandando. O gozo foi o melhor possível, e aconteceu enquanto
ela chupava meus mamilos, um dos meus pontos erógenos mais sensíveis do meu
corpo. Ela também gozou muito enquanto eu chupava os pés dela. Nossa noite foi
incrível.
Ao sair de casa na quinta pela manhã, ela me mandou aquele beijo
gostoso e falou uma frase que me deixou muito apreensivo:
- A vida é medida em níveis de prazer, não em anos.
O que ela quis dizer com isso? Que eu poderia morrer debaixo dela em
um momento de muito tesão? O olhar dela me disse que sim...
Continua...
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