segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Desejo Feedee


Saudações Feedists, e público em geral.

Como falei na matéria anterior, estou trazendo agora uma pergunta que já foi feita por algumas mulheres de nosso núcleo. Se há a necessidade e vontade de engordar de uma mulher para que ela seja uma Feedee.

Embora eu relute um pouco em criar estereótipos, e passar a ideia de que dito como um feedist deva ser, é inegável que há comportamentos comuns e inerentes a todas as “categorias”, “personagens” de nosso modo de vida que é comum a todos. Claro que haverá variações de intensidade, importância, foco, etc. O que depende de cada individualidade. Mas no geral, dentro do que pude observar como terapeuta e como adepta, além de muitas conversas com pessoas experientes ou não desse mundo, pude entender que dá pra traçar um perfil que define a inclinação e a natureza de um feedist. E esses comportamentos vão se aflorando e se moldando ao longo de sua vida. O que geralmente podemos ver os primeiros sinais na infância. Como também analisando em separado cada personagem vemos claramente tendências, desejos e comportamentos comuns a cada “sub grupo” , digamos assim. Isso nos dá um panorama, uma diretriz pra identificar cada feedists, e onde ele se encaixa dentro de nosso universo. Por mais que se tenham pessoas inclinadas a várias formas de se ter prazer dentro do Feederism, e que não seja uma unidade.

O que posso dizer é que sempre haverá um lado mais forte que domina sua essência como feedist. E é essa essência que é meu maior prazer desvelar. Afinal é onde temos a plenitude com o que somos.

Falar sobre a (o) feedee, é desafiador. Justamente porque não quero me tomar como base, mas explanar dentro de um estudo genérico e não íntimo, embora claro, não teria como não incluir própria experiência pessoal como mais um dado. E como sempre, ratifico que tudo que falarei faz parte do que aprendi com meu primeiro feeder e com outros, com gainers e feedees nos meios estrangeiros, e brasileiros, analisando tudo isso como adepta e psicoterapeuta através da observação de comportamentos. E centralizarei esse conteúdo se o ganho de peso define uma pessoa como feedee ou não.

Pra começar uma breve definição sobre o que é ser feedee.

É ser uma pessoa, homem ou mulher que tem uma relação única com a comida, ama comer e tem a gula como força motriz que a conduz a desejar sempre mais e a induz a pensar em cozinhar novos pratos pelo prazer e alegria de experimentar seus sabores. É aquela pessoa que fica ao lado de quem tá cozinhando com água na boca, quase como uma criança, vendo cada ingrediente misturado e só pensa naquilo pronto indo parar na sua boca e que delicioso vai estar. Ela pensa em comida mesmo quando não está com fome, porque é simplesmente delicioso, um prazer em sua vida, como ir ao cinema, sair com os amigos pra beber na sexta, ou curtir o lançamento daquele livro tão esperado, finalmente ir naquela festança de casamento aquela viagem tão planejada, ou simplesmente cair na cama e dormir tranquilamente depois de um dia de serviço onde seu trabalho foi reconhecido. É uma das forças que faz nossa vida ser alegre, empolgante, feliz.

A Feedee em essência, não come porque está deprimida, com raiva, ou desiludida da vida. Não é essa a causa primária que anima a relação de uma feedee com a comida. E sim, o prazer pelo prazer de comer, por pura alegria e satisfação indescritível que se propaga pelo seu corpo, quando ela mastiga, sente todo o sabor e engole algo realmente que adora comer; no meu caso, pudim de maria-mole. Chega a me dar um leve torpor, parecido como aquele torpor logo após um puta orgasmo. É por isso que criei há tempos atrás em nosso grupo o tópico: ‘Você tem fome de que?”. A essência da fome de uma feedee está na fome do prazer da comida. E não no alívio emocional que ela pode proporcionar.

Todavia, fato é que muitas pessoas, uma enorme parcela da população obesa, está justamente obesa porque descobriu na comida um Daforin, um Prozac que alivia ansiedade, stress, medos, tristezas, nervosismo e uma série de emoções negativas. Ou seja, se pensarmos no mundo louco e da pressão material que vivemos quem tem essas tendências irá comer pra se acalmar, serenar ou esquecer algo ruim. Não esqueço nunca da cena do filme “Professor aloprado”, quando ele se desilude com a moça que gosta e vai pra casa, se entupir de guloseimas bem americanas, pote de sorvete no colo e chorando de tristeza no sofá vendo T.V. Clássico isso! E o normal é que depois desse frenesi de comilança por questões de alívio emocional, venha um sentimento de culpa e arrependimento.

Mas não é essa fome que motiva a essência feedee de um indivíduo. Embora se passa desenvolver episódios de tais comportamentos. Mas este não define o ânimo primaz de uma feedee com relação a comida.

Menos ainda passar a querer comer desesperadamente porque se apaixonou por um FA, ou Feeder que a quer ver enorme de gorda e fica como um diabo sussurrando tentações ao pé do ouvido. Se ela só faz por outro, ou porque lhe é sugestionado por outros, ela não tem a força motriz de uma feedee dentro de si. Apenas está adotando um comportamento X por alguém para conseguir algo em troca. Seja amor, atenção, carinho, elogios, aceitação. Não importa. Assim como ninguém tem o poder de embutir a essência de um feeder ou foodee, não há como implantar a essência de uma feedee. O que se pode e ocorre é o despertar, fazer com que a pessoa veja a feedee que é. E não transforma-la em uma.

E já que estamos falando de feedee, vou aproveitar e tocar no seguinte ponto. O que difere um (a) feedee de um (a) gainer?

Muito parecido com o caso dos FA e dos Feeders; todo Feeder é um FA, mas nem todo FA, é um feeder. Vejo, embora isso seja bastante controverso, que nem todo gainer, é um (a) feedee. Mas toda feedee é um gainer. Por duas questões. Os gainers se centram no processo de engordar e a comida é um veículo pra isso. A Feedee no entanto, tem uma relação única com a comida, e além disso sente a necessidade de engorda. Ela gosta de engordar, mas pode passar períodos sem essa vontade gritante, mas mesmo assim, sendo gainer. E o outro diferencial. Assim como um feeder fantasia alimentando uma mulher, lhe dando comida e vendo-a comer. Faz parte do psique erótico da feedee, a mesma fantasia. Ela passa a fantasiar sendo alimentada, servida por um alimentador. Já um gainer não tem necessariamente essa fantasia. Ele se põe a engordar sozinho e não sente essa necessidade, nem faz parte de suas fantasias,(quem sabe como algum tipo de curiosidade ou vontade eventual, mas não compõe um elemento que o estimula eroticamente de forma constante) mas o simples processo de engordar. Imagina-lo maior, mais largo, grande em todos os sentidos. 

E com essa exemplificação, fica muito claro que o feeder e a feedee são partes que unidas se completam perfeitamente. Tudo o que é um fantasia, desejo e gosta, o outro sente a mesma coisa, só que em si mesmo. Simples, não?

Passemos agora para outro ponto que é o cerne da matéria. Como é a relação da feedee e o processo de engordar? Tenho que querer engordar pra ser uma feedee? Tenho que gostar de engordar para ser uma? Posso só amar comer e não querer engordar tanto assim ou não gostar?

Existe a diferença entre gostar, querer, não se importar e poder. Essas diferenças é que vão ser determinantes para dizer se alguém é uma feedee ou não;(dentro lógico do meu ponto de vista).

O que é gostar de engordar? É ter a vontade nata de crescer.
Mas pra nós mulheres o comum é que desde cedo, sejamos doutrinadas a pensar magro. Se você recebe essa educação desde criança, você se formará uma adulta com essa doutrina implantada. Foi meu caso. Essa programação mental foi em mim sendo desfeita aos poucos, fui relaxando, até o ponto da libertação total. Após o processo de libertação, seja por quais causas forem (no meu caso em fase adulta não era estética, mas outras questões). Entendi que gostava de me sentir mais gorda, de tocar meu corpo e senti-lo mais fofo e querer mais. Toda feedee se imagina como ficará seu corpo com dez, vinte quilos a mais, e isso a anima para engordar. Porém pra  pensar assim, as mulheres precisam passar pelo processo de dissociação dos padrões colados com durapox na nossa mente. Claro isso não vale pra todas. Refiro-me exclusivamente quem é feedee em estado latente. O que nem todas o são. Isso é o gostar, apreciar o processo de engorda.

 Agora o querer. Muitas pessoas que tive acesso que são gainers (estão tentando ganhar peso), são magros e alguns muito magros. Já conheci até extremamente magros por serem anoréxicos em nosso mundo. E assim como gordos, ou magros também sofrem preconceito por serem magros demais. Sofrem olhares na rua e muitos são rejeitados e são infelizes com seus corpos. E querem engordar, mudar o corpo, ser considerado gostoso e desejável pro meio e pra ele mesmo. Mas esse querer é um querer para atingir um padrão que ele em conjunto com o meio ache atração. Até então nós só reparamos que os gordos sofrem baixo estima, mas muitos magrinhos também sofrem. Tenho um primo que não sai na rua sem camisa nem usa short, porque se acha muito magro, tem complexo e acha que todos ficam olhando pra ele e pensando “nossa que cara magro, ossudo e feio”. E ele tenta ganhar peso a todo custo. Come bacias de comida, mas não consegue.

Então há muitos em nosso meio que querem desesperadamente engordar, e muitos entram num processo de obsessão. Só pensam nisso, constantemente sobem em balanças, experimentam roupas pra ser se apertaram, e soltam fogos quando percebem que engordaram um pouco, ganhou gramas ou uns quilinhos, ou alguém pergunta “ vc engordou?”. A maioria não tem a relação feedee com a comida como explanei no começo do texto. Seu único objetivo é comer muito e do que calórico possível pra engordar. Mas a maioria quando chegar a um nível de engorda considerável legal, encerra o ganho e passará a controlar o peso por questões estéticas. Embora muitas dessas pessoas vá se tornar um foodee, porque passou tempos dentro de um comportamento gainer e comendo muito. Seu organismo se adaptou, se estomago ficou mais largo, e cresceu. Logo ela sentirá mais fome e poucas quantidades não a saciará facilmente. E tantos outros não vão conseguir sozinhos parar de engordar e se frustrará com isso, precisando de ajuda médica pra interromper uma engorda indesejável. Esse grupo é o que eu entendendo como pessoas que entram para ganhar corpo para atingir justamente um padrão estético desejável pelo meio, por ser magros. Muitos são gulosos e adoram comer e unem o útil ao agradável. Mas não teve o instinto nato. Apenas passou a perceber que se engordar mais um pouco ganharia um corpo mais atrativo e considero bonito pelos moldes. Mas virar uma BHSM ou BBW, já é exagero e não é o que se deseja. Então deixo a pergunta no ar. Essas pessoas que apenas buscam atingir um padrão estético mais atraente para o meio, podem ser considerada Feedee? Ou Gainer dentro do Feederism?
Não sei se vocês estão percebendo as nuances dos tipos de processos que levam alguém a ganhar peso. Mas leiam com atenção, porque as diferenças são sutis mesmo. 

Agora vamos passar pra “não se importar”. O que é isso? São pessoas de dois tipos: uma é que tem a relação foodee com a comida e não se importa nem um pouco se vai engordar. A vontade de comer é mais forte que pressões externas pra emagrecer. Ela não engorda porque engordar é um desejo, querer ou prazer, mas sim, porque é uma consequência de comer muito. Afinal, quem come muito não pode achar que ficará magra, salvo que a pessoal realmente não tenho nenhuma tendência genética a obesidade.

O outro tipo: são as que tem a relação prozac com a comida, mas forte do que o prazer puro e simples em comer. Ela descobriu na comida um alívio pra tudo de ruim que lhe acomete. E a comida vira um vício, como um remédio que ela precisa de doses diárias pra se sentir melhor e confortada. E engordar é um preço baixo a tudo que a comida tem o poder de lhe proporcionar.  Esse tipo de pessoa realmente tem muitas feridas emocionais que precisam de ajuda especializada. A comida não deve ser a muleta pra seus rombos emocionais, porque ela se torna algo ruim, viciante, descontrolada, com rompantes de compulsão. E esse aspecto não é o aspecto do fetiche, da feedee, nem é saudável. Mas de qualquer pessoa que usa a comida para suprir carências e desequilíbrios emocionais. A comida na verdade não traz alegria ou prazer. Traz a falsa sensação de alívio e prazer momentâneo que a faz se sentir melhor. E quando uma pessoa passa a ser gainer por tais causas, ela é a que vai viver sempre em conflitos íntimos, por mais que não fale pra ninguém e esconda. Vai viver em conflitos se continua ou não engordando. Ela tem medo de engordar, ficar doente, mas não consegue largar o vício da comida. E pra piorar, dentro desse panorama, se a pessoa sofre de problemas de baixo estima e aceitação, ela irá ter enormes problemas em mudar o modo de vida que foi empurrada pelos seus desequilíbrios emocionais, porque ali ela é aceita, é desejada e tem admirados. Seja dentro do Feederism ou simplesmente dentro de núcleos FAs. E as consequências futuras do “não me importo’, são fatais e chegará à cavalo ou de táxi, mas chegará no físico, porque no psicológico sempre esteve desde o começo.

Pessoas assim podem ser vistas como feedees? Sim. Podem e são vistas assim. Afinal ela come muito e engorda. Mas dentro do que entendo, ela não tem a essência nata de feedee. Ela não nasceu assim. Ela foi condicionada assim por problemas externos que mexeu com sua parte emocional e de convivência com o meio que ela não soube lidar de forma saudável e se voltou para a comida e a engorda é a consequência desse processo. E por isso o “não se importar” em engordar ou não.

E por último o poder.

Tem pessoas que tem a relação com a comida como a citada nos primeiros parágrafos; prazer por prazer e alegria. Tem o desejo irresistível de engordar, aumentar suas formas, não por uns quilinhos a mais, mas modificar realmente, ficar enorme, grande, gorda, em altas proporções que passe dos padrões de gostoso pro meio. Ela fantasia em se ver com 150 quilos, pensa que quando chegar lá, vai querer mais. Vai querer sentir o peso do seu corpo ao caminhar e subir escadas. Quer se olhar no espelho e ver sua barriga ficando gigante, maior, mais caída e mole. Ver banhas que espalhando pelos lados ao sentar, braços gordos. Ela quer ser gorda e grande. Seu desejo é esse, sua fantasia é essa. Isso ninguém implantou nela. Faz parte do conjunto de pensamentos natos que surgem sem ninguém mandar, nem enviar como mensagens subliminares. Se isso foi sufocado pela educação, um simples contato com meios feedists, podem desencadear a liberação desses desejos secretos e que ela tem como errados, por toda a lavagem que sofreu no seio familiar e da sociedade. Mas sem isso, ela passa a ser livre pra fantasiar, desejar, e ceder a essa força irresistível que faz parte de sua essência. Porém vem a questão do poder.

Muitos feedee/gainers natos não podem engordar por questão genéticas de saúde. Alguns levam a engorda até certo ponto, mas quando descobrem, precisam parar de ganhar, e muitos até, precisam retroceder. Muitos tentam de leve pois já sabem das limitações do dna da família, e acabam virando foodees. O fator “não posso engordar”, não desfaz, não tira, não descaracteriza NINGUÉM ser um feedee nato e em essência. Eles não engordam simplesmente porque não pode. E como feedee declaro aqui que isso é uma das maiores tristezas que pode acontecer a nós. Porque é negar exercer uma parte do que somos, e isso é horrível. É algo que por Deus, jamais quero passar. Quero a minha liberdade de expressão de agir como sou, como quero, como anima minha alma. E não ter que me aprisionar, negar-me algo que é tão gritante e me traz tanta alegria e prazer de viver. Prazer e ânimo este, que é sexual, é íntimo como pessoa, como mulher, como ser humano, é parte de mim todo um todo, é como conduzo minha vida. Mas se tiver que cercear esse aspecto de minha vida, não deixarei nunca de ser feedee. Talvez de estar, mas ser jamais. Não é o fato de estar engordando que nos faz ser quem somos, mas sim, o que temos em essência dentro de nós, e nos move pra os comportamentos típicos de cada personagem do Feederism.
Em minha opinião, aquele que engorda por não se importar porque a comida é um prozac ou viu no feederism um meio de ganhar a vida e ter uma legião de fãs aos pés e engordar é o preço, e que seja, não tem a alma feedee nata. E portanto pode ser apenas visto como feedee, mas se não tem em si a essência não é. Apenas está por causas externas e internas “doentes”; possíveis quadros de carência e necessidade de auto afirmação. Ao passo que aquele que não engorda nem se joga de cara na comida por prazer e satisfação íntima, mas porque não pode pela sua saúde. É um feedee, so que não está agindo como um feedee. O primeiro nunca deixará de ser. Já o segundo, pode deixar se tratar seus problemas emocionais, dependência de uma séria de fatores e suas carências. Revisar e fazer uma autoanálise em conjunto com profissionais e se descobrir de verdade.  

Em suma, ser feedee não é algo provocado pelo meio externo, mas assim como qualquer outro feedists, é algo que vem de nós, inexplicavelmente e sem razão de ser. Isso pode ser desperto. Sempre haverá um gatinho. Mas após o gatilho inicial, quem é realmente passará a desenvolver os mesmos padrões de comportamento motivados por desejos e fantasias que brotam em nossa mente. Como o caso dos feeders. A maioria quando criança se descobrem atraídos por mulheres gordas, e isso vai aumentando, vem a atração por barrigas, e por mulheres mais gordas ainda. E dá inicio a fantasia. Isso muda sua relação com as mulheres afetivamente e sexualmente falando. Ele passa a olhar pra uma e imaginar “e se eu a alimentasse pra ela engordar mais? Como ficaria com trinta quilos a mais, mais linda, mais cheia de curvas, mais cheia de banhas, mais pesada”. “E se eu tentar a sua gula, conduzi-la a comer mais?” E vai começar e fantasiar todo esse peso no sexo, vai querer alimentar uma mulher, e fazer com que ela cresça, vai fantasiar em vê-la com a maior gula e volúpia do mundo devorando um prato de comida, e gemendo de tanto prazer com aquilo. Nenhum feeder nato precisa ler sobre isso, pra desenvolver naturalmente esse tipo de atração e fantasia. Mas nem todos que gostam de uma mulher gordinha vão ter as mesmas inclinações para esse comportamento. Só Feeders realmente. E as Feedees não são diferentes. Apenas temos dinâmicas diferentes, pela educação recebida pelo meio com o quesito comida e engorda.  

Então pra resumir toda feedee e gainer tem a vontade irresistível de engordar e imagina-la maior. Ela não se sustenta com um ganho de dez quilos e pronto está bom. Como dito, por várias razões ela pode dosar esse ganho, o que é até aconselhável. Pode ter épocas que queira mais ou menos, mas nunca deixará de querer ter uma barriga maior, uma coxa maior, um corpo maior. Sua mente é totalmente dissociada dos padrões de beleza do meio. E o que a excita e a faz se sentir cada vez melhor e mais bonita é estar crescendo cada vez mais. Não por fama, não pelo efeito prozac da comida, não pra ser aceita, não pra dizer que faz parte de um grupo, não pra ter uma legião de  admirados aos pés. Mas porque comer com o maior prazer da vida todas as delícias que há no mundo pra se experimentar e sentir seu corpo inflando, ficando maior e mais gordo, é sua alegria e satisfação íntima; prazer pelo prazer e não por qualquer causa externa, nem por terceiros. Como feedee ela irá naturalmente ter a fantasia de ser alimentada por um feeder (alimentador) e aí é acrescido a parte erótica e sensual da alimentação. Essas fantasias naõ são meros episódios isolados de quem quer experimentar uma novidade, mas um padrão, uma constância que ela só se sentirá plenamente completa com essa parceria erótica. O que não significa que por sua relação com a comida ela não engorde sozinha naturalmente, nem seja encorajada por FAs ou outros Gainers a comer mais. O homem é um ser social, e naõ está em seu grupo de afins, se sente bem para exercer também sua essência. Logo o contato uns com os outros estimula claro, mas para uma feedee, lhe faltará a sua contraparte; o feeder. E pra todo Feeder e regra é a mesma.

Sou mega suspeita pra falar isso, Mas sou fascinada pela relação feeder e feedee, porque é um tipo de dupla, que me pego pensando muito sobre porque há tão perfeitamente essa combinação de comportamentos e desejos natos. Sem que se tenha um dito pro outro o que pensar, desejar, ou sentir. E tudo o que um deseja em si, o outro deseja no outro. É realmente duas faces que se encaixam perfeitamente, e somente são plenos juntos.

Bjo da Vênus!



















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