segunda-feira, 7 de julho de 2014

A Vênus de Willendorf



Com quase cinco mil visualizações em nosso blog, dentro de um espaço de mais ou menos cinco meses, me sinto muito feliz porque estamos motivando pessoas a contarem suas histórias e a pelo menos se abrirem num espaço que sentem serem delas e para elas. E é isso mesmo. Esse espaço é de todos nós. Como também muitas pessoas que acompanham o blog estão criando contas no facebook pra participar por lá também. Isso é muito legal!

E de uns tempos pra cá tenho recebido muitos e-mails com dúvidas sobre assuntos referente ao feedism de pessoas que nem feedists são. Porém interessados a se inteirar sobre o assunto, e isso é muito bom aos meus olhos. Sinal que as pessoas estão querendo entender e conhecer, procurando material para conhecer, mesmo que o número seja ainda bem limitado.  

Mas também há alguns poucos babacas que perdem tempo criticando o estilo de vida alheio, ao invés de se preocuparem com o seu nariz. Normal! A idiotice alheia sobre esse tema não é surpresa. Todavia nem por um segundo essas coisas medíocres me atinge. Não ligo pra esse tipo de gente. E nós também não devemos ligar. O legal é nos podermos ser o que fomos de forma consciente, ou seja, assumir pra nós: "Sou assim, curto isso, essa é minha vida". E quando passamos a viver assim, essas coisas nunca irão nos atingir. 

Há em contra partida, e-mails de leitores elogiando o blog, incentivando, dando sugestão de matérias. O que eu adoro. Mas também há muitas pessoas perguntando sobre mim, me fazendo propostas, convites. Feeders e Mutuals querendo me conhecer fora do mundo virtual. O que ao meu ver chega a ser um comportamento até normal, pois acaba-se criando uma relação com quem se escreve textos periodicamente que nos tocam. E no final das contas, passa-se a impressão de ser alguém que conhecemos, gostamos e está em nosso meio. Então me sinto compelida a falar algumas coisas sobre a Vênus.

A Vênus, óbvio é um pseudônimo. Não digo personagem, pois o que ela traz não é inventado ou criado, e portanto se encaixa num pseudônimo apenas.

Todos os textos do blog são escritos por mim, salvo claro, as histórias que vocês estão me enviando onde a produção textual não é minha, mas do leitor. Apenas reviso para poder postar. 

A Vênus não está procurando um feeder, nem par dentro do Feedism, ela já tem o dela. Muito menos alguém que lhe forneça qualquer tipo de contribuição ao crescimento dela para acompanha-lo. Coisa que é pessoal e restrita apenas a ela e seu feeder.

Como falei na postagem "Exibição Feedee", não gosto de me expor na net com fotos ou vídeos. Não critico quem faça e acho bonito e legal desde que passe uma imagem positiva do feedism. Mas cada um é de um jeito.

Sei que é difícil acharmos feedists brasileiros, mas não criei esse blog para minha promoção pessoal a fim de atrair feeders pra mim como feedee. A ideia do blog não é centrada em mim e meu objetivo primaz foi criar um espaço feedist para os brasileiros fetichistas poderem ler sobre o fetiche, sobre seus personagens, trocar ideias, discutir, refletir sobre os assuntos colocados e conhecer mais pessoas. Então o foco não é a Vênus, mas deve ser o próprio Feederism.  

E o que falei na primeira postagem que fiz ao blog. Não falo em nome de ninguém nem grupo, pois não sou representante de nada, além de mim mesma. Tudo o que coloco não é verdade absoluta, define ou fecha sobre o Feederism. É a minha visão particular, minha forma de ver e entender a coisa toda, fruto de experiencia pessoal, leituras, estudos, pesquisas e reflexões sobre o tema dentro de vários prismas, e não somente como fetichista.

 E uma pergunta curiosa me foi feita num desses e-mails é que se eu não fosse feedist, mesmo assim eu amaria o Feederism? Sim, com certeza, porque esse mundo é muito apaixonante do ponto de vista humano, erótico, sensual e como ele faz com que as interações entre casais fetichistas, sejam de muito mais cumplicidade, zelo mútuo e entrega, nos movendo pra uma relação plena e completa. Já que sabemos como  é o lado fetichista no indivíduo, quando ele não é compartilhado com o parceiro ou por vergonha ou incompatibilidade de gostos, é complicado nos sentirmos plenos dentro de uma relação. Pois todo fetichista não consegue esquecer e se livrar do fetiche, por mais que amemos o companheiro. Podemos passar tempos controlados, mas mais cedo ou mais tarde, vamos acabar vivendo um pedaço de nossa vida escondido, pois vamos procurar pelo nosso "feitiço". Ou para aqueles que curtem sozinhos e dá pra aproveitar sem alguém, ainda sim, entendo que chegará um momento que essa solidão acabará sendo meio frustrante. E dentro desse bojo, talvez o feederism seja o fetiche que mais envolve o indivíduo e cria raízes muito profundas em nós. Porque ele está presente 24 horas do dia, pois tem relação com a forma como nos alimentamos ou vemos a forma do outro se alimentar. Seja de que forma esteja seu momento com relação a alimentação. Nem sempre o fetichista que engorda está disposto a engordar, mas nunca verá a comida da mesma forma que via antes quando seu fetiche ainda não tinha sido desperto plenamente. Então isso cria laços a nosso volta, nos conduzindo a um estilo de vida diferenciado dos demais e ainda tem a questão do fetiche em si, que é ligado a forma como é provocada nossa libido e erotismo. E por todas essas coisas, por mais que eu não fosse fetichista, ainda sim, amaria esse mundo e com certeza estaria fazendo a mesma coisa que faço hoje; estudando, pesquisando, lendo e trocando mil e uma ideias com vocês. 

A Vênus é grata a todos que acompanham o blog e mais ainda a todos que comentam, porque ajudam a crescer meu entendimento sobre os feedists de um modo geral. 

Bjo da Vênus!

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