terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Um caso bem interessante!

A descoberta legítima de um fetiche!



Mateus era um jovem de 26 anos que sempre sentiu atração por mulheres com sobrepeso e por tanto suas namoradas sempre foram gordinhas. As magrinhas não lhe causava interesse. Até que ele conheceu Fernanda, uma jovem de 21 anos e embora ela fosse fofinha, estava apenas um pouco acima do peso e era mais magra do que as namoradas que Mateus costumava se relacionar. Ela vivia se matando em dietas para estar mais magra e mais atraente para ele, mesmo que avisando que não se importava com a perda de peso, que para ele, ela podia engordar.
Mesmo Fernanda não sendo o ideal corporal, ele sentia muita atração por ela. Até que um dia logo no começo do namoro, estavam eles comendo numa lanchonete, descontraídos e conversando normalmente. Mas foi na hora da sobremesa que a mágica aconteceu. A chave foi ativada. Ela estava se deliciando num sundae de chocolate quando ele prestou atenção nela comendo aquilo e foi sentindo uma excitação sexual muito forte que lhe causou uma ereção imediata vendo-a comer com tanto prazer àquela sobremesa. Fernanda acabou percebendo sua expressão facial e vendo que ele estava tendo uma ereção, perguntou o que havia acontecido. Mateus meio sem graça falou que sentiu aquilo a vendo tomar o sorvete. Ela continuou com o sundae, agora de forma provocativa pois sabia que ele estava apreciando e sentindo grande tesão vendo aquilo. E cada vez mais ele se excitava, e ela consequentemente também. E mesmo sem os dois entenderem, nem parar para analisar se aquilo era comum, quando ela terminou o sorvete, eles compraram outra sobremesa e saíram correndo pra casa, dar vazão o que foi despertado naquele momento naturalmente.
O namoro apenas ficava cada dia melhor e mais excitante. E eles passaram a incluir guloseimas antes e durante o sexo. Mateus naturalmente tomou a postura de alimentador de Fernanda e quanto mais via que ela engordava mais sua libido era estimulada. Para ela, fazer parte do processo de ganho de peso e mudança no corpo dela o motivava mais a mais alimenta-la e se sentia realizado com isso. Ela largou as dietas e começou a ganhar peso, se sentindo feliz, pois podia comer o que quisesse, na quantidade que quisesse e se engordasse por isso, qual o problema? Ela não precisava mais se censurar e tolir o prazer de comer, pois tinha ao lado dela um cara que amava o seu corpo crescendo e tudo isso era uma grande alavanca para uma vida sexual mais intensa e prazerosa.
Quase um ano se passou e desavenças de interesses de vida acabaram separando o casal. Quando cada um foi pro seu lado, Mateus não sabia se era maluco, pois ambos achavam que era os únicos seres na face da terra com aquela diferente forma de excitação sexual e amor. Até que com o passar do tempo, ele conheceu outra pessoa que também tinha os mesmos interesses e falou sobre Fedeerism. Bingo! Mateus descobriu que várias e várias pessoas espalhadas no mundo têm as mesmas taras, as mesmas paixões e desejos que ele.
E o que aconteceu com Fernanda? Voltou a emagrecer depois do término do namoro. Mas isso era o mais esperando. Para a mulher levar um ganho de peso sem um parceiro ao seu lado, é muito mais complexo do que para o homem dar vazão ao seu fetiche e engordar alguns ou muitos quilos, no caso de homens que tem inclinações para serem alimentados e ganhar peso. 
O que eu sempre falo é que um fetiche nasce com o fetichista. Não precisamos de nomes que nos rotulem para sermos o que somos. Nomes são nomenclaturas que servem para separar inclinações, perfis e tendências dentro de um determinado grupo de pessoas afins. Só. Até porque vivemos em sociedade e por isso mesmo existe uma ciência chamada sociologia que estuda os fenômenos de interação entre os indivíduos. Então temos uma tendência e uma necessidade de entender grupos sociais e humanos que formam a nossa sociedade.
Todavia o que quero deixar claro, que embora em algumas circunstâncias seja necessário formalizar nomes e termos, não é isso que diz como um fetichista deva ser. Ele o é naturalmente e terá as mesmas inclinações de outros afins, mesmo sem conhecê-los, nem saber como agem, pensam e sentem. A história do Mateus não foi criada da minha cabeça para defender algo. Ela existiu de fato no tempo e espaço e isso prova por A mais B o que defendo.
Padrões estéticos são implantados em nossa mente e ditam nossos modelos ideais de beleza. E isso é criado pelo meio e não é natural. Um fetiche sim é algo natural, pois nasce com o indivíduo. Qual deveria ter voz mais alta dentro de você?

Ah sim não vamos esquecer! Tudo é válido para a felicidade e prazer individual, desde que isso não fira, difame nem agrida outras pessoas, nem obviamente lhe faça mal nem atente contra sua própria vida. 

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