sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vênus de Willenford X Feedee X Feederism


Pensei diversas vezes se faria esse texto, mas acabei preferindo falar publicamente do que ter que lidar com várias situações isoladas que recebo in box de fakes, e por e-mails.

Então vamos lá a quem interessar possa...

Entendo que algumas coisas sejam difíceis entender e separar. Mas quero pelo menos tentar deixar algumas coisas bem esclarecidas.

A Vênus de Willenford existe. Ela é real. É uma personagem? Sim. Mas não é inventada. Ela é parte do que eu sou. Porém hoje percebo que praticamente ela ganhou vida própria, se tornou uma fantasia, um mito, algo idealizado na mente de muitas pessoas. O nome dela circula em nosso meio de uma forma que eu jamais imaginei. E por ter a barreira da “realidade” tangível do visual, cada um tem uma interpretação dela, e a sente de uma forma diferente. Logo ela é criação da mente de cada um de vocês que a imaginam de várias formas. Entendo, eu pessoa, que a Vênus já não me pertence mais e saiu do meu domínio e universo particular. Isso é até compreensível e estou tendo que ir entendendo essas coisas na pele e aos poucos, pois como falei, nunca tive tais intenções então tudo isso é uma situação nova pra mim.

Mas psicologicamente isso é compreensível, já que ela é algo público. Hoje ela ganhou vida própria, mas entendam que ela é atualmente o que eu dei (uma parte de mim) e o que vocês todos dão pra construí-la através do imaginário que é exteriorizado pelos “becos” virtuais.

Então como será a Vênus, como será a Feefee, será mesmo feedee? Qual tamanho terá? Como será essa pessoa por trás da Vênus? Será mulher mesmo? Quem faz os textos? Quem afinal alimenta a Vênus? Ele é real? Existe um casal de fato?

 Entendo que é difícil para os que conversam comigo via chat facebook, separar a Vênus de outra coisa. E poucos conseguiram falar com a pessoa, e ficam apenas na Vênus, que é o que importa na verdade.

Mas tudo isso entendo fazer parte da imaginação dos que acessam e interagem com ela seja através do grupo, ou através dos textos. Os textos realmente tem vida, porque como alguém formada em Letras, aprendi que a palavra tem poder, a caneta tem poder a quem sabe fazer bom uso disso. Mas hoje sinto isso na pele. E muitas pessoas se veem nos textos e nas palavras dela, seja sentindo acolhimento, incentivo ou quando ela externa sua paixão pelo feeder, ou pelo ato de comer, ou pelo feederism, as pessoas se identificam.

Ela provoca emoções que saem do meu controle e é justamente aí que ela ganha vida própria. E passa a viver no imaginário de quem a lê. E alguns querem passar a barreira da Vênus para a pessoa. E isso, em nada, repito nada interessa realmente ao que a Vênus se propõe hoje. Ao que ela escolheu, embora não de forma consciente, atuar para o Feederism no Brasil. A sua proposta é para o Feederism e não para a pessoa que há por trás dela. Essa pessoa em nada interessa para o feederism. É mais uma simples feedee no meio de tantas outras. E portanto não tem o menor sentido pessoas quererem especular minha vida particular. Querer descobrir meu perfil pessoal, ou me mandar e-mails com mil e uma perguntas sobre a pessoa que eu sou, se sou eu quem escrevo de fato os textos, e se a Vênus é real. 

A Vênus é real. Ela publica diariamente num grupo de facebook e escreve matérias para um blog sobre feederism. A Vênus é o que interessa para os feedists e não a mulher por trás dela.

Sou cordial a todos que me mandam e-mails, mas não sou obrigada a falar de minha vida pessoal pra quem quer que seja, pelas causas já citadas. No e-mail feedismbrasil@gmail.com vocês apenas falarão com a Vênus e mais ninguém. Então mandem dúvidas, suas histórias no Feedism, desabafos, conversas, peçam conselhos ou seja lá o que quiserem, mas referente ao Feederism.

E por fim, não sou obrigada a falar, mas acho bom deixar público pra quem interessar também possa. 

Eu simplesmente ainda não entendi porque tanta especulação acerca do meu feeder. Nem eu, nem ele queremos notoriedade pública. Se quiséssemos isso, teríamos sido nós a fazer o programa "A Liga", já que fomos os primeiros a serem convidados, mas preferi indicar e deixar a cargo de outras pessoas. Não é publicidade o que queremos. E dentro disso cada um de nós tem um papel dentro do feedism que não passa pela notoriedade pública. Isso talvez somente caiba a Vênus e não a nós. Somos um casal normal de feedee e feeder e isso basta. Ele é um feeder somente. Não é um semi Deus que alimenta a Deusa. Mas parece que é assim que muitas pessoas veem. 

A Vênus é para o feederism o que eu não sou. Eu somente fui uma pessoa que teve uma ideia que muitos tiveram antes, que foi criar um espaço brasileiro para agregar brasileiros. Ninguém o fez, e só ficou no campo das ideias. E bem, fui lá, fiz e aconteceu. Só isso! Coloquei uma ideia em prática, mas porque me dediquei e por ter colocado meu amor ao Feederism na frente. E foi justamente esse amor, acredito eu, fez tudo acontecer. Porque transpassou as palavras, a tela do computador e tocou as pessoas. Apenas isso. Mas nós somos pessoas comuns, que prezamos nossa privacidade, pois repito, quem interessa de verdade para o Feedism não somos nós, mas a Vênus. Então gostam do Feederism? É a Vênus então que interessa a nos todos.

Eu quero o sonho dourado de que nosso estilo de vida seja pelo menos popularizado e respeitado aqui com a dignidade que ele merece. Quero que mais e mais pessoas se descubram feedists e busquem se aceitar e se entenderem dentro desse modo de vida. Quero criar vínculos, conhecer pessoas, ver gente feliz e talvez se casando, e quem sabe termos a garantia de certa liberdade de ser o que somos sem sentir culpa ou medo disso. Quero o crescimento do Feedism no Brasil, que ele possa ser visto com a profundidade e lindeza que ele tem. Como um agente libertador de tantas neuras, entraves, pressões e aprisionamento imposto a nós pelo meio, seja por nossa alimentação, seja por tamanhos de corpos que gostamos. E por querer todas essas coisas é que hoje vejo a Vênus não mais como um avatar de um blog, mas como um ser capaz de ajudar a propagar todas essas ideias, e de estar dentro das pessoas e ajuda-las a se libertar aos poucos, se entender, se auto-descobrir feedists e se respeitar por isso, e acima de tudo, se amar. Que ela possa tocar as pessoas. Que ela seja um símbolo que represente a liberdade que o Feederism pode levar; liberdade íntima, expansão intelectual que se desmistifique o Feedism e seja o colo que chama, afaga, reúne e agrega todos os que sentem o Feedism dentro de si.

A Vênus de Willendorf (estatueta) é a personificação da fartura e abundância feminina, do grande útero e do seio que alimenta a tribo. É a mulher bem sucedida, livre e farta em generosidade amável, e, seu corpo é a representação de ato de seguir sua natureza de ser mulher. Cujo corpo é moldado tal qual sua natureza pura e primitiva; farto, abundante e voluptuoso. E isso todas nós podemos ser. Qualquer uma de nós pode ser a Vênus de Willendorf.   

 E nisso tudo eu sou só uma simples contribuinte, como qualquer um de vocês que ajuda no blog ou no grupo. E por isso, quem sou ou quem é meu parceiro, não interessa, pois para o feederism não somos nada além de mais um casal de feedists. 

Ninguém está de lados opostos. Não somos opositores, somos afins que queremos um mesmo objetivo, o Feederism e é por ele que ela quer unir as pessoas e não dividi-las.

Bjos Feedists!

     P.S Só não vale querer saber se a tatuagem da Vênus é minha ou do meu Feeder... kkkkkkkkkk




terça-feira, 26 de agosto de 2014

Moda por padrões de beleza e comportamento feedist?

Li em algum lugar que não lembro agora, um questionamento se agora a moda era ser gordo demais.

Vamos falar sobre padrões de moda.

Já ouvi de alguns feedists que seria muito mais fácil nossa vida se os padrões de beleza fossem como na época onde se valoriza um corpo grande e obeso. Realmente, seria mais fácil.

Porém não um caminho que acho viável. Primeiro que acredito que não deveria trocar um pelo outro. O formato que nosso corpo deve tomar, não deveria ser algo passível de “moda” ou um padrão estipulado pelo meio, mas algo que cada um possa escolher pra si, sem que seja mentalmente direcionado pra um padrão considerado ideal e perfeito.

Não queremos mudar moda, padrões, mas justamente que as pessoas aceitem como cada um gosta de modelar seus corpos. Acho que o X da questão é esse. Mas o fato é, que ser gordo é ser massacrado e no mínimo criticado, pressionado e temos que lidar com olhares atravessados ao passarmos na rua. SSbbw praticamente são vistas como atração circense, fora do nosso mundo. Quando eu apenas queria ver um dia que todos os tamanhos fossem respeitados e vistos como algo natural e do prazer e gosto de cada um o querer seu corpo maior, assim como é visto quem entra pra academia pra aumentar a bunda e as coxas. Que não existisse moda pra corpos assim ou assado.

Mas a história da humanidade nos conta outra coisa. Sempre houve modelos de corpos considerados mais admirados e isso também é passível de mudanças em culturas diferentes. No Brasil, temos uma tendência a copiar o que vem de fora, e isso não foi muito diferente na época do império até porque éramos dominados por europeus. Mas mesmo com o passar do tempo, copiamos modelos inclusive em vestuário vindos da frança, e outros cantos europeus. Hoje ainda vemos essa tendência de que tudo que vem de fora, é melhor do que temos aqui, principalmente dos Estados Unidos. É obvio que os Estados Unidos está a frente de nós brasileiros em muitos aspectos. Não temos como comparar a qualidade cinematográfica com nenhuma outra parte do mundo, apenas exemplificando. O Feederism começou a ser exposto como algo concreto na internet lá, bem antes de chegar aqui. Mas o que devemos entender e que parece ser difícil pra alguns, é que o Feedism, não é uma moda. Não é uma tendência de estação de ano, que venha e vá. Ma sim, é um conjunto de comportamentos que direcionam os indivíduos a pensar e sentir-se de forma que os conduzem a um estilo de vida diferente.

O Feederism só passou a existir como algo concreto de forma externa, ou seja, como conteúdo passível de ser lido e estudado, quando a partir de pessoas, se começou a exterioriza-lo na internet em vídeos e sites de compartilhados. Esse fato não criou uma moda, apenas expôs algo natural que existe dentro de alguns indivíduos. Tanto é que podemos aflorar e passar a nos conduzir como feedists sem sequer nunca ter ouvido ou lido sobre ele como foi meu caso e de N pessoas mais. Qualquer pessoa pode simplesmente despertar o seu eu feedist como vimos em muitas de nossas histórias aqui no blog, sem sequer ter a menor ideia da existência de que outras pessoas sentem e desejam como ele. Esse fenômeno por si só, ratificava que o feedism é algo que está dentro de cada um, e não modelos que pegamos através de conversas e leituras e decidimos querer ser. Já nascemos com ele dentro de nós. O que acontece é que um dia, ele irá sair do estado latente e crescer e manifestar-se conscientemente em cada um.  Então essa ideia que com a propagação de textos e do próprio Feederism no Brasil, e portanto achar que ele é uma nova moda, ou que algumas pessoas estão querendo copiar isso dos Estados Unidos é completamente infundada. Até porque onde houver ser humano, pode haver um feedist em potencial. É por isso que ele existe em pequenos grupos espalhados pelo mundo todo. Já falei com pessoas da Turquia, Austrália, Israel, Rússia, Grécia, Nova Zelândia, China, e praticamente todos os países da América latina.
 
Então em suma não estamos aderindo moda alguma. O Feederism não é moda que queremos copiar e trazer dos Estados Unidos. Ele é o país simplesmente que foi o primeiro a criar veículos de interação e análise sobre o assunto, e, portanto, aqui no Brasil até então, ninguém tinha se ocupado disso, já que os Feedists brasileiros se acomodaram durante anos em sites de relacionamento americanos e fóruns de sites igualmente de língua inglesa e outros estrangeiros. Nosso blog foi o primeiro conteúdo brasileiro com o intento de agregar os feedists e passar conhecimentos embasados e não “curiosos” sobre o tema. Não por aderir à moda americana, mas por ser Feedist e querer um canal nosso, brasileiro que possamos nos conhecer e trocar ideias dentro de nossa realidade. Hoje ele está tomando outra proporção. Dele saiu a página e o grupo no facebook, prioneiros sobre o  feederism no Brasil. Dele saiu a matéria da Liga que está ajudando a popularizar e alcançar mais pessoas a saber da existência do Feedism. E muitas passaram a entrar no blog e no grupo justamente porque se identificaram, viram que pode haver algum Q feedist em si.

E com relação a moda agora por padrões obesos, já falei que não queremos implantar moda, ou mudar padrão algum. Apenas alguns feedists tem preferencias por corpos grandes. Mas o que quero deixar claro aos iniciantes feedists e que ainda estão descobrindo e entendendo o que é de fato o Feederism. PREFERIR OU MESMO QUERER APENAS UM TIPO DE CORPO GRANDE E OBESO, GOSTAR DE BBWS NÃO FAZ DE NINGUÉM UM FEEDIST, OU UM FEEDER. Então esse lance puro e simples de ser adepto ao “club das gordinhas”, não irá caracteriza-lo como um feeder e consequentemente como Feedist.

Outra coisa que acho importante salientar que as modelos Plus Size, as quais, tenho maior respeito, pois elas ajudam a quebrar padrões rígidos de beleza magra, e mostrar a beleza também de uma mulher mais corpulenta. Mas isso não faz delas FEEDEES, ou FEEDISTS. São de universos completamente diferentes. Portanto não vamos confundir as coisas. Então vem a outra questão: ser gordinha, fofinha, gorda, ou gordona ou mesmo gulosa, NÃO FAZ DE MINGUÉM FEEDEE E PORTANTO FEEDIST.  E uma noticia triste aos feeders novatos. Nem todas as belas e irresistíveis SSBBWS de sites já conhecidos, sequer são feefees, ok? Mas mulheres realmente muito gordas que viram ali um meio de vida e obviamente levantar sua estima sendo vistas como uma linda modelo, desejada e admirada pelo mundo. Quem não gostaria disso, né? Mas não olhem pra elas achando que todas ali são feedees. Ledo engano!

E por fim gostaria de deixar um conselho aos novatos e iniciantes nesse mundo fascinante, mas que tem sua dose de complexidade, como tudo que envolve o ser humano e seus comportamentos. Procurem conhecer de fato sobre o Feederism, sobre seus personagens, sobre as relações que se estabelecem entre nós que são muito singulares do mundo dito “convencional”. E ainda procurem entender como a questão sexualidade e libido é sentida dentro desse estilo de vida. Antes de se lançar em campanhas desenfreadas em achar uma feedee, um mutual ou foodee pra realizar suas fantasias e sonhos. Entendam primeiro onde estão pisando, que chão é esse e de que ele é feito. Não se coloquem como arrogantes que leram meia dúzia de sites americanos e falaram no Fantasy feeder com meia dúzia de Feedees, e acham que sabem o suficiente. Quem sabe, se realmente houve um real interesse em entender o Feedism com mais profundidade, podem se descobrir apenas como FA e não como feeder. Porque uma coisa é uma fantasia sexual e outra é ter dentro de si de forma nata, todo um “ser” Feeder/Feedee/Foodee/Feedist.


Fica a dica da Vênus pra hoje!  







quarta-feira, 6 de agosto de 2014

BHM - Minha história Feedist


Boa noite doces Feedists!


Voltamos a trazer mais uma história de vida dentro do Feedism. Dessa vez do Vitor, um leitor de nosso blog que quis compartilhar sua história conosco. Vamos lá...

"Bem, como nesse blog eu não vejo muito posts sobre BHM/SSBHM (Big Handsome Man/ Super Sized Big Handsome Man); Decidi me manifestar.

Vou começar falando que sou gordo desde minha infância e nunca entendi o problema com pessoas acima do peso que a sociedade impõe. Isso só passou a me incomodar na adolescência, quando minha família colocava pressão sobre mim para emagrecer, mesmo eu não querendo. Não entendia o porquê mas sabia que não queria ser como outro garoto magrelo, porém se não fosse o “eu nunca iria arranjar namorada” , e aquelas falas clichês que toda família tem. Até tentei seguir a dieta que minha família me passava, por uns três dias e sempre voltava a comer como eu gostava e me sentia bem. Piadinhas e comentários desnecessários me fizeram pensar que comendo apenas uma refeição por dia ajudaria de alguma forma. Como eu estava errado. Perdi o controle quando notei discussões familiares e tive problemas na escola, eu comia mais do que deveria e amava isso.
O tempo passando, e eu estando mais velho, a pressão da minha família diminuiu. Estava de bem com a vida, e nem um pouco preocupado com meu peso.
Então um dia mexendo na internet, indo em vários sites, blogs,  vendo vídeos e afins, encontrei uma boa quantidade de conteúdo relacionado ao  feederismo. Na época eu não tinha noção de aquilo era um fetiche, eu queria me sentir como as pessoas nas fotos e vídeos, e fui me aprofundando mais, até descobrir o que era, até me identificar com aquilo e adorar tudo sobre feederismo. Nesse período, eu conheci uma garota,  e nós nos falávamos muito, embora ela não tivesse nenhum envolvimento com feederismo,  mas se tornou minha melhor amiga e logo namorada .
Eu sempre tive minhas fantasias de alimentá-la e a ver engordar com o tempo. Sentia-me inseguro para contar sobre isso pra ela, mas eu tive a coragem e o fiz e foi bem mais tranquilo do que eu esperava. Mas ela não gostou da ideia de engordar, por que gostava do seu corpo e se sentia bem magra.
Nada mudou entre a gente, até eu perceber que sou um feedee, e ela vir falar que gostava da ideia de cozinhar e dar comida pra mim. Me animei muito com isso e fui comendo com  o encorajamento dela,  tentei manter o peso mas acabei engordando e chegando ao limite que nós combinamos. Tivemos ótimas noites praticando feederismo, com direito a roupas apertadas e carinhos na barriga, comida até eu me estufar, mas não estou vivendo o sonho de BHM/FFA (Female fat admirer) Pois existe o velho problema da saúde e somos cuidadosos com isso. Porém ela fez com que eu me amasse muito como eu sou e ela também me ama assim,(sente um tesão enorme ao me ver apertando e brincando com minha barriga), aceita e compreende o feederismo da minha parte e eu não poderia estar mais feliz.   
E mais uma coisa, quando descobri o blog e li praticamente todas as postagens eu fiquei impressionado. Pensei  que finalmente alguém tinha  coragem pra dar força aos feedist do Brasil. Parabéns pelo blog, acredito que ele está ajudando muitas pessoas.''              

Obrigada Vitor, por compartilhar uma parte importante de sua vida conosco. Fico feliz também por ser um material bem diferente do conteúdo do blog, pois geralmente, como bem observou, nos focamos muito no lado feminino. Até porque a produtora dos textos é uma feedee. E foi muito legal ver tudo isso pelo lado masculino feedee. Obrigada!

Agora, uma coisa que queria comentar é que sua namorada se sente talvez, pelo menos senti isso no seu texto, fora do contexto do Feederism e que ela entenda ser algo apenas seu. Mas ela é uma feeder e isso fica bem explícito na sua história. Ela pode não se ver como uma, nem entender que é. Mas ela desempenha pelo menos muito bem o “personagem”. rsrs


Bjo da Vênus!


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Bate Papo com Amora

Boa noite Feedits! 

Voltando a ideia sugerida pelo nosso amigo BarrigudoBoy sobre entrevistas, pra quem acompanha o grupo do face, sabe quem é a Amora. O blog foi bater um papinho com essa gaúcha de Canoas, de vinte e dois anos de idade. Segue abaixo.


1 - Como foi seu primeiro contato com o Feedism?

Amora - Meu primeiro contato com o Feedism foi aos 15 anos. Comecei a me envolver com um rapaz que estudava na mesma escola que eu, ficamos juntos por algum tempo, mas devido a questões familiares nos separamos. Acabei ficando mal por isso e descontando minha dor na comida... Com o tempo fui percebendo que comer me fazia bem e me dava um prazer que coisas a minha volta não davam.

2 - Em que momento você se viu parte desse mundo?

Amora- "A boca é a porta de entrada dos alimentos e a primeira parte do processo digestivo." - InfoEscola sobre o inicio do processo digestório.

Bem, muitos dizem que a mágica começa na boca. No meu caso ela começa no nariz, passa pelos olhos e depois sim pela boca.

"Mas como assim pelo nariz, depois olhos e depois a boca?"

 Simples! O aroma me atrai, a aparência me encanta e o sabor me conquista. E foi assim desde que comecei a notar que comer me dava um prazer extraordinário.

Sempre era repreendida ao passar dos limites, com isso passei a comer escondido e comia até não aguentar mais. Certa vez vi algo na internet que falava sobre pessoas que alimentavam outras e sentiam prazer nisso; resolvi procurar para saber o que era... Para minha infelicidade a maior parte das coisas que encontrei era em inglês, até tentei traduzir alguns artigos, mas na metade do primeiro acabei desistindo, e os que estavam em português abominavam isso... Diziam ser uma prática bizarra e muito egoísta. A partir disso, vocês podem imaginar como uma adolescente de 15/16 anos se julgou egoísta graças a sites que não sabiam o que falavam. E o  tempo passou e eu fui gostando de comer dada vez mais, até que uns dias atrás um amigo meu Juscelino( SOU MUITO GRATA A TI!) me apresentou o Blog. NOSSA, me senti tão feliz por poder resolver aquelas dúvidas que há muito me perseguiram.

3 - Como foi processar na sua cabeça como alguém que pertencia ao Feedism? Passaram emoções do tipo: medo, insegurança, curiosidade, negação?

Amora - Creio que por motivos de só ter tido conhecimento do que realmente é Feedism e tido a certeza de que pertenço a ele a alguns dias atrás, ainda estou naquele momento de êxtase e curiosidade de quem tem tanto a aprender sobre uma prática tão linda...rs

4 - Qual o “personagem” feedist que você se vê e acha que é você?

Amora - Bem! Ainda não sei ao certo em qual personagem me encaixo, apenas sei que gosto de ser cuidada, de me sentir amada, acolhida e, apesar de não parecer, sou do tipo de mulher que gosta muito de romantismo. Não me importo em ganhar ou não peso! Gosto MUITO de comer mas não gosto de estufar pois sempre que fico estufada levo muito tempo para poder voltar a comer.

5 - O que te move e desperta seus sentidos dentro das práticas e qual a que mais gosta e se sente melhor em realizar?

Amora - O Comer é o que mais desperta meus sentidos, poder saborear um(ou vários) alimentos para mim é algo fenomenal!

6 - O que gosta e te atrai mais dentro desse universo?

Amora- Certa vez ao ir à casa de uma ex-colega minha, eu devia ter uns 14/15 anos na época, resolvemos assistir filme e comer calda de chocolate; não gosto muito de doces, mas como não tinha pipoca fizemos a calda. Durante o preparo acabei mexendo na geladeira e encontrando uma bandeja de morangos. Por gostar muito da fruta perguntei a ela se poderíamos comer os morangos com a calda, para minha felicidade ela disse sim. Sentamos frente à televisão e começamos a assistir o filme e comer os morangos com calda... CARAMBA! Quando dei a primeira mordida... Nossa... Senti algo tão intenso, chego a ficar arrepiada só de lembrar!

Logo após o final dos morangos e do chocolate fui ao banheiro, senti algo estranho ao andar, mas não dei muita importância Mas quando olhei minha calcinha não acreditei no que havia acontecido. SIM, eu havia ficado excitada enquanto comia os morangos com chocolate!

A ideia de ter alguém que me alimentando, até quem sabe me dando colo e morangos com calda de chocolate na boca, me atrai e me excita bastante.

7 - Você tem algum medo ou insegurança de fazer parte do mundo Feedist?

Amora - Não, muito pelo contrário me sinto feliz por fazer parte desse mundo! Sinto-me bastante feliz e um pouco mais completa por saber que não sou a única a ter prazer com a alimentação.

8 - O que você espera desse seu lado feedist para sua vida?

Amora - Não sou do tipo de pessoa que traça planos para todas as áreas da minha vida, apenas espero aprender cada dia mais sobre quem sou como Feeder.

9 - Se tivesse que escolher não ser feedists, o que escolheria?

Amora- Essa é uma excelente pergunta pois estou passando por isso! Estou na fila de espera para fazer a Cirurgia Bariátrica, vulgo Redução de Estômago, e a cada dia que passa, tenho menos vontade de "entrar para a faca" por saber que a coisa que mais me dá prazer na vida, que é comer, é o que menos poderei fazer...

Obrigada Amora pela paciência e boa vontade em contribuir com o blog, respondendo nossas questões.

 Quem quiser pode fazer mais perguntas nos comentários e a Amora fica a vontade de responde-las ou não!


Bjos da Vênus!


Explanando sobre saúde e responsabilidade

Desmistificando Bloco 3

Ora ora, até que enfim, um comentário negativo mas de teor extremamente positivo. Como é isso? A pessoa toca um ponto crucial e motivos de muitas reflexões por parte dos feedists. E vale a pena dar maior atenção a isso.

 Segue abaixo o comentário:

“FETICHE COISA NENHUMA , IRRESPONSABILIDADE ISSO SIM, LOGO LOGO ELA TERA UM INFARTE OU UMA DIABETES AI QUE QUERO VER QUEM VAI PAGAR A CONTA DESSE FETICHE”

 Clap, clap, clap!

Ele focou em algo realmente importante. Mas o mal dos “antifeedism” é achar que somos tapados, asnos ignorantes e que não entendemos de nutrição, e dos riscos de altos padrões de obesidade. Sim, meu querido, sabemos e podemos saber até muito mais do que você. E isso a quem tem responsabilidade e amor por si e pelo parceiro,  não é jamais negligenciado e ignorado por um “tudo pelo prazer”, como se imagina. Vivemos nosso estilo de vida, mas sem perder o rumo e foco de nossos limites e até onde podemos ir, que é variável conforme cada corpo responde ao ganho de peso(pra quem é fetichista feedist gainer, que nem todos o são). E quem não tem isso como diretriz, se encaixa numa relação nebulosa onde o amor verdadeiro é ausente, dando lugar a obsessão, egoísmo e falta de cuidado com a própria vida. E não digo que isso não exista. Quem me conhece sabe que sou franca e justa; jamais vou ocultar algo pra promover outro.

Nós feedees (gainers); engordamos por prazer. Comemos guloseimas engordativas pro nosso mais puro e íntimo tesão. Mas procuramos balancear a dieta e não nos entupimos somente com isso. Sabemos que precisamos estar atentas aos sinais do corpo, e não somos cães no canil onde o dono nos leva periodicamente ao vet pra ver se está tudo ok. Essa consciência é nossa, da mesma forma que é de quem tem tendências genéticas a desenvolver diabetes e colesterol, como meu filho. Essas pessoas precisam estar sempre verificando taxas, controlando a alimentação e são prisioneiras de um estilo de vida limitado com relação à alimentação e não precisam ser gordos pra isso. Meu filho é magro e tem colesterol, não pela alimentação, mas por questões genéticas por  parte do pai. Um amigo dele, uma criança super magra, tem diabetes. Minha ex cunhada, uma mulher totalmente voltada pra academias, vegetariana, desenvolveu hipertensão com 29 anos.

Então vamos parar com essa burrice de dizer que isso é doença de gordo. Sim a obesidade pode acarretar tudo isso e muito mais. Sabemos perfeitamente disso e não vamos aqui querer negar o inegável. E por isso mesmo devemos estar cientes da necessidade constante de estar acompanhando a saúde, como muitas outras pessoas que nem gordos são, e tem alimentação regrada, muito menos é um feedists. Estar atendo a saúde é dever de todos e não só pra quem cai de cara na comida e é obeso. Pois um fumante por exemplo, sabe que está diminuindo preciosos anos de sua vida com seu vício. E quem vai pagar a conta de seu câncer, impotência sexual, úlcera gástrica e enfisema pulmonar?

Quem paga a conta dos “tudo por muitas biritas nos fins de semana” e sai por ali de carro, completamente alcoolizado, quando eles atropelam pessoas, matam,  ou causam colisões de trânsito?

Então responsabilidade com nossa própria vida e a vida alheia é de dever todos nós, meu caro! Não é uma questão de querer justificar um pelo outro. Ambos são atos irresponsáveis. Aquele que só pensa em engordar cada vez mais sem se preocupar com sua qualidade de vida e saúde, como os obcecados por métodos arriscados para moldar artificialmente seus corpos. 

Mas falemos de contas a pagar; afinal foi a pergunta do interlocutor. Quem paga a conta dos feedists gordos quando estes têm problemas de saúde?

Bom, deve ser a mesma empresa que paga o tratamento caríssimo em clínicas psiquiatras pra anoréxicos.  

Deve ser a mesma empresa que paga a conta das deformidades de um silicone mal colocado pela ilusão de que com mais bunda e peito agradará mais o sexo oposto. Alias bela hipocrisia criticar quem engorda pelo parceiro pra ficar mais bonita pra ele e estimular mais o seu tesão, em detrimento a quem entra em cirurgia para uma lipo e plástica pra se esticar e ficar mais linda também para o sexo oposto, por pura vaidade e pra matar de inveja as amigas, diga-se de passagem. Ah mas esqueci. Fazer isso não tem problema e ninguém fala dos riscos, porque conduz a padrões de beleza adotados pelo meio, então é desejado, é aceito. O que não é, é gostar de ser gorda.

 E olhe que nem é o caso dos feedists de um modo geral. Nós “feederistas” que engordamos, o fazemos por nós, e pelo fato de que nos tornamos apaixonados pelo corpo, cheio de dobrinhas, molinho e fofucho. Claro que a paixão do parceiro nos estimula, tão tal quem encheu a bunda antes magra e seca de silicone e se tornou mais gostosa ainda aos olhos do seu parceiro. Tudo é aumentado, o desejo, o tesão, a gana pelo corpo do outro.  E isso estimula e esquenta qualquer casal; o ardente desejo do outro e vice-versa. Então vamos parar de hipocrisia. As mulheres mais vaidosas magras e sem peito, sonham em turbinar seus corpos pra quem? Nem vou responder.  Só que essa busca pelo corpo perfeito e moldado, já causou muitos dessabores e desastres. Feitos por profissionais mal qualificados por serem mais baratos. Sem contar na colocação de silicone de carro, né. Cirurgias para se tirar carne de uma parte do corpo e colocar em outro pra encher mais. E quem paga a conta quando há rejeição e dá errado?

A mesma empresa que paga a conta dos marombados, obcecados por academia, que tomam bombas para acelerar o processo de ganho de massa muscular. E ferram sua saúde com isso, trazendo graves consequências.  Eu já fui rato de academia, e sei perfeitamente do que falo.

A verdade meus caros, é que todos nós temos um preço a pagar quando temos algum tipo de desejo irresistível, de ter ou ser algo esteticamente falando por vaidade, tesão, ou fantasia sexual. Seja uma tara, seja pra ficar mais bonita pra atrair o sexo oposto, ou para “competir e estar a altura de outras de seu círculo. Ou por vários fatores juntos. Ou por nós mesmo (opção mesmo comum no meio não feedist) Somos cobrados, hipnotizados, e convencidos de que precisamos ter certo tipo de corpo, ou sarado, ou musculoso, ou magro e vamos em frente pra cumprir as exigências. Estar a altura das belas mulheres que circulam a noite,  e são desejadas e cantadas pelos mais bonitos caras e melhores partidos. Ou deixar de ser o gordinho que todos os amigos zoam e não pega quase ninguém, pra ser o gostosão de corpo definido e músculos. Ou vocês acham que eu sempre fui a gorda rejeitada e que não sei os meandros da noite baladeira das belas gatas e gatos lindos com seus carrões e o clima competitivo, vaidoso e egocêntrico que há nisso aí?

Nós nem somos muito parecidos com esse universo. Engordamos porque nos dá prazer e é algo delicioso. Caímos com tudo na comida sem culpa e medo, livremente pelas mesmas causas. Temos óbvio, vaidade e gostamos de ser elogiadas, e admiradas, pois o nosso mundo é de grandes tamanhos. É diferente do seu. Uma mulher de 160 quilos pode ser vista como um espetáculo de mulher, enquanto pro resto, não vai passar de uma mulher gigante e ridícula que não se enxerga e não faz nada pra emagrecer. Claro que não vamos tapar o sol com uma peneira e negar que há mulheres que engordam pra ficar mais bonita e desejável àqueles que querem grandes tamanhos. As mulheres em geral tem perfil competitivo entre si. E isso independe de que universo nós estejamos inseridas. Mulher tem dessas coisas mesmo. E não nego que muitas podem engordar sendo estimulada pela vaidade e querer ser “a mais” dentro de seu círculo, como aquela que todos os dias vai à academia, foca todos os seus esforços em empinar a bunda, aumentar os seios, engrossar as coxas, esticar a barriga e essa busca por um padrão de beleza vira uma obsessão. Tanto um quanto o outro caso, é uma desarmonia, um desequilíbrio que muitas vezes está sendo levada por um caminho que outros fatores a conduzem, menos seu querer consciente e sem influencias de emoções e anseios negativos. Então penso que olhemos pra dentro de nós e tentemos enxergar o que nos move pra isso ou aquilo. Se o que nos move é a nossa alegria íntima e prazer, vamos lá! Se formos movidos por isso, jamais iremos negligenciar nossa saúde, porque somente quem faz isso, são pessoas em desequilíbrios psicológicos que não ligam pra sua saúde, e seu bem estar. Colocou algo na frente do que é mais importante; sua vida. E se tornou obcecada pra atingir algo pra si. Isso não é bom pra ninguém e acredito que quando se está nesse nível, seja que situação for, a pessoa precisa de ajuda. Há valores invertidos aí, por alguma influencia e isso precisa ser analisado e cuidado.  

Em suma, pessoas enfartam todos os dias... e pessoas que tem o máximo de cuidado com sua alimentação. Há crianças e adolescentes com diabetes e colesterol, pressão alta. Isso não é exclusividade dos gordinhos.

A consciência de quem está em seu momento de engorda, deve ser a mesma de quem vai entrar na faca pela vaidade de esticar as pelancas. Vale a pena se submeter a uma cirurgia pra isso? Vale a pena entrar num estado descontrolado de altos pesos, 190, 200, 250 quilos? Tanto quem vai entrar na faca, corre risco de vida, como quem quer ir a altos níveis também.

A realidade é que hoje como feedee e algumas adversidades passo, entendo que o ganho de peso pode ser algo controlado. Por que?

Porque o fetiche é pra vida toda. Muitas bbws que vemos são pessoas jovens que desde criança foram bem gordas e entraram na adolescência já maior ainda. Até aí o corpo jovem não sente tanto. Principalmente porque ele é adaptado desde sempre a carregar bastante peso. Mas com o passar dos anos, o corpo, as células, nossa estrutura óssea envelhece, perde cartilagem e líquidos que ajudam nas articulações. Inevitavelmente é fato, vamos sobrecarregar nossa estrutura óssea. Joelhos, quadril, pés, pernas, não foram feitos para carregar tanto excesso de peso assim por tantos anos, pois eles se desgastam naturalmente e envelhecem junto conosco. E aí podemos desenvolver uma série de complicações ortopédicas. E isso é inevitável. Já na parte cardíaca, quem é sedentário e leva a vida e a engorda assim, tem que saber que está enfraquecendo seu coração, o sobrecarregando. Quem come muita e em grande quantidade frituras, açucares e besteiras industrializadas todos os dias e de forma desmedida, está contribuindo pra ganhar gorduras, excesso de sódio e gorduras ruins pro nosso organismo. E futuramente os órgãos responsável, pelo metabolismo e transformação da gordura com fígado, vesícula, pâncreas, irão ficar sobrecarregado. Gordura visceral se aloja nos órgãos, e podem entupir veias.  Isso quando se tem vinte anos, sem tendências genéticas, beleza. Agora espere passar dos quarenta. Nosso corpo vai se desgastando, é o nosso ciclo normal como matéria que somos, é feito um sistema.

É diferente de uma mulher que foi magra, engordou um pouco, mas não tem estrutura física de alguém muito obeso, como os que sempre foram muito grandes. O ganho será mais complicado. Como é o caso de muitas feedees. Tenho uma tendência genética a engordar, mas passei a maior parte da minha vida sendo magra, oscilando entre um corpo magro, para um mais gostoso (dentro dos padrões do meio). Apenas comecei a engordar mais de uma década aproximadamente pra cá. Então tenho consciência que se for meu desejo, ter uns 200 quilos, eu pagarei um preço bem caro por isso.  Poderia ir? O mundo é feito de escolhas, mas talvez minha saúde não me deixe ir tão longe com meu lado gainer. Acham que vou ligar o “dane-se” e ir em frente? Claro que não. Amo minha vida, meu fetiche e estilo de vida e por eles sou capaz de me disciplinar pra viver mais e curtir o melhor da vida que é viver com o que nos dá prazer, alegria e ânimo a nossa alma.

Porém o segredo é ficar atenta a saúde, e retroceder no menor sinal de risco. Atividade física e erradicar o sedentarismo são fundamentais, pois isso fortalece o coração, dá animo, disposição, fôlego; uma vez que respiramos melhor, e fortalece nossos ossos e articulações. Então, quer curtir bem e legal o fetiche, crie disciplina de uma alimentação balanceada e atividade física, pois ela vai controlar as gorduras que se alojam nos órgãos, a visceral. E assim podemos viver curtindo fetiche com melhor qualidade de vida. E por bastante tempo. Não temos pressa pra engordar, e vamos curtindo a relação aos outros. Pra quem curte processo de altas e rápidas engordas, podem curtir isso dentro de um espaço de tempo e depois dá uma parada, voltar de forma leve e curtir devagar. Até porque vamos lembrar: O CERNE DO NOSSO FETICHE ESTÁ ASSOCIADO A ALIMENTAÇÃO E NOSSA RELAÇÃO VARIADA COM ELA E NÃO POR OBESIDADE (e isso já foi esclarecido na matéria “Fetiche por Obesidade”.


Acredito que pessoas veem matérias como a que A liga passou e acham que o fetiche é fazer a mulher engordar até explodir ou não passar mais pela porta. Sabe de nada inocente!!! 

Bjos da Vênus!

Ser gordo não quer dizer que temos que ser limitados e doentes. Equilibro e sabedoria! Palavras de ordem! 

domingo, 3 de agosto de 2014

Retificando A Liga

Boa noite!

Quero deixar claro que gostei muito da matéria como já falado no nosso grupo do Facebook. Acho que passou realmente algo muito diferenciado de todo conteúdo televisivo que houve sobre o feedism. E além de tudo, foi o primeiro programa brasileiro a mostrar o tema de forma responsável e comprometida com devido respeito aos praticantes.

E principalmente me sinto meio responsável pela matéria por questões já citadas. Depois que o conteúdo foi ao ar, conversei com o Piva (co produtor do programa), que fez tudo isso ser possível, com as indicações do blog.

E quero também deixar registrado aqui,  claro e explícito meu respeito pelo seu profissionalismo. Desde o começo de nossos contatos, ele se mostrou interessado em querer passar algo que pudesse contribuir para a aceitação do público leigo em geral. Que uma das propostas do programa era justamente esta. Mostrar de forma humanizada grupos marginalizados (que vivem a margem dos conceitos aceitos pela sociedade), quem sabe, contribuindo para desmistificar e promover a compreensão e aceitação das pessoas. Achei válida a ideia e muito interessante. Acho que propostas como essas são sempre bem vindas, desde que não use os grupos “marginalizados” para a exploração das imagens de seus integrantes para ganhos egoístas e anti ético. O que não foi o caso. Publicamente quero agradecer a ele, pelo empenho e comprometimento em fazer um bom trabalho que agradasse o grupo feedists. Mas o trabalho não é feito somente por ele e existem coisas que fogem do seu controle.

Porém no geral, achei a matéria bem feita e que agradou o público feedists. E o melhor de tudo é ter alcançado aqueles que tem o fetiche, mas não sabiam. Como várias pessoas procuraram o grupo e o blog depois do programa. Isso é o pagamento do ano!

Entendo também que é um assunto complexo para se falar ou definir aos leigos em poucos minutos. Principalmente por ser um programa de televisão e preze óbvio, o visual.   

Mas apenas me incomodou meio que muito o fato de no começo da matéria definir o fetiche como “fetiche por obesidade”.

Então desmistificando...
Bloco 2

Primeiro que antes de ser um simples fetiche, o feederism é um estilo de vida que traz um fetiche implícito neste estilo.

O fetiche não é por obesidade e sim centrado todo ele na alimentação e suas variantes.

Cada personagem, praticante tem o cerne de seu “feitiço”, como gosto de chamar, de forma diferente. A feedee tem o seu, o Feeder o dele, o Foodee o dele. E o Mutual também.  Formas diferentes de viver e sentir esse estilo de vida e esse estímulo a nossa libido.

Uma pessoa que tem fetiche por pessoas obesas pode não ser um feedists. A obesidade não define, nós, feedists. É apenas um fator a somar dentro de um padrão de comportamento e preferencias. Que somado a outras questões, aí sim, pode nascer e existir um feedists aí.

Tenho um amigo que apenas e exclusivamente sente tesão e desejo por pessoas bem acima do peso. Ele só se relaciona com bbws. Mas ele não é um feedists. Então, vamos tirar da cabeça essa informação mal colocada que o Feederism é um fetiche por obesidade. Não é!

Quer conhecer mais? Interessou-se pelo nosso mundo? Leia o blog!

“A verdade o libertará da ignorância por desconhecer e ignorar”

Bjos  achocolatados sabor diamante negro da Vênus!!



Respondendo e desmistificando - Bloco 1


Não sou de entrar em fóruns “antifeedism” pra bater boca nem tentar explicar nada, pois é perda de tempo e desgaste desnecessário. Aquele que já tomou algo como verdade, não haverá argumentos que o faça mudar de ideia, ou abrir sua mente. Ele se fechou, e somente ele mesmo poderá abrir-se para algo diferente. Então respeito à idiotice e ignorância alheia.

Mas gostaria de responder ou nem responder, mas explanar alguns tópicos que ficaram como comentários na página de A Liga, no facebook e  canal Uol, que passou uma matéria sobre o feederismo (termo adotado pelo programa e que muitas pessoas também adotam), como já postamos aqui. Não respondo com o intuito de rebater, mas desmistificar oq ue foi dito aos leigos e curiosos que não entendem e querem entender sobre o Feedism, também a quem interessar possa.

 Vou dividir em blocos e este é o primeiro.

Bloco 1

Na página podemos ver um foco muito grande para a obesidade e o contrassenso entre a mulher ser gorda e o cara ser sarado. Isso foi colocado como egoísmo, falta de amor por parte dele, que deveria também engordar se gosta de engordar a mulher.  Tipo assim “ eu te ferro, mas pra você não se ferrar sozinha, serei solidário e me ferrarei também engordando junto.

Vamos lá. Primeiro é preciso se entende o que é um fetiche, coisa que a massa burra, não sabe. Não sabe diferenciar fantasia, fetiche e putaria. E aí entra a questão do conservadorismo hipócrita. E sabe lá Deus o que esse povinho moralista de boca, faz entre quatro paredes com a desculpa: “entre quatro paredes e entre o casal vale tudo”. Hummmm sei.

Por que é tão complicado para as pessoas entenderem que uma mulher, que uma pessoa simplesmente goste, queira e ame engordar e ser gorda? Se pegarmos um machado, abrir a cabeça dessas pessoas, mesmo assim isso não vai entrar.  Por isso as críticas. Acham que ela faz isso por amor ao monstro egoísta. Mas não é. Como não conhecem acha que ela passou a engordar porque ele pediu. Pelo contrario. Embora eu não a conheça, mas acredito que ela, assim como 90% das feedees já eram gordinhas, com as mesmas tendências a gostar de engordar sem o feeder. Então ela não engorda pra agradar, nem por amor. Engorda pro seu prazer. Porque gostamos, sentimos tesão e prazer em ser gordo e grande, e não aderimos, desculpem, os modelos ditados, como bois no rebanho. Sentimos prazer em tocar nosso corpo e senti-lo fofo, macio. Como nos libertamos dos moldes ditados do que DEVE SER BELO, somos livres pra dar vazão a um prazer inenarrável que é comer de tudo que nos dê prazer e na quantidade que quisermos. Sem culpa, ou ter que enfiar o dedo na garganta depois pra vomitar porque comeu demais e não pode engordar, pois gordo não é bem aceito nem visto. 

Pergunta: Por quem?

E apenas pra constar. Esse casal não é o único. Eles fazem parte de um estilo de vida chamado de Feedism ou feederism, como queiram. E há centenas de pessoas com o mesmo desejo e tendências comportamentais que está relaciona a sua expressão sexual e sua libido PELO MUNDO INTEIRO. Procurem ler o que é algo pra ter embasamento e argumentos, antes de disparar a metralhadora com fezes aos quatro ventos. Então não há apenas o feeder (alimentador) nem a feedee (a alimentada), há outros personagens como o mutual, o foodee e outros que são apaixonados por bbws e se colocam como estimuladores e incentivadores dos gainers (pessoas que tem prazer e desejo erótico em engordar). E aos que tanto se incomodam com quem é gordo, nem todos os fetichistas são gordos. Mutual, Foodee são em geral magros e não tem necessidade de engordar a si e nem a outro.  E se quiserem saber qual o barato deles dentro do nosso estilo de vida e fetiche, há a ferramenta de “busca” em nosso blog. Use-a, assim como sua capacidade de melhorar e ser mais inteligente e usar seu cérebro atrofiado com moldes que o meio moldou desde que nasceu.

Para resumir – o feeder sente desejo por mulheres grandes, bbws. Gosta de servi-las e sente prazer erótico vendo-as comendo. A feedee ama comer em grandes quantidades, e é livre pra isso porque se libertou dos modelos estéticos atuais. Come sem culpa e engordar é uma consequência pelo prazer de dar vazão a sua gula. A feedee tem prazer erótico em comer, e o sabor dos alimentos estimula sua libido e excitação. Isso é algo dela e não implantado pelo feeder. Logo ela não é a iludida, coitadinha e babaca que come pelo feeder, engorda por ele. Ela somente faz isso, por ser o seu maior prazer íntimo. Entendeu? Precisa de gráficos?

Li o seguinte: Quero ver quando ele der um pé na bunda dela, o que ela vai fazer. Como se submete a isso por um homem”. 

É o prazer dela e não o dele. Ele apenas a satisfaz, pois satisfaze-la é o seu fetiche, o seu prazer. Logo ela não é vítima dele, nem manipulada por ele. Com o tópico acima já ficou claro. E se a relação acabar, o que ela fará? Nada. Vai continuar linda, gostosa e gorda, porque é o que ela é; linda sendo gorda. Não se esqueçam que nossos moldes de beleza não são os mesmos padrões da maioria. E provavelmente irá arrumar outro feeder. Nossas relações são como todas as outras. Acaba, sofremos e logo nos relacionamos com outra pessoa. A vida é assim e a nossa não é diferente. Então não há submissão. Há duas pessoas cujos prazeres e desejam se completam. Ele ama vê-la comer, seu corpo grande, crescendo e alimenta-la. O dela é comer e ser alimentada por um homem que tem prazer com isso e aprecia quando há ganho de peso dentro dessa dinâmica. Então ela não se submete, ela deseja isso por ela mesma. Simples!

Ninguém precisa aceitar isso. Eu não entendo quem curte fazer sexo com animais ou gente morta (alias o último dá cadeia – violação de cadáver), curte encenação de estupro e violência (o que pra mim é uma tendência a psicopática reprimida dentro de fantasias sexual apenas) Mas também não vou perder meu tempo criticando e massacrando essas pessoas. Permito que cada um tenha liberdade dentro de si de expressar sua forma de sexualidade desde que isso não faça mal a ninguém e seja de comum acordo entre ambos. Isso é respeitar o ser humano e sua liberdade sexual. Há muitas décadas atrás o homossexualismo era entendido (e é ainda até hoje por muitas pessoas) como doença, depravação, palafilia, aberração. Conseguiram ter seus direitos de respeito garantidos por lei e a maior vitória; a união estável. Mas gays, cross dressers e transgêneros em geral sofrem ainda com a violência física de grupos “xiitas” criminosos e com a intolerância. Até quando temos que aturar gente que não respeita a forma que cada um tem de expressar sua sexualidade?  Por que se incomodam tanto com a vida alheia? Olhe pra dentro de si mesmo. O que te provoca raiva por um comportamento alheio que não esteja ferindo outrem, é ranço e preconceito e essa raiva apenas está dentro de você (e até talvez expresse tendências sufocadas e reprimidas). Exploda-se com ela. Mas não precisa contaminar outras pessoas. Porque raiva e preconceito, faz mal pra alma. Não seja um contaminador. O mundo não precisa disso. Ele precisa de pessoas como você pra servir de exemplo, de como não criarmos nossos filhos e ensinar a necessidade de respeito a todos, mesmo que outros estejam fazendo algo que não achamos bom ou não entendemos.

 Não me admiro com a estupidez do ser humano, e sua incrível capacidade de ser pequeno. Respeito o direito de qualquer um de sê-lo. Vivemos numa sociedade de mentira, hipócrita, falsa moralista e de aparências, onde é valorizado a capa e não o conteúdo de dentro, onde somos controlados e guiados como bois num grande espaço para onde quiserem nos levar. E não nos damos conta disso, pois permitimos sermos programados e por isso somos chamados de massa. A grande massa, é igual, burra e foi chipada pra pensar conforme a maioria. Poucos são questionadores e assumem ser diferente. E menos ainda é o número de pessoas que tem coragem de levar adiante suas convicções e seus desejos e estilo de vida com o massacre que sofre por estar “fora da casinha”. Mesmo que isso seja silenciosamente dentro de si mesmo.

Ah sim... e por falar em monstros... Antes de apontar o dedo pra um feeder, apontem pra si mesmos. Porque com a cobrança brutal, injusta e impiedosa que a sociedade impõe a mulher de ser magra, perfeita, sem barriga, malhada, esguia, é que transformaram mulheres obcecadas por academias, cirurgias, silicone, lipo (que já matou muita gente e deformou também) por dietas absurdas e tratamentos malucos pra perder isso ou aquilo. Sem falar na anorexia, que isso sim, é uma doença que já matou e pode matar muitos, sem contar ainda no sofrimento pra quem tem um anoréxico na família.

Termino esse primeiro bloco com um comentário de uma menina na página referida: “To cansada dessa sociedade que padroniza tudo..... Tem que ser magra tem, que ter cabelo bom tem que ser bonita e ainda por cima ter que ver um idiota desses se achando. lixo humano”.


Bjo da Vênus e o meu dedo do meio gordo pra quem não respeita a vida e as escolhas alheias.