Saudações Feedists, e público em geral.
Como falei na matéria
anterior, estou trazendo agora uma pergunta que já foi feita por algumas
mulheres de nosso núcleo. Se há a necessidade e vontade de engordar de
uma mulher para que ela seja uma Feedee.
Embora eu relute um pouco em criar estereótipos, e passar a ideia de que dito como um feedist deva ser,
é inegável que há comportamentos comuns e inerentes a todas as “categorias”,
“personagens” de nosso modo de vida que é comum a todos. Claro que haverá
variações de intensidade, importância, foco, etc. O que depende de cada
individualidade. Mas no geral, dentro do que pude observar como terapeuta e
como adepta, além de muitas conversas com pessoas experientes ou não desse
mundo, pude entender que dá pra traçar um perfil que define a inclinação e a
natureza de um feedist. E esses comportamentos vão se aflorando e se moldando
ao longo de sua vida. O que geralmente podemos ver os primeiros sinais na
infância. Como também analisando em separado cada personagem vemos claramente
tendências, desejos e comportamentos comuns a cada “sub grupo” , digamos assim.
Isso nos dá um panorama, uma diretriz pra identificar cada feedists, e onde ele
se encaixa dentro de nosso universo. Por mais que se tenham pessoas inclinadas
a várias formas de se ter prazer dentro do Feederism, e que não seja uma
unidade.
O que posso dizer é que
sempre haverá um lado mais forte que domina sua essência como feedist. E é essa
essência que é meu maior prazer desvelar. Afinal é onde temos a plenitude com o
que somos.
Falar sobre a
(o) feedee, é desafiador. Justamente porque não quero me tomar
como base, mas explanar dentro de um estudo genérico e não íntimo, embora
claro, não teria como não incluir própria experiência pessoal
como mais um dado. E como sempre, ratifico que
tudo que falarei faz parte do que aprendi com meu primeiro feeder e com outros,
com gainers e feedees nos meios estrangeiros, e brasileiros, analisando tudo
isso como adepta e psicoterapeuta através da observação de
comportamentos. E centralizarei esse conteúdo se o ganho de peso define uma
pessoa como feedee ou não.
Pra começar uma breve
definição sobre o que é ser feedee.
É ser uma pessoa, homem ou
mulher que tem uma relação única com a comida, ama comer e tem a gula como
força motriz que a conduz a desejar sempre mais e a induz a pensar em cozinhar
novos pratos pelo prazer e alegria de experimentar seus sabores. É aquela
pessoa que fica ao lado de quem tá cozinhando com água na boca, quase como uma
criança, vendo cada ingrediente misturado e só pensa naquilo pronto indo parar
na sua boca e que delicioso vai estar. Ela pensa em comida mesmo quando não
está com fome, porque é simplesmente delicioso, um prazer em sua vida, como ir
ao cinema, sair com os amigos pra beber na sexta, ou curtir o lançamento
daquele livro tão esperado, finalmente ir naquela festança de casamento aquela
viagem tão planejada, ou simplesmente cair na cama e dormir tranquilamente
depois de um dia de serviço onde seu trabalho foi reconhecido. É uma das forças
que faz nossa vida ser alegre, empolgante, feliz.
A Feedee em essência, não come porque
está deprimida, com raiva, ou desiludida da vida. Não é essa a causa primária
que anima a relação de uma feedee com a comida. E sim, o prazer pelo prazer de
comer, por pura alegria e satisfação indescritível que se propaga pelo seu
corpo, quando ela mastiga, sente todo o sabor e engole algo realmente que adora
comer; no meu caso, pudim de maria-mole. Chega a me dar um leve torpor,
parecido como aquele torpor logo após um puta orgasmo. É por isso que criei há tempos
atrás em nosso grupo o tópico: ‘Você tem fome de que?”. A essência da fome de
uma feedee está na fome do prazer da comida. E não no alívio emocional que ela
pode proporcionar.
Todavia, fato é que muitas
pessoas, uma enorme parcela da população obesa, está justamente obesa porque
descobriu na comida um Daforin, um Prozac que alivia ansiedade, stress, medos,
tristezas, nervosismo e uma série de emoções negativas. Ou seja, se pensarmos
no mundo louco e da pressão material que vivemos quem tem essas tendências irá
comer pra se acalmar, serenar ou esquecer algo ruim. Não esqueço nunca da cena
do filme “Professor aloprado”, quando ele se desilude com a moça que gosta e
vai pra casa, se entupir de guloseimas bem americanas, pote de sorvete no colo
e chorando de tristeza no sofá vendo T.V. Clássico isso! E o normal é que
depois desse frenesi de comilança por questões de alívio emocional,
venha um sentimento de culpa e arrependimento.
Mas não é essa fome que
motiva a essência feedee de um indivíduo. Embora se passa desenvolver episódios
de tais comportamentos. Mas este não define o ânimo primaz de uma feedee com
relação a comida.
Menos ainda passar a
querer comer desesperadamente porque se apaixonou por um FA, ou Feeder que a
quer ver enorme de gorda e fica como um diabo sussurrando tentações ao pé do
ouvido. Se ela só faz por outro, ou porque lhe é sugestionado por outros, ela
não tem a força motriz de uma feedee dentro de si. Apenas está adotando um
comportamento X por alguém para conseguir algo em troca. Seja amor, atenção,
carinho, elogios, aceitação. Não importa. Assim como ninguém tem o poder de
embutir a essência de um feeder ou foodee, não há como implantar a essência de
uma feedee. O que se pode e ocorre é o despertar, fazer com que a pessoa veja a
feedee que é. E não transforma-la em uma.
E já que estamos falando
de feedee, vou aproveitar e tocar no seguinte ponto. O que difere um (a) feedee
de um (a) gainer?
Muito parecido com o caso
dos FA e dos Feeders; todo Feeder é um FA, mas nem todo FA, é um feeder. Vejo,
embora isso seja bastante controverso, que nem todo gainer, é um (a) feedee.
Mas toda feedee é um gainer. Por duas questões. Os gainers se centram no
processo de engordar e a comida é um veículo pra isso. A Feedee no entanto, tem
uma relação única com a comida, e além disso sente a necessidade de engorda.
Ela gosta de engordar, mas pode passar períodos sem essa vontade gritante, mas
mesmo assim, sendo gainer. E o outro diferencial. Assim como um feeder fantasia
alimentando uma mulher, lhe dando comida e vendo-a comer. Faz parte do psique
erótico da feedee, a mesma fantasia. Ela passa a fantasiar sendo alimentada,
servida por um alimentador. Já um gainer não tem necessariamente essa fantasia.
Ele se põe a engordar sozinho e não sente essa necessidade, nem faz parte de
suas fantasias,(quem sabe como algum tipo de curiosidade ou vontade eventual,
mas não compõe um elemento que o estimula eroticamente de forma constante) mas
o simples processo de engordar. Imagina-lo maior, mais largo, grande em todos
os sentidos.
E com essa exemplificação,
fica muito claro que o feeder e a feedee são partes que unidas se completam
perfeitamente. Tudo o que é um fantasia, desejo e gosta, o outro sente a mesma
coisa, só que em si mesmo. Simples, não?
Passemos agora para outro
ponto que é o cerne da matéria. Como é a relação da feedee e o processo de
engordar? Tenho que querer engordar pra ser uma feedee? Tenho que gostar de engordar
para ser uma? Posso só amar comer e não querer engordar tanto assim ou não
gostar?
Existe a diferença entre
gostar, querer, não se importar e poder. Essas diferenças é que vão ser
determinantes para dizer se alguém é uma feedee ou não;(dentro lógico do meu
ponto de vista).
O que é gostar de
engordar? É ter a vontade nata de crescer.
Mas pra nós mulheres o comum é que
desde cedo, sejamos doutrinadas a pensar magro. Se você recebe essa educação
desde criança, você se formará uma adulta com essa doutrina implantada. Foi meu
caso. Essa programação mental foi em mim sendo desfeita aos poucos, fui
relaxando, até o ponto da libertação total. Após o processo de libertação, seja
por quais causas forem (no meu caso em fase adulta não era estética, mas outras
questões). Entendi que gostava de me sentir mais gorda, de tocar meu corpo e
senti-lo mais fofo e querer mais. Toda feedee se imagina como ficará seu corpo
com dez, vinte quilos a mais, e isso a anima para engordar. Porém pra pensar assim, as mulheres precisam passar pelo
processo de dissociação dos padrões colados com durapox na nossa mente. Claro
isso não vale pra todas. Refiro-me exclusivamente quem é feedee em estado
latente. O que nem todas o são. Isso é o gostar, apreciar o processo de
engorda.
Agora o querer. Muitas pessoas que tive acesso
que são gainers (estão tentando ganhar peso), são magros e alguns muito magros.
Já conheci até extremamente magros por serem anoréxicos em nosso mundo. E assim
como gordos, ou magros também sofrem preconceito por serem magros demais.
Sofrem olhares na rua e muitos são rejeitados e são infelizes com seus corpos.
E querem engordar, mudar o corpo, ser considerado gostoso e desejável pro meio
e pra ele mesmo. Mas esse querer é um querer para atingir um padrão que ele em
conjunto com o meio ache atração. Até então nós só reparamos que os gordos
sofrem baixo estima, mas muitos magrinhos também sofrem. Tenho um primo que não
sai na rua sem camisa nem usa short, porque se acha muito magro, tem complexo e
acha que todos ficam olhando pra ele e pensando “nossa que cara magro, ossudo e
feio”. E ele tenta ganhar peso a todo custo. Come bacias de comida, mas não
consegue.
Então há muitos em nosso
meio que querem desesperadamente engordar, e muitos entram num processo de
obsessão. Só pensam nisso, constantemente sobem em balanças, experimentam
roupas pra ser se apertaram, e soltam fogos quando percebem que engordaram um
pouco, ganhou gramas ou uns quilinhos, ou alguém pergunta “ vc engordou?”. A
maioria não tem a relação feedee com a comida como explanei no começo do texto.
Seu único objetivo é comer muito e do que calórico possível pra engordar. Mas a
maioria quando chegar a um nível de engorda considerável legal, encerra o ganho
e passará a controlar o peso por questões estéticas. Embora muitas dessas
pessoas vá se tornar um foodee, porque passou tempos dentro de um comportamento
gainer e comendo muito. Seu organismo se adaptou, se estomago ficou mais largo,
e cresceu. Logo ela sentirá mais fome e poucas quantidades não a saciará
facilmente. E tantos outros não vão conseguir sozinhos parar de engordar e se
frustrará com isso, precisando de ajuda médica pra interromper uma engorda
indesejável. Esse grupo é o que eu entendendo como pessoas que entram para ganhar
corpo para atingir justamente um padrão estético desejável pelo meio, por ser
magros. Muitos são gulosos e adoram comer e unem o útil ao agradável. Mas não
teve o instinto nato. Apenas passou a perceber que se engordar mais um pouco
ganharia um corpo mais atrativo e considero bonito pelos moldes. Mas virar uma
BHSM ou BBW, já é exagero e não é o que se deseja. Então deixo a pergunta no ar.
Essas pessoas que apenas buscam atingir um padrão estético mais atraente para o
meio, podem ser considerada Feedee? Ou Gainer dentro do Feederism?
Não sei se vocês estão
percebendo as nuances dos tipos de processos que levam alguém a ganhar peso.
Mas leiam com atenção, porque as diferenças são sutis mesmo.
Agora vamos passar pra
“não se importar”. O que é isso? São pessoas de dois tipos: uma é que tem a
relação foodee com a comida e não se importa nem um pouco se vai engordar. A
vontade de comer é mais forte que pressões externas pra emagrecer. Ela não
engorda porque engordar é um desejo, querer ou prazer, mas sim, porque é uma
consequência de comer muito. Afinal, quem come muito não pode achar que ficará
magra, salvo que a pessoal realmente não tenho nenhuma tendência genética a
obesidade.
O outro tipo: são as que
tem a relação prozac com a comida, mas forte do que o prazer puro e simples em
comer. Ela descobriu na comida um alívio pra tudo de ruim que lhe acomete. E a
comida vira um vício, como um remédio que ela precisa de doses diárias pra se
sentir melhor e confortada. E engordar é um preço baixo a tudo que a comida tem
o poder de lhe proporcionar. Esse tipo
de pessoa realmente tem muitas feridas emocionais que precisam de ajuda
especializada. A comida não deve ser a muleta pra seus rombos emocionais,
porque ela se torna algo ruim, viciante, descontrolada, com rompantes de compulsão.
E esse aspecto não é o aspecto do fetiche, da feedee, nem é saudável. Mas de
qualquer pessoa que usa a comida para suprir carências e desequilíbrios
emocionais. A comida na verdade não traz alegria ou prazer. Traz a falsa
sensação de alívio e prazer momentâneo que a faz se sentir melhor. E quando uma
pessoa passa a ser gainer por tais causas, ela é a que vai viver sempre em
conflitos íntimos, por mais que não fale pra ninguém e esconda. Vai viver em
conflitos se continua ou não engordando. Ela tem medo de engordar, ficar
doente, mas não consegue largar o vício da comida. E pra piorar, dentro desse
panorama, se a pessoa sofre de problemas de baixo estima e aceitação, ela irá
ter enormes problemas em mudar o modo de vida que foi empurrada pelos seus desequilíbrios
emocionais, porque ali ela é aceita, é desejada e tem admirados. Seja dentro do
Feederism ou simplesmente dentro de núcleos FAs. E as consequências futuras do
“não me importo’, são fatais e chegará à cavalo ou de táxi, mas chegará no
físico, porque no psicológico sempre esteve desde o começo.
Pessoas assim podem ser
vistas como feedees? Sim. Podem e são vistas
assim. Afinal ela come muito e engorda. Mas dentro do que entendo, ela não tem
a essência nata de feedee. Ela não nasceu assim. Ela foi condicionada assim por
problemas externos que mexeu com sua parte emocional e de convivência com o
meio que ela não soube lidar de forma saudável e se voltou para a comida e a
engorda é a consequência desse processo. E por isso o “não se importar” em engordar
ou não.
E por último o poder.
Tem pessoas que tem a
relação com a comida como a citada nos primeiros parágrafos; prazer por prazer
e alegria. Tem o desejo irresistível de engordar, aumentar suas formas, não por
uns quilinhos a mais, mas modificar realmente, ficar enorme, grande, gorda, em
altas proporções que passe dos padrões de gostoso pro meio. Ela fantasia em se
ver com 150 quilos, pensa que quando chegar lá, vai querer mais. Vai querer
sentir o peso do seu corpo ao caminhar e subir escadas. Quer se olhar no espelho
e ver sua barriga ficando gigante, maior, mais caída e mole. Ver banhas que
espalhando pelos lados ao sentar, braços gordos. Ela quer ser gorda e grande.
Seu desejo é esse, sua fantasia é essa. Isso ninguém implantou nela. Faz parte
do conjunto de pensamentos natos que surgem sem ninguém mandar, nem enviar como
mensagens subliminares. Se isso foi sufocado pela educação, um simples contato
com meios feedists, podem desencadear a liberação desses desejos secretos e que
ela tem como errados, por toda a lavagem que sofreu no seio familiar e da
sociedade. Mas sem isso, ela passa a ser livre pra fantasiar, desejar, e ceder
a essa força irresistível que faz parte de sua essência. Porém vem a questão do
poder.
Muitos feedee/gainers
natos não podem engordar por questão genéticas de saúde. Alguns levam a engorda
até certo ponto, mas quando descobrem, precisam parar de ganhar, e muitos até,
precisam retroceder. Muitos tentam de leve pois já sabem das limitações do dna
da família, e acabam virando foodees. O fator “não posso engordar”, não desfaz,
não tira, não descaracteriza NINGUÉM ser um feedee nato e em essência. Eles não
engordam simplesmente porque não pode. E como feedee declaro aqui que isso é
uma das maiores tristezas que pode acontecer a nós. Porque é negar exercer uma
parte do que somos, e isso é horrível. É algo que por Deus, jamais quero
passar. Quero a minha liberdade de expressão de agir como sou, como quero, como
anima minha alma. E não ter que me aprisionar, negar-me algo que é tão gritante
e me traz tanta alegria e prazer de viver. Prazer e ânimo este, que é sexual, é
íntimo como pessoa, como mulher, como ser humano, é parte de mim todo um todo,
é como conduzo minha vida. Mas se tiver que cercear esse aspecto de minha vida,
não deixarei nunca de ser feedee. Talvez de estar, mas ser jamais. Não é o fato
de estar engordando que nos faz ser quem somos, mas sim, o que temos em
essência dentro de nós, e nos move pra os comportamentos típicos de cada
personagem do Feederism.
Em minha opinião, aquele
que engorda por não se importar porque a comida é um prozac ou viu no feederism
um meio de ganhar a vida e ter uma legião de fãs aos pés e engordar é o preço,
e que seja, não tem a alma feedee nata. E portanto pode ser apenas visto como
feedee, mas se não tem em si a essência não é. Apenas está por causas externas
e internas “doentes”; possíveis quadros de carência e necessidade de auto
afirmação. Ao passo que aquele que não engorda nem se joga de cara na comida
por prazer e satisfação íntima, mas porque não pode pela sua saúde. É um
feedee, so que não está agindo como um feedee. O primeiro nunca deixará de ser.
Já o segundo, pode deixar se tratar seus problemas emocionais, dependência de
uma séria de fatores e suas carências. Revisar e fazer uma autoanálise em
conjunto com profissionais e se descobrir de verdade.
Em suma, ser feedee não é
algo provocado pelo meio externo, mas assim como qualquer outro feedists, é
algo que vem de nós, inexplicavelmente e sem razão de ser. Isso pode ser
desperto. Sempre haverá um gatinho. Mas após o gatilho inicial, quem é
realmente passará a desenvolver os mesmos padrões de comportamento motivados
por desejos e fantasias que brotam em nossa mente. Como o caso dos feeders. A
maioria quando criança se descobrem atraídos por mulheres gordas, e isso vai
aumentando, vem a atração por barrigas, e por mulheres mais gordas ainda. E dá
inicio a fantasia. Isso muda sua relação com as mulheres afetivamente e
sexualmente falando. Ele passa a olhar pra uma e imaginar “e se eu a
alimentasse pra ela engordar mais? Como ficaria com trinta quilos a mais, mais
linda, mais cheia de curvas, mais cheia de banhas, mais pesada”. “E se eu
tentar a sua gula, conduzi-la a comer mais?” E vai começar e fantasiar todo
esse peso no sexo, vai querer alimentar uma mulher, e fazer com que ela cresça,
vai fantasiar em vê-la com a maior gula e volúpia do mundo devorando um prato
de comida, e gemendo de tanto prazer com aquilo. Nenhum feeder nato precisa ler
sobre isso, pra desenvolver naturalmente esse tipo de atração e fantasia. Mas
nem todos que gostam de uma mulher gordinha vão ter as mesmas inclinações para
esse comportamento. Só Feeders realmente. E as Feedees não são diferentes.
Apenas temos dinâmicas diferentes, pela educação recebida pelo meio com o
quesito comida e engorda.
Então pra resumir toda
feedee e gainer tem a vontade irresistível de engordar e imagina-la maior. Ela
não se sustenta com um ganho de dez quilos e pronto está bom. Como dito, por
várias razões ela pode dosar esse ganho, o que é até aconselhável. Pode ter
épocas que queira mais ou menos, mas nunca deixará de querer ter uma barriga
maior, uma coxa maior, um corpo maior. Sua mente é totalmente dissociada dos
padrões de beleza do meio. E o que a excita e a faz se sentir cada vez melhor e
mais bonita é estar crescendo cada vez mais. Não por fama, não pelo efeito
prozac da comida, não pra ser aceita, não pra dizer que faz parte de um grupo, não
pra ter uma legião de admirados aos pés.
Mas porque comer com o maior prazer da vida todas as delícias que há no mundo
pra se experimentar e sentir seu corpo inflando, ficando maior e mais gordo, é
sua alegria e satisfação íntima; prazer pelo prazer e não por qualquer causa
externa, nem por terceiros. Como feedee ela irá naturalmente ter a fantasia de
ser alimentada por um feeder (alimentador) e aí é acrescido a parte erótica e
sensual da alimentação. Essas fantasias naõ são meros episódios isolados de
quem quer experimentar uma novidade, mas um padrão, uma constância que ela só
se sentirá plenamente completa com essa parceria erótica. O que não significa que
por sua relação com a comida ela não engorde sozinha naturalmente, nem seja encorajada
por FAs ou outros Gainers a comer mais. O homem é um ser social, e naõ está em seu
grupo de afins, se sente bem para exercer também sua essência. Logo o contato
uns com os outros estimula claro, mas para uma feedee, lhe faltará a sua
contraparte; o feeder. E pra todo Feeder e regra é a mesma.
Sou mega suspeita pra
falar isso, Mas sou fascinada pela relação feeder e feedee, porque é um tipo de
dupla, que me pego pensando muito sobre porque há tão perfeitamente essa combinação
de comportamentos e desejos natos. Sem que se tenha um dito pro outro o que
pensar, desejar, ou sentir. E tudo o que um deseja em si, o outro deseja no
outro. É realmente duas faces que se encaixam perfeitamente, e somente são
plenos juntos.
Bjo da Vênus!