domingo, 2 de agosto de 2015

O que te faz feliz?

Boa noite a todos! 


Primeiro gostaria de esclarecer o comunicado que fiz no grupo Feederism Brasil há alguns dias atrás, pois nem todos que acompanham este blog, estão no grupo. 

Resolvi por questões particulares sair do grupo e desativar meu perfil do facebook da Vênus. O que traduz que sai do facebook e não somente do grupo. Não sei se voltarei ao grupo e não sei como se dará essa volta, se acaso ela um dia ocorra, uma vez que me desfiz da Vênus, como uma figura participativa em contato direto com os feedists, não somente do grupo, mas do facebook de uma forma geral. 

Disse que estaria deixando a deusa ir de volta ao Olimpo junto com o tesouro que ela mesma me trouxe. Também disse que deixaria de ser a Vênus da forma como as pessoas a conhecem. Isso é verdade. Mas com o passar dos dias, as coisas foram se assentando em minha mente, e percebi que a Vênus, não me pertence mais e ao mesmo tempo, é parte de mim. Uma parte que não tenho como desconstruir. Pois uma coisa é certa; eu jamais irei apagar o trabalho desse espaço, desse blog, e de tudo o que construí aqui através dela. Pode parecer nada, pode parecer apenas um blog como muitos outros, o que não deixa de ser verdade em partes. Mas aqui está registrado parte do que eu sou, não como Vênus, mas como mulher, como feedee, como uma "cidadã do mundo". E nenhum desastre natural que ocorra dentro de mim, será capaz de fazer com que eu simplesmente apague isso, porque aqui está em muitos textos, a materialização de partes de minha natureza que sempre irá existir, mesmo depois que eu me vá. Mas por conta de muitos fatores, a Vênus, a deusa, passará a se materializar apenas aqui, onde ela nasceu e acho que deva ficar. E talvez, aqui seja o seu Olimpo. Aqui eu a encarnei e dei vida a ela. E a realidade é que as pessoas já se "apropriaram dela". Ela está além de mim agora. E isso me faz lembrar das palavras de um amigo que fez menção a uma passagem de uma música que o lembrou de como eu "visto" a   Vênus: 

"Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada"

Hoje a criação e a criadora estão mescladas, talvez como nessa passagem dessa poesia. E quem está agora escrevendo pra vocês é a criadora. 

Senti-me impulsionada a escrever hoje, o que embora  possa não parecer ter a ver com o bojo do blog; o Feederism, e talvez não tenha mesmo. Mas é simplesmente algo que sinto necessidade de compartilhar esse sentimento com vocês nesse momento. Um sentimento que não é nada bom, mas nem só de festa é a vida.

Sempre fui uma pessoa que lidou muito bem com situações que para outras pessoas são totalmente paralisantes pelo impacto brutal e agonia. O que me concedeu a fama pelos meus familiares de ser fria e insensível. Mas acho que cada um tem sua forma de lidar com seus sentimentos e emoções. 

Mas hoje soube de um acontecimento trágico de um vizinho que por anos e anos, o via, o cumprimentava, e de longe acompanhava o crescimento dele; como adolescente, depois como um homem de família, pai, trabalhador, e apesar de termos trocado poucas palavras durante tantos anos, sentia empatia por ele e me alegrava com o crescimento de seu negocio, de sua prosperidade, do rumo simples, mas feliz que sua vida se desenrolava. Do nascimento de sua filha e da família que construiu. Um jovem homem de família, muito bonito, muito educado, muito alegre e aberto a ser prestativo a todos. E das poucas vezes que parei na rua pra conversar com ele, este demonstrava tantos sonhos, tanto amor pela família recém formada e de como queria ter mais tempo para se dedicar a filha e a esposa. E ele dizia: " Mas ela compreende, eu preciso fazer dinheiro para melhorar de vida". Acredito que ele tenha se dedicado tanto ao trabalho que a esposa, simplesmente saiu de casa com a filha, dizendo que queria viver outras coisas que ele não estava conseguindo oferecer. Crise ou não de casal, eu não sei. 

Recebi um telefonema com a notícia que ele estava trabalhando hoje pela manhã e foi eletrocutado num fio de alta tensão, tendo morte instantânea. E eu que sempre sou tão prática e objetiva com situações do tipo, até mesmo de parentes bem próximos que se foram, eu fui tomada por uma tristeza imensa quando aos poucos a notícia ia sendo digerida pela minha mente. Lágrimas começaram a transbordar dos meus olhos e apenas o via na minha mente, tão lindo, alegre, solícito.  O vi criança, o vi adolescente e o vi homem, pois crescemos juntos na mesma rua. 

E eu que encaro essas coisas com tanta naturalidade, não consegui. Não dessa vez. Como alguém tão belo e jovem , cheia de vida, se vai de uma forma tão horrível assim? Em minutos sua vida simplesmente acabou. Como se num minuto ele estivesse cheio de vida, sorrindo pra mim e no outro, foi desintegrado. 

Isso me trouxe muitos questionamentos. Não pela morte em si, pois tenho uma filosofia de vida, que me orienta bem sobre essa realidade inexorável a todos nós. Mas o que me tomou foi uma reflexão profunda de quantas pessoas deixam de viver o que lhes fazem realmente felizes a troco de aceitar a imposição cruel do meio. Quantas pessoas vivem a margem de si mesmas, sendo o que não querem ser, para apenas estar dentro de padrões que nem são os seus. Para fazer vontades de amigos, parentes, familiares, que não aceitam muitas vezes o que trazemos conosco. Evitamos confrontos, evitamos nos impor, evitamos explicações se adotarmos tal comportamento, ou assumirmos tal desejo, tal vontade, e como gostamos de viver e conduzir nossa própria vida. 

Quantas pessoas lutam contra si mesmas, para deixar de serem lésbicas, homossexuais, crossdressing, bissexuais, swingers, submissos, masoquistas, dominadores, que tem tesão em gordas e gordos, em pessoas mais velhas, que são feeders, que são feedees, que gostam de serem gordas, que gostam de comer até quase explodir e se masturbar depois, que se reprimem por gostarem de engordar. Por viver presa a uma vida medíocre e infeliz, as vezes dentro de um casamento que não lhe faz feliz, mas o que seus pais, o que os parentes vão dizer se você tomar a atitude de se separar? Como te verão? Possível se decepcionarão. Quantas vezes escondemos quem amamos de todos com medo de sermos reprovados por não estar a contento dentro dos padrões exigidos? Quantas vezes seguimos uma carreira para agradar aqueles que nos criaram. Quantas vezes queremos esconder de nós mesmos a nossa sexualidade mais pura, o que nos dá prazer, o que nos realiza, porque não faz parte do que a maioria vê como normal e aceitável. E eu vejo isso dentro do nosso mundo. Vejo pessoas, amigos, lutando de tempos em tempos pra deixar de ser o que são, pra deixar de desejar o que desejam, pra ir contra seus instintos mais primários, por que? Porque não é fácil ir contra o mundo. Porque não é fácil ir contra o nosso núcleo familiar, o nosso meio social, o nosso meio de trabalho que muitas vezes não condiz com o que desejamos como modo de vida pra nós. De fato, não é nada fácil. Não é fácil ir contra a maioria. Não é fácil nascer como homem dentro de uma família conservadora que te ama e revelar que você quer mudar de sexo. Como um amigo me disse certa vez, é preciso ser muito macho que assumir ser o que é dentro de tais condições. 

Porque na verdade temos medo de sermos julgados, de sermos rejeitados, de sermos excluídos, mal vistos por quem amamos ou por meros desconhecidos e ter que conviver com essa realidade, é dolorosa demais. Então tentamos lutar contra tudo o que vai de contra o que é convencional e aceitável, ao comum, ao padrão estético e comportamental. 


Nós não nos aceitamos, não porque não gostamos do que somos, mas porque não somos aceitos e portanto não devemos também nos aceitar. Somos presos a vontade de outras pessoas, muitas que são valorosas para nós, e outros que sequer tem importância afetiva pra nós. Mas elas também compõe o todo que nos cerca. E não queremos viver a margem da sociedade, oferecendo vergonha aos nossos pais, sendo o que eles não esperam de nós. E fazemos um esforço sobre humano para ser exatamente o que se espera de nós, Queremos dar orgulho, receber merecimento e não decepcionar. 

Mas nesse jogo da vida, acabamos nos empurrando a um sub mundo marginal que julgamos muitas vezes sujo, errado e pervertido. E muitos acabam se achando ou melhor, se vendo como extensão desse próprio mundo; bizarro, estranho, inaceitável, secreto, mas que não se consegue ficar muito tempo afastado dele. O conflito de querer deixar de ser o que grita dentro de nós é doloroso, angustiante muitas vezes, e nos promove a desequilíbrios emocionais e por vezes psicológicos, pois vivemos em guerra com nossa própria natureza instintiva porque nos é imposto veladamente abandona-la e aceitar o aceitável, o convencional. 

Mas o que eu aprendi muito jovem ainda, é que não se pode ir de fato, contra a correnteza de um rio. Não temos força o suficiente de chegar a lugar algum, pois a força das correntezas, sempre serão maiores que a nossa. Mas isso não me obrigada a desistir de chegar onde eu quero. Não preciso ir nadando de peito aberto. Posso ir de barco a motor. E ninguém precisa saber afinal, pra onde eu estou indo. Ser corajoso, não é declarar ao mundo, o que ninguém quer ouvir. Fazer bandeiras pintadas do que somos e como queremos viver.  Mas assumir pra si mesmo o que você é. Essa é a grande vitória sobre nós mesmos. É entender que querer sempre travar uma guerra diária contra nossos instintos é uma batalha perdida, pois cada um é o que é. Cientes disso, podemos finalmente nos respeitar de verdade, nos aceitar de verdade, sermos maduros e conscientes do que somos, do que queremos e nos que afinal, nos faz plenos e felizes e finalmente se amar. 

Mas isso não é viver escondido e mentindo sobre o que somos? E a quem de fato interessa saber o que trazemos dentro de nós de mais íntimo e profundo? Isso nos pertence. É nosso direito, sabe! E nem mesmo a pessoa mais importante da nossa vida, tem autoridade pra querer nos impor o contrário. 

Talvez vocês achem que pra mim falar é fácil. Mas eu nasci no seio de uma família muito conservadora, provinciana, preconceituosa, e rígida com padrões estéticos, raciais e sociais. Por vezes, pensei que tivesse nascido na família errada, pois sou tudo o oposto que me ensinaram a vida inteira. E eu tive meus momentos de conflitos também. De querer ser o que queriam de mim, porque queria dar orgulho, satisfazer, ser a garotinha do papai e da mamãe. E por muitos anos da minha vida, cedi ao que se esperavam de mim. E não digo de forma alguma que fui infeliz. Mas chegou um tempo em que eu queria mais da vida, mas esbarrei no medo de enfrentar todos a minha volta. Achei que estava errada, e não era digna daquelas pessoas que faziam tanto por mim a sua maneira. E eu quis entender o que afinal era bom e mau, o que era certo e errado, pois no fundo, não via nada de errado comigo e com meus desejos íntimos. E fui perguntar a um grande mestre que vou beber de sua sabedoria sempre que preciso até hoje. E ele me disse que o bom e o certo era tudo o que animava a sua alma, o que lhe dava a sensação de plenitude, de felicidade, alegria, bem estar, repouso, o que te trazia vivacidade e festa em seu coração, sem que isso fosse destrutivo pra si mesmo e que não fizesse mal a outras pessoas. E essas simples palavras tiraram um peso enorme das minhas costas, e entendi que sempre estive certa comigo mesma. Pois nunca me privei ou me limitei de nada que me trouxesse alegria e prazer. Mesmo que isso não fosse o que os outros esperavam de mim. Mesmo que aos olhos dos outros eu não fosse uma mulher tão digna, correta, moral ou respeitosa. Porque quando paramos de guerrear conosco, nos abraçamos e podemos ser de fato felizes com o que somos. E podemos mergulhar numa viagem tão magnífica que é seu próprio interior, sem reservas, medos ou censuras. E isso nos leva ao real auto conhecimento.

Na verdade, eu tive uma vida cheia, fiz o que quis. Quando quis a simplicidade, a vivi. Quando quis ser "transviada" , fui. O que meus instintos queriam, fui pra onde meus desejos me levaram, experimentei o que quis, e jamais me achei "suja" por conta disso, como meus pais achariam se soubesse do  meu interior. Pois antes que alguém me respeitasse, eu respeitei a mim mesma.  Permite vivenciar de forma intensa cada emoção boa ou ruim. Tive perto da morte por muitas e muitas vezes Superei e passei de plataforma nos pés por um tumor cerebral, por um choque séptico, apanhei, cai, fui derrotada, e venci, amei, chorei, quis matar e morrer. Mas nunca fechei as portas por tudo o que eu era e tudo o que podia ser ainda. E por isso, hoje eu sou feedee. E jamais deixarei de ser, pois é parte de minha natureza. Talvez não tenha  mais a chance de externar essa parte de mim, mas ela fica aqui dentro linda, redonda e gulosa.  

O que estou querendo deixar aqui pra quem tiver a paciência de ler tudo isso, é que a vida passa rápido, sabe! Podemos não estar aqui amanhã. Podemos não ter mais condições de saúde pra vivenciar o que estamos protelando por medos, insegurança, ou priorizando o lado material que também é fundamental, mas esquecemos de equilibrar isso, quando nosso nome é trabalho e o sobre nome é hora extra. Deixamos momentos, oportunidades únicas passarem por medo de errar, por calcular demais, por medir demais, por nos fechar demais, por medo de nós mesmos, por insegurança de medir tanto o futuro, deixamos de viver o presente de forma plena com que trazemos de valoroso dentro de nós. Deixamos pra amanhã, pra mês que vem. Nos afundamos muitas vezes em orgulhos e vaidades, e não deixamos de falar como aquela pessoa que vive com você, como ela é especial, o quanto você a ama, perdemos tempo com rancores, alimentando mágoas, ódios, e não nos damos a dádiva do perdão. Abraçamos de menos, e nos silenciamos demais. Temos medo de mostrar carinho, amor, dizer que estamos com saudades, que queremos tal pessoa mais perto. Abraçamos pouco nosso filhos, nossos pais, nossos irmãos, quando poderíamos estar transbordando mais amor, Poderíamos estar aproveitando a companhia de quem nos dá tanta felicidade, mas as vezes por medir e pensar demais, deixamos as coisas irem por entre nossos dedos. E sempre pensamos, ainda tenho tempo, verei isso amanhã ou depois. Mas quem te garante isso? 

Se você sabe o que você é, e tem a chance de viver isso junto a outra pessoa, não se anule por nada. Se ainda não encontrou, não desista de buscar sua realização, não desista de seus sonhos e imponha metas e as busque realiza-las todos os dias. Mesmo que se sinta cansado, se apoio no vislumbre da realização e siga em frente. Não precisa fugir de quem você é , aceita, respeite isso e seja feliz consigo mesmo, se permitindo, e aproveitando cada oportunidade de vivenciar isso. E estou falando sim do nosso estilo de vida e de todos os outros que possam ser "inaceitáveis". Porque já aprendi há muito tempo que ninguém tem o poder de nos dá a felicidade, nos é quem a codificamos com o que tal pessoa nos faz sentir. O amor que sentimos pelo outro, não está nele, nem no que ele é, mas no que ele faz e nos provoca pela sua simples presença, dentro de nós. 

Então viva mais! Calcule sim, mas entenda que todo calculo, pode ter sua margem de erros, e a vida é feito justamente disso, de erros e acertos, e nem por isso, devemos deixar de viver todos os dias, como que temos dentro de nós. Não aceite da vida menos do que a grandiosidade, a fartura e a felicidade plena. O universo está para nós, mas nós temos que saber o que queremos e nos anima a alma, e eles conspira a nosso favor e traz exatamente o que pedimos, Não no nosso tempo, mas no tempo dele.

E esse acontecimento trágico de hoje, me fez ver um filme que durou muitas horas. O filme da minha vida. E a trilha sonora foi My Way de Frank Sinatra.  

...Viajei por cada e todas as estradas
E mais, muito mais do que isso
Eu fiz do meu jeito.
Arrependimentos, eu tive poucos
Mas, novamente, muito
Poucos para mencionar
Fiz o que tinha de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cuidadoso cada passo
do percurso...


..sim, houve vezes, eu sei que você sabe

Que mordi mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei de tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito

Eu amei, ri e chorei, tive minhas falhas, e minhas derrotas
E agora como as lágrimas descem
Em pensar que eu fiz tudo, e talvez eu diga, não de uma forma tímida
Oh não, não eu, eu fiz do meu jeito

Pra que serve um homem, o que ele tem?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada!
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
Os registros mostram, que eu recebi as pancadas
Mas fiz tudo do meu jeito! 

Mas todas as emoções ruins que me invadiram hoje com esse acontecimento totalmente inesperado, eu reforcei minhas convicções de que é preciso medir menos e viver mais do que realmente te faz feliz, do que realmente te anima a alma, leva festa pro seu coração. A necessidade de se amar e se respeitar acima de qualquer coisa, pois pessoas vem e vão na sua vida. Padrões mudam, filhos se vão viver suas vidas, pais se vão, a sociedade muda, e nunca conseguiremos agradar a ninguém totalmente. Então comecemos a agradar primeiramente a nós mesmos, a viver por nós. Se precisar de máscaras, use-as, mas não as use pra você mesmo. Encare de frente o que você é, abrace o que te faz feliz e siga em frente sem olhar pra trás. Porque há muito tempo, descobri meu maior medo, e não é da morte, mas de chegar a velhice e ver que eu não fiz de tudo pela minha felicidade, deixei coisas que queria muito pelo caminho, e sentir o gosto amargo do arrependimento por isso, de não ter dado todos meus esforços até meu limite, e olhar pra trás sentindo pesar e amargura. Não! Recuso-me a me limitar e me conformar com o inho, com o pouco dessa forma.

Embora eu tenho tido até hoje uma vida plena, tenho tanto pra buscar e expandir (não somente em tamanho corporal), mas posso dizer com serenidade, que se fosse hoje meu dia de fazer a "grande viagem" , como diz uma amiga minha, eu iria em paz, orgulhosa e feliz comigo mesma.  

Obrigada a todos que tiveram paciência de ler até aqui! 

Saudações Feedists e boa semana pra todos vocês!

 Vou deixar um vídeo que fala bastante de tudo o que eu quis transmitir a vocês hoje. 





2 comentários:

  1. Venus, é bom poder ouvir você! É bom saber que mesmo não estando no seu estado habitual, você está aí do outro lado. E sinto muito por esse acontecimento que te deixou tão consternada. Mas dele, você disse coisas lindas, e me tocou profundamente, pois sempre e até hoje passo a vida me escondendo. Mas a convivência com você me ensinou a me aceitar e a gostar de mim do meu jeito e foi aqui que assumi, talvez pra mim mesma, que sou lésbica. Como também pude lidar melhor com meu fetiche de ser feeder e me estufar, o que eu censurava, achava feio e esquisito. Embora eu não te conheça, como alguns, e como eu gostaria, te agradecerei sempre, agradecerei esse site e a sua iniciativa de cria-lo para nós. E de tudo o que eu li nesse post, só tenho a dizer que você é uma mulher entre mil, especial, verdadeira, e magnífica. A qual não tem como não se inspirar na sua coragem, na sua impetuosidade e da ânsia que você transmite em viver de tudo que te faz feliz, seja imoral ou proibido. Obrigada pro você deixar com que nós conhecemos tão de perto uma pessoa como você. Saiba que todo meu carinho, você tem. E me sinto feliz que a Venus vai continuar mesmo que seja só aqui no site, Grande abraço!

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  2. Tomarei a liberdade de publicar o link desse post no grupo, se não se importa!

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