...Eu quero mais de você
...
...E naquele momento ele
deixou de ser quem era, ou talvez tenha sido pela primeira vez quem deveria
ser. Não pensou mais em nada, apenas sentia o calor que emanava de seu corpo.
Avançou com toda sua libido
sobre ela, dando-lhe um leve, mas firme, empurrão que a fez deitar-se sobre a
cama. Ele afastou as coxas dela sem dificuldade e enfiou os dedos sob a banha
para puxar a calcinha, que já estava muito molhada.
Molhados eram aqueles
lábios rosados e macios, que ele penetrou quase que instantaneamente. Deslizou
para dentro e para fora lentamente, sentindo toda a extensão da vagina dela e
soltando um gemido grave. Ela também gemeu, uma melodia belamente
desconexa, que o deixava com os músculos contraídos.
Aquele corpo emitia música
quando era tocado, a música mais delirante que ele já compusera. O úmido som de
percussão quando o quadril dele atingia com força o dela. As ondas da gordura
que se moviam sobre o corpo dela. O balanço desordenado dos seios, sem direção.
Ela sentia um bate-estacas
dentro de si. Ficava mais e mais excitada à medida que ele aumentava
o ritmo e fazia força para pegar as coxas dela. Ele colocou um
dos chocolates em sua boca e ela mordeu, sentindo o líquido escorrer pelos
lábios enquanto o recheio enchia-lhe a boca e o sabor do alimento unidos a todo
tesão que ele estava-lhe proporcionando, era enlouquecedor.
Ao ouvirem o início de
outra música, trocaram de posição. Ela montou-o habilmente, conduzindo-o para
dentro. Além da música que surgia do sexo, ouvia-se apenas o grave som cadenciado
do contrabaixo em Superstition.
Ela subia e descia no
compasso da música, com as divinas tetas batendo-lhe no rosto quando ele
tentava morder um mamilo. Era pesada, gorda, flácida; eram 130 quilos em pleno
choque com seu corpo, e ele queria cada grama, cada celulite e cada dobra dela.
Agarrou-lhe as banhas com
força e sentiu-as vibrando entre suas mãos. Era aquilo que ele queria, era para
aquilo que ele tinha sido feito. Ela pressionava-o contra o colchão com tanto
peso que quebraria a cama, se não fosse de concreto.
Ali, sob aquela deusa da
luxúria e gula, de charme e curvas, de seios que golpeavam-lhe a face, ele
pensou que nunca se sentira tão poderoso. Era o dono daquela mulher e ela
estava toda sobre ele, subindo e descendo perfeitamente encaixada na ferramenta
dele, dura como aço. Deu-lhe mais alguns chocolates na boca e ela pegou
outros.
Após mais alguns saltos nas
molas do colchão, ele empurrou a perna esquerda dela para trás, segurou-lhe o
braço e fez um movimento de alavanca para rolar por cima. Ela ficou
deliciosamente surpresa e tentou se desfazer da pegada dele, mas ele a manteve
presa, depois colocou-a de quatro, penetrou-a assim, agarrando-lhe os
quadris macios com força. Inclinou-se sobre ela e mordeu-lhe as dobras que se
formavam nas costas. Ela sentiu uma leve dor misturando-se ao mar de prazer que
era seu corpo. Ele já não demonstrava nenhum traço daquela personalidade
inteligentemente contida; era puro impulso e tesão, era sua herança genética
mais ancestral no controle.
E o ritmo aumentava, ele
penetrava-a com mais força, puxava-a para si e se projetava contra ela. Ela o
sentia cada vez mais excitado e louco, e sabia que estava próximo. Foi então
que ela contraiu sua vagina em volta do sexo dele, fazendo com que soltasse um
meio-rugido e ela gritou de tesão, numa explosão de êxtase num ritmo alucinante
e tudo se contraiu e ela sentiu o sêmem quente dentro de si. E ele pôde sentir
o líquido dela escorrendo pelas pernas.
Depois de mais algumas
investidas, quase exaurido, ele deu-lhe um tapa firme naquela bunda gorda,
observando o tremer de pernas, costas, braços e seios. E ficaram deitados juntos por
algum tempo, ela falava e ele respondia, com olhos meio baixos.
Levantou-se da cama,
pegou-a pela mão, deu-lhe o último chocolate, acariciou sua barriga, beijou-lhe
os seios e a levou para a hidromassagem.
As primeiras luzes do dia
surgiam timidamente. No quarto, Johny Cash cantava "You Are My
Sunshine".
Ela viu nele uma quase
letargia dentro daquela água quente. Então tocou-lhe o rosto e disse
maliciosamente com um leve sorriso nos lábios:
- Eu quero mais de você.
Os olhos dele iluminaram-se
instantaneamente, e mais uma vez levantou-se.
Continua...
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