quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Quero mais de você - Parte 2




...Eu quero mais de você ...

...E naquele momento ele deixou de ser quem era, ou talvez tenha sido pela primeira vez quem deveria ser. Não pensou mais em nada, apenas sentia o calor que emanava de seu corpo.

Avançou com toda sua libido sobre ela, dando-lhe um leve, mas firme, empurrão que a fez deitar-se sobre a cama. Ele afastou as coxas dela sem dificuldade e enfiou os dedos sob a banha para puxar a calcinha, que já estava muito molhada.

Molhados eram aqueles lábios rosados e macios, que ele penetrou quase que instantaneamente. Deslizou para dentro e para fora lentamente, sentindo toda a extensão da vagina dela e soltando um gemido grave. Ela também gemeu, uma melodia belamente desconexa, que o deixava com os músculos contraídos.

Aquele corpo emitia música quando era tocado, a música mais delirante que ele já compusera. O úmido som de percussão quando o quadril dele atingia com força o dela. As ondas da gordura que se moviam sobre o corpo dela. O balanço desordenado dos seios, sem direção.

Ela sentia um bate-estacas dentro de si. Ficava mais e mais excitada à medida que ele aumentava o ritmo e fazia força para pegar as coxas dela. Ele colocou um dos chocolates em sua boca e ela mordeu, sentindo o líquido escorrer pelos lábios enquanto o recheio enchia-lhe a boca e o sabor do alimento unidos a todo tesão que ele estava-lhe proporcionando, era enlouquecedor.

Ao ouvirem o início de outra música, trocaram de posição. Ela montou-o habilmente, conduzindo-o para dentro. Além da música que surgia do sexo, ouvia-se apenas o grave som cadenciado do contrabaixo em Superstition.

Ela subia e descia no compasso da música, com as divinas tetas batendo-lhe no rosto quando ele tentava morder um mamilo. Era pesada, gorda, flácida; eram 130 quilos em pleno choque com seu corpo, e ele queria cada grama, cada celulite e cada dobra dela.

Agarrou-lhe as banhas com força e sentiu-as vibrando entre suas mãos. Era aquilo que ele queria, era para aquilo que ele tinha sido feito. Ela pressionava-o contra o colchão com tanto peso que quebraria a cama, se não fosse de concreto.

Ali, sob aquela deusa da luxúria e gula, de charme e curvas, de seios que golpeavam-lhe a face, ele pensou que nunca se sentira tão poderoso. Era o dono daquela mulher e ela estava toda sobre ele, subindo e descendo perfeitamente encaixada na ferramenta dele, dura como aço. Deu-lhe mais alguns chocolates na boca e ela pegou outros.

Após mais alguns saltos nas molas do colchão, ele empurrou a perna esquerda dela para trás, segurou-lhe o braço e fez um movimento de alavanca para rolar por cima. Ela ficou deliciosamente surpresa e tentou se desfazer da pegada dele, mas ele a manteve presa, depois colocou-a de quatro, penetrou-a assim, agarrando-lhe os quadris macios com força. Inclinou-se sobre ela e mordeu-lhe as dobras que se formavam nas costas. Ela sentiu uma leve dor misturando-se ao mar de prazer que era seu corpo. Ele já não demonstrava nenhum traço daquela personalidade inteligentemente contida; era puro impulso e tesão, era sua herança genética mais ancestral no controle.

E o ritmo aumentava, ele penetrava-a com mais força, puxava-a para si e se projetava contra ela. Ela o sentia cada vez mais excitado e louco, e sabia que estava próximo. Foi então que ela contraiu sua vagina em volta do sexo dele, fazendo com que soltasse um meio-rugido e ela gritou de tesão, numa explosão de êxtase num ritmo alucinante e tudo se contraiu e ela sentiu o sêmem quente dentro de si. E ele pôde sentir o líquido dela escorrendo pelas pernas.

Depois de mais algumas investidas, quase exaurido, ele deu-lhe um tapa firme naquela bunda gorda, observando o tremer de pernas, costas, braços e seios. E ficaram deitados juntos por algum tempo, ela falava e ele respondia, com olhos meio baixos.

Levantou-se da cama, pegou-a pela mão, deu-lhe o último chocolate, acariciou sua barriga, beijou-lhe os seios e a levou para a hidromassagem.

As primeiras luzes do dia surgiam timidamente. No quarto, Johny Cash cantava "You Are My Sunshine".

Ela viu nele uma quase letargia dentro daquela água quente. Então tocou-lhe o rosto e disse maliciosamente com um leve sorriso nos lábios:

- Eu quero mais de você.

Os olhos dele iluminaram-se instantaneamente, e mais uma vez levantou-se.


Continua...

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