quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Os custos de um Estilo de Vida


Quando falamos em Feedism, estamos falando de todo um estilo de vida que permeia nossa forma de conduzir nosso dia a dia. E quando falo em conduzir nossa vida, estou falando em todos os setores.
Claro que dentre os “personagens” feedists, essa forma será diferenciada, e há uma diversificação” por isso.

Mas como nosso estilo de vida gira em torno da alimentação, isso tem custos altos. Da mesma forma quando uma pessoa que é vegetariana, ou mantém um estilo de vida como atleta, também tem. A alimentação é fundamental que estrutura o modo de vida, gerando algumas outras necessidades como acompanhamento médico por exemplo.

Quem gasta mais dentro do Feedism?

Os Gainers, Feedee, e claro os Feeders. E os Mutuals que são tanto gainers quanto feeders.

Os Gainers, dentro de minha visão, que são homens ou mulheres que não sentem a necessidade de ser alimentados por um feeder, mas sentem grande prazer e estímulo em engordar. Fazem seu próprio caminho pra isso e são mais ligados ao ganho do que a alimentação como fonte de prazer inesgotável. O cerne de seu prazer está em engordar e a comida é um veiculo saboroso pra isso. Mas sua relação com a comida é diferente de uma feedee “pura” por exemplo. São focos diferentes.

Sendo assim, os Gainers e feedees que estão dentro de um processo de ganho de peso, precisam se programar tanto com questões de saúde como financeiras. Acredito que não dá pra se lançar de cara na engorda sem preparo algum, de forma imatura sem cálculos. Isso podemos e fazemos quando descobrimos nossa identidade feedist e vivenciamos essa descoberta pela primeira vez. Não pensamos em nada, não planejamos nada, não calculamos nada. Só queremos comer, comer mais depois, e continuar comendo, até nossa barriga não suportar mais e apreciar essa sensação de completude. E aos que se descobrem gainers; é comer, e comer, engordando, sentindo que estamos crescendo e que não cabemos mais em nossas roupas. Isso tanto é vivido por Feedees e Feeders que estão tendo sua primeira experiência real, como aos foodees e Mutuals.

Porque não importa quanto de estude sobre o feedism, quantas experiências virtuais tiveram, pois nada tem o peso e se compara a algo real, vivenciado na carne e nos sentidos. O lado bom dos gainers e foodees é que não precisam de parceiros já que podem engordar e se estufar sozinhos. Mas todos nós passamos pelo processo da descoberta, aceitação para ir pro amadurecimento.

E depois dessa fase e jornada alucinante, vem a maturidade e aí vem a necessidade de pensarmos e medir como levaremos o que nos dá prazer de forma mais segura pro nosso corpo e pro nosso bolso. Passamos a pensar na necessidade de ver o futuro, planejar. E se você ainda não atingiu essa fase, pense que um estilo de vida é pra toda vida, e quem engorda, não pode engordar pra sempre sem certos cuidados e atenções e obrigatoriedade de cumprir certas coisas que podemos não gostar, mas são necessárias para levar por muitos anos nosso estilo de vida. É justamente por isso que devemos pensar em como e quando nos lançar na engorda sem freio. E entender que devemos estar preparados pra isso.


A realidade nua e crua é que quem mal tem dinheiro pra pagar suas contas, vai engordar com qualidade e saúde como?

A realidade é que aos feeders, pegar uma mulher média, e querer transforma-la em uma Rainha SSBBW, não será da noite pro dia e isso até poderá ocorrer, mas pra que ela não adoeça seriamente no meio do caminho, é preciso de cuidados e atenções que os jovens feeders e gainers simplesmente desprezam ou nem se dão conta disso. Acha que engordar é só comer toda a comida do mundo como se o mundo fosse se acabar? Se entupir de refrigerantes, frituras, gorduras, doces, e todas as porcarias industrializadas (deliciosas) do mundo? Nem de longe!

Precisamos ter uma dieta equilibrada em abundancia. Com muitas verduras, frutas, legumes, alimentos que ajudem a equilibrar a gordura no sangue, que fazem uma faxina em nosso intestino, que limpe o sangue, evitar açúcar em excesso, equilibrar carboidratos, proteínas, fibras, líquidos em abundância, principalmente água, sucos naturais e o quanto de vitaminas colocamos pra dentro. Eu procuro evitar o máximo a ingestão de bebidas industrializadas como suco em pó (alias um veneno) e de caixa. Ingerir alimentos ricos em cálcio é fundamental, pois com o passar dos anos, nossos ossos naturalmente enfraquecem. Perdemos líquidos nas juntas e isso só piora com o super peso e contribui pra que percamos a cartilagem pela sobrecarga. Os joelhos e pés são quem sofrem os primeiros efeitos. Sem falar na coluna. É um preço a se pagar? É e há. Sempre haverá. Mas sem ter a consciência disso e procurar meios para driblar tudo isso, o preço será muito alto.


Uma coisa necessária é procurar praticar uma atividade física e fazer seu corpo trabalhar ao mesmo tempo que está ganhando peso. Ele tenderá a se acostumar com o ganho gradativo, ou até mesmo períodos de altos ganhos, mas seu coração, suas articulações estarão sempre em atividade e isso irá te ajudar a não perder a disposição e força pra atividades diárias, manterá sem coração trabalhando melhor do que se fosse sedentária, só engordando. Sem contar que atividade física contribui para um bom funcionamento do cérebro e de nosso organismo como um todo. Porque quando engordamos muito, e com uma alimentação pobre, sobrecarregamos órgãos, como fígado, vesícula, pâncreas, coração, e outros. Sem falar nas anemias. Porque ser gordo não é sinônimo de corpo saudável (como se pensava nossa avó), nem ser magro. 

Tudo isso gera altos custos pro bolso e requer programação, planejamento. Quem é gainer, arca com tudo isso sozinho. Quem é feedee e gainer, e tem seu feeder, tudo isso pode ser pensado junto e os gastos podem e acho eu, que devem ser divididos. O Feeder também deve participar dos cuidados da dieta de engorda pra feedee, planejar juntos, ou se ela não liga pra isso, ele pode tomar essa postura, dar atenção a saúde dela, e se ela for mais relaxada com isso, cabe a ele, alertar e direciona-la pra estar verificando sua saúde periodicamente e cobrar isso dela, inclusive conscientiza-la disso. Porque pensem que se amanhã ou depois sua feedee ficar gravemente doente por causa dos hábitos alimentares descuidados e exagerados em besteiras e pobre em nutrientes. Você como feeder não se sentirá meio culpado? Embora não seja só sua culpa, mas de ambos, pois ambos foram negligentes com um fator fundamental, que é nossa saúde. E há de se levar em conta também o fator hereditário. Se ater a isso é um fator indicador da tendência de uma pessoa a desenvolver hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, colesterol, e outras doenças propensas pela obesidade.  

Passar a entende o Feedism como um modo de vida, acho de grande importância, pois se é uma forma que conduz parte de nossas vidas, não é algo momentâneo como o prazer de um fetiche. Não é algo trivial, de momento, ou uma fantasia sexual que vamos lá, executamos e pronto acabou. Quem realmente tem o feedism dentro de si, já o assumiu pra si, passou da fase de “ah não sei quem eu sou nem o que quero”, e tem plena consciência de que o feederism não sairá mais de dentro de si, acho bom começa-lo a ver e dar o real valor que ele tem sobre sua vida, sua alimentação e seu futuro.
Quantos de nós já pensamos em largar tudo isso, em abandonar o Feedism, em deixar de ser, querer, sentir?   Quantos de nós já tentamos e fracassamos na missão? Rs

Eu sou um exemplo. Sempre declarei e declaro amor eterno ao Feederism. Meu amor é algo que exala de mim tão fortemente que consegue tocar vocês. Minha alegria em comer e ser feedee não tem tamanho nem é mensurável. Mas eu já tentei sair fora dessa várias e várias vezes. E quanto mais eu tentava, mais o feederism e consequentemente a feedee, se entranhava mais em mim. Já passei por crises de não me reconhecer feedee, em achar que tudo era uma mera ilusão por amor ao meu feeder, que tudo que eu fazia ou sentia era por ele e não por mim, e nunca aceitaria isso pela minha personalidade. Meu processo de me enxergar como feedee foi tenso e cheio de percalços e brigas internas. Não sei se pelo fato de não saber em o que ou quem estava nascendo em mim, pois passei por tudo isso sem sonhar o que era Feederism, Feedee ou Feeder. Foi muito difícil. Mas o que estava sendo apresentado e conduzido de certa forma, era algo irresistível que eu não sabia porque, mas não conseguia tomar uma decisão contrária que me tirasse do caminho de me tornar a feedee que sou hoje. Mesmo com momentos de relutância, de brigas, e cabo de guerra, meus instintos foram mais fortes e eu simplesmente passei sozinha a fantasiar todo um comportamento erótico feedee, sem saber nem ser induzida completamente a essas fantasias. E mesmo depois que soube sobre o feederism, tentei me desligar e seguir pra outros caminhos. Mas não consegui e entendi que eu precisava de amadurecimento. Aceitar definitivamente o que eu era e dentro disso, me ver em totalidade quais eram meus desejos e prazeres e como liberta-los de uma forma mais segura sem que isso me afetasse de forma negativa. Entender que tudo o que eu sentia não era pelo meu feeder, mas porque tudo o que eu fazia e ele me conduzia era em si, algo tão inebriante, que não conseguia não fazer e sentir. E mesmo negando muita vezes e brigando, acabava cedendo por mim mesma, e não pra agrada-lo. Entendi que meu maior prazer era comer com a maior gula do mundo e ser estimulada pra isso. E sendo estimulada, sentia erotismo, prazer e uma alegria infinita. Comer é uma das minhas maiores alegrias, definitivamente. E ser alimentada e poder misturar essa alegria, leveza e diversão ao prazer sexual é indescritível. Entendi que além dessa relação única que se estabeleceu com a comida, havia o fator engordar. E isso entrava como a cereja do bolo em alguns momentos. Um complemento apenas agradável. Mas que havia épocas que engordar se tornava meu maior desejo e o prazer se concentrava numa necessidade gritante de expandir e crescer, sentir meu corpo maior e os dois prazeres se misturavam; o de comer e o de engordar. Entendi que quando estou na época de engordar é como se a lua estivesse sobre mim e minha libido é duplicada ao passo que sinto que estou engordando e comendo pra isso. A comida além de ser um veículo de puro prazer erótico,  também tem o papel extra de ligar o botão da minha libido porque imagino que ela está entrando no meu corpo e deixando-o maior.

E pra que eu possa desfrutar de tudo isso, eu precisava pensar, refletir em como fazer isso de uma forma segura sem destruir minha saúde por isso, porque afinal, compreendi que estava num caminho sem volta que estava impregnado em mim e que não ia embora.     
Consultei amigos nutricionistas e professores de educação física. Fiz exames e comecei a ler mais sobre nutrição e me interessar pela dieta e modo de vida dos lutadores de sumô. Afinal eles são enormes, banhudos e saudáveis. E eu queria aquilo pra mim. Bom, não me tornei uma, mas buscar sobre a dieta e rotina deles, me esclareceu algumas coisas. Aprendi que precisamos fazer de tudo pra eliminar e não acumular muito (pois todos nós temos um pouco dela) de gordura visceral e acumular muito, muito, muito da subcutânea, que nos deixa molinhos e cheios de banha que se esparrama pelo corpo.

Isso é realmente levar a série um modo de vida. É amar e valorizar o que temos em nós e respeitar. E eu levo o meu muito a sério, ao ponto de criar algo que eu odeio, que é disciplina, mas é necessário quando estou na “fase de engorda”. Aprendi a me segurar quando vem a louca vontade de crescer e esperar o momento certo e mais viável quando tudo está dentro dos trilhos pra que possamos meter o pé no acelerador com tudo. E isso dentro de toda uma estrutura de vida que “ampare” os quilos e mais quilos que você vai ganhando. E no meu caso em pouco tempo dentro de alguns períodos.

Acho que todos nós que curtimos a engorda, seja em nós ou no nosso parceiro, precisamos encarar a realidade que passar de uma mulher magra pra uma ssbbw, gigantesca é muito complexo e não podemos forçar pra se chegar nesse nível. A modelagem de nosso corpo é um processo lento que não ocorre nem vai ocorrer de um mês, nem um ano pra outro. E que cada estrutura corporal é diferente da outra, cada organismo absorve o ganho de uma forma.
Vejo muitos feeders viverem de fantasia, sonhando com achar uma feedee pra transforma-la em bbw ou ssbbws. Mas pra isso, entendo que encarar a realidade de todo um processo de engordar numa mulher ou num homem, faz-se necessário.  

Como poucos feeders e feedees vivenciaram algo real, fica muito complexo entender a dimensão disso apenas no campo das ideias sem ter algo concreto com que lidar. Mas fica aí o alerta das necessidades que não podem ser negligenciadas.
Agora é claro que todas as “besteiras engordativas” do mundo que tanto amamos são muito bem vindas também. Mas numa preliminar de um encontro daqueles, ou vez ou outra pra uma estufada básica, afinal ninguém é de ferro.  

 A maioria dos feeders e gainers são bem jovens e  portanto não se ligam muito nisso. Mas a mamy Vênus existe pra isso mesmo. Levar realidade pra que vocês possam analisar, refletir, e entender afinal que nosso estilo de vida é algo sério, tangível, real, e que se não levado como se precisa, pode causar desagradáveis consequências. Aqueles que levam o Feederism como um fetiche puro e simples, não conseguem alcançar sua profundidade e sua amplidão. E ficam na superficialidade das práticas sexuais e eróticas. O que é divino, sim. Maravilhoso. Mas melhor ainda é solve-lo como um todo. Absorver tudo o que ele tem a nos oferecer. E eu sou gulosa e quero devorar tudo pra mim e não me satisfaz apenas uma fatia do bolo, quando eu quero ele todo.   

Querem engordar e engordar alguém? Então preparem os bolsos para abastecer uma geladeira rica de tudo. Porque querer engordar no barato a base de shakes e um prato de pedreiro de arroz, macarrão, feijão e carne, e se entupindo de pão com mortadela, e todos os biscoitos de pacote e batata ruffles e salgadinhos da barraca da esquina, é um tipo no pé. 


Bjo da Vênus

     


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