domingo, 12 de julho de 2015

A minha, a sua, a nossa identidade social ou Feedist?



Saudações Feedists ao público em geral!

      Como prometido, irei trazer mais de uma matéria para o blog esse mês, pra compensar a falta no mês passado. 

A Luana abriu uma enquete no nosso grupo Feederism Brasil do Facebook, perguntando sobre como cada membro se identificava dentro do próprio feederism, tendo em vista que há vários personagens que nos compõe. 

O interessante foi que ela abriu um leque maior que se considera, e eu mesma, considero a base dos personagens do Feederism. Incluindo os Stuffers, FA'S, e me surpreendi o número de pessoas que se consideraram stuffers. Um tipo que não é muito abordado, ou descrito nas leituras feedists aqui no Brasil. 

Vendo como os membros estão se entendendo dentro desse novo mundo que se apresentam a eles, pois a maioria do grupo, são pessoas em fase de descoberta de si mesmo e do próprio feederism, não sabendo ainda o que afinal, é sua natureza dentro disso, se realmente há algo em si que pertence a esse mundo, e se sim, como o feederism se desenho dentro deles. 

Acho oportuno, por assim dizer, trazer esse texto que está comigo há bastante tempo. Não foi escrito por mim. O texto não é meu e sim de um leitor do blog, um contribuinte que me enviou, e acho de grande valia traze-lo nesse momento, afinal, ele fala para aqueles que estão entrando, e se descobrindo, ou querendo se descobrir como Feedist. 


  "Diante da sociedade atual, o conflito principal existente se divide em três etapas, todas num mesmo patamar de importância, e por vezes, borbulha numa tensão íntima em cada indivíduo; Quem somos, quem devemos, e quem gostaríamos de ser?

 O meio social desempenha de forma magistral o papel de martelo, nos esmagando diariamente com dogmas de perfeição inatingíveis, com modelos de comportamento e expectativas de pessoas que nem conhecemos, mas, desejamos desesperadamente a aprovação. Em busca disso, nos sacrificamos, nos colocamos sobre bandeiras falsas do que somos e nos perdemos na busca infinita entre o eu interior e nossa felicidade verdadeira.

  Ainda assim, por mais que a sociedade seja implacável e impiedosa conosco e em nossas frágeis psiques, sejamos mais que fantoches sem alma, feitos para serem controlados pela mídia e sua terrível hipnose para a aceitação das massas e por pessoas sem rosto em meio à multidão.

Lutamos para nos libertar, para sair da berlinda que é a busca pelo corpo perfeito, escultural e modelado aos padrões de uma perfeição andrógina e magérrima. Em meio a essa luta, esse pleito silencioso, é a guerra contra a pressão social, a qual nos encontramos, procurando nos libertar e assim, nos transformamos em seres mais profundos e mais originais do que nunca, aceitando quem somos e o que desejamos realmente ser, sem o medo das represálias sociais.

 Mas o que nos tornamos? Adeptos a um estilo de vida? Ou escravos da nossa carência e desesperados pela aceitação de estranhos a ponto de nos tornarmos o que não somos? Como saber se estamos realmente livres?

 O conhecimento nos libertará e nos orientará e apenas sabendo exatamente como são os mantos que abraçamos, podemos talvez entender realmente quem somos nesse mundo, o mundo do feederism.

  Inicialmente gostaria de abordar aqueles que amam comer, que não resistem a um ótimo prato de comida, um churrasco e não medem esforço quando o assunto é comemorar com uma boa guloseima. Conhecidos como aqueles mais joviais nas festas, aqueles com o brilho no olhar e o prato de salgadinhos a disposição, essas pessoas são Foodes.

  Amor pela comida e comer, amor por aproveitar a vida e ser feliz com o mínimo de preocupação, são pessoas que eventualmente ganham peso, mas não tem isso como foco determinante, seu foco é aproveitar os sabores da vida e não se preocuparem quando ou o quanto vão comer além da sua satisfação.

 Logo, temos aqueles que amam ver uma pessoa comer, lhe cuidar, cozinhar ou lhe dar guloseimas, demonstrar seu carinho e seu afeto através da comida, através do ato de dar comida a seu alvo de afeição. O feeder, como é conhecido, é uma figura icônica e pivotal na relação do feederism. Conhecido por gostar de não apenas alimentar aqueles a quem tem carinho, mas também por gostar e apreciar o resultado de seu cuidado e zelo em forma de alimento ser transformado em uma marca física e real, palpável. Claro, não apenas definido pelo desejo de cuidar e alimentar aqueles que gosta, o feeder também é conhecido por estimular a pessoa a comer, a aproveitar cada momento possível para apreciar o resultado de seu estimulo e carinho, contudo, mesmo possuindo esse comportamento, é necessário ressaltar que nem sempre o feeder possui inclinação sexual para com uma pessoa por mais que este a deseje maior ou mais gorda, em alguns casos, mesmo que de menor incidência, um feeder pode gostar de ver aqueles que ama mais gordinhos apenas por amor incondicional.
 Como uma tia que alimenta um sobrinho e prefere ver a criança gordinha ao invés de mais magra, ou a dona de um gato que prefere ver o animal mais fofo ao invés de magro.

 Em seguida, temos o segundo papel pivotal nas relações regidas pelo Feederism, única em cada mulher mesmo quando segue padrões similares. Gulosa, uma verdadeira glutona, sem pudor com a sociedade, devassa diante de um banquete, a feedee, a mulher que come com o maior dos prazeres, que come com o simples desejo insaciável de satisfazer seu estomago e expandir suas curvas. A feedee é uma eterna apaixonada por si mesma, é uma mulher que descobre uma nova dimensão de si mesma, uma dimensão sensual e curvilínea, algo que desperta nela um desejo na maioria das vezes sexual, que lhe atiça e lhe compele a comer pelo simples prazer de sentir suas curvas pressionando contra o tecido das roupas, seu corpo mudando diante de seus olhos e toda sua vida alterar-se a cada quilo.

   Não é raro uma feedee, verdadeira quando acompanhada de um feeder, ganhar quantidades de peso consideráveis em pouco tempo. Quando sozinha no entanto, isso tende a ser mais gradual. Apesar da sociedade tentar intimidar essas mulheres e em raros casos homens também a temerem doenças  relacionadas a obesidade, muitos se revoltam e simplesmente deixam de ligar e viver com medo disso, preferindo comer o que verem pela frente em prol de seu desejo maior de expandir seus corpos, vistas com mais frequência nos EUA feedes verdadeiras podem chegar até 250kg sem o menor receio de problemas de saúde, e talvez até com mais saúde que muitas pessoas da geração ratos de academia.

 Em seguida temos o Gainer muito similar a Feedee em termos de comportamento, o Gainer possui apenas algumas diferenças com relação ao anterior, seu desejo é maior e mais forte, não focado apenas na comida, mas sim no ganho de peso, nada é mais importante do que ganhar a quantidade mais massiva de peso em menor tempo, recorrendo a remédios, suplementos, formulas e qualquer outra coisa que faça seus corpos crescerem, mesmo não havendo nesse perfil um amor tão explicito pela comida gourmet.

   Dessa maneira, são apresentados os quatro pilares fundamentais que categorizam os caminhos do feederism, obviamente há muitas ramificações. Contudo, não cabe no momento aborda-las.

  Todavia, o importante é ressaltar que, infelizmente muitas pessoas acabam abraçando esse estilo de vida devido a carência, a tristeza e buscando aprovação, a maior aprovação tem que vir de você leitor. É ser um de nós aquilo que deseja? 



     Como dito, o texto acima é de um seguidor do blog que resolveu contribuir pra nosso conteúdo. Mas gostaria de lançar uma reflexão, pois é justamente o que o texto nos propõe; será que de fato fazemos parte desse mundo em ressonância com nosso íntimo? Ou por uma necessidade desesperada de se encaixar em algum grupo, seja por quais causas forem? 

E ainda, precisamos mesmo de rótulos que nos identifique? 

Pensemos! 

Ademais, meus respeitos, admiração e agradecimento ao escritor do texto. Com certeza, dentre tantas pessoas que se dizem feedist, você conseguiu alcançar todos os temperos e condimentos que compõe o Feederism, e solver seu sabor e sua alma. 

Bjo da Vênus!

13 comentários:

  1. Texto fantástico. Muito delicada a explicação, bastante esclarecedor. Consegui me enxergar na foode que ama comer e que tem as pupilas a brilhar com um prato de salgadinhos a sua disposição rsrs, mas em especial, me vejo naquela que tudo vira motivo pra comemorar com comida.

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    1. Drika, eu sempre fui alguém com o brilho nos olhos por um prato de salgadinhos, ou uma delicia qualquer kkkkkk Adoro comer e compartilhar comida com quem ama comer como eu. Adoro cozinhar pros meus amigos que sabem apreciar uma boa comida. E eu não abro mão nem nunca abri mão desse prazer, mesmo quando eu vivia controlando o peso e em academias. Isso é uma característica muito forte foodee, que toda feedee tem. Acredito que podemos dizer que toda feedee é uma foodee, mas nem toda foodee é uma feedee. A mesma coisa se dá aos feeders. Todo feeder é um FA, mas nem todo FA é um feeder. Bjokas!

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  2. Segundo o texto os personagens centrais do feederismo seriam a feedee e o feeder? Isso mesmo? Mas será que o comportamento feedee para um homem, se apresenta de forma diferente do que pra uma mulher? Já que há muitos homens que se identificam com o feedee. Como o autor se baseou numa mulher para sua descrição, como seria a de um homem feedee?

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    1. Boa pergunta Luana Almeida. Espero que seja respondida.

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  3. Gostei do texto, mas acho que falou a parte mais sexual da coisa toda. Afinal o feederism é um fetiche.

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  4. Ainda não vejo pq existir uma categoria "gainer"... me oponho a essa divisão... Pra mim os pilares sempre serão 3... = l

    Mas não tem jeito mesmo... Cada um é o que é... = )

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    1. Olá Daniel, acredito que as questões de entendimento sobre o gainer x feedee, pode ser o mesmo caso do entendimento do foodee x stuffer. Podemos "classificar" o primeiro apenas como feedee e o segundo, apenas como foodee, e não fazer distinção. Mas sabemos que ao analisarmos mais a fundo, vemos diferenças imperiais que distingue um do outro. Porém, concordo com vc qdo diz; "cada um é o que é". Assim como cada um terá uma visão particular, ou ângulo de visão sobre determinado ponto. Algumas pessoas acham que é preciso expor mais detalhadamente as nuances de cada personagem base, e esmiuçar isso, criando termos mais adequados. E outros que não veem necessidade disso. E qto mais simples; melhor. Menos nomes, menos teoria e mais prática ahahah

      Bjos meu lindo! É sempre bom te ver por aqui!

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  5. Luana, eu sou homem feedee. Eu diria que não tem muita diferença, eu gosto da minha parceira me alimentar, me chamar de grande e me vê crescer porém meu peso objetivo foi alcançado em 3 anos com ela, foi bem rápido, eu realmente não acho que tenha uma diferença já que homens feedees também brincam com a barriga, usam roupas apertadas eu por exemplo visto camisa social de botões e rasgo... Etc

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    1. Olá Vitor, seja bem vindo! Embora acho que já nos esbarramos no blog rsrs . Acredito que o desejo de engordar se dá "igual" pra todos nós. Nossa dinâmica é muito similar, embora uns sintam mais prazer em algum aspecto do que outra pessoa, mas acredito que é raro, não termos os mesmos aspectos, mudando apenas foco e intensidade. A mesma coisa se dá aos feeders. Porém os gêneros, mudam um pouco no caso dos feedee, acredito, não na forma de como nosso prazer é, mas como lidarmos com ele, uma vez que engordar pra uma mulher é sempre mais censurado do que nos homens. Recebemos uma educação desde cedo muito repressora com relação ao corpo, exigindo de nós um padrão, e qdo entramos na adolescência, vem a competitividade, a necessidade de se encaixar nos padrões pra ser mais aceita ao sexo oposto, pra estar equiparada as amigas e outras garotas do meio social que vivemos. Talvez seja por isso, o fato de que, gainers homens "a vontade" com seus desejos, seja mais comum do que mulheres. É o que tenho observado é que o fetiche por engordar é mais aparente nos homens, quando estes estão descobrindo sua sexualidade, ainda muito cedo. O que é mais raro na mulher, acredito pela educação que nós recebemos que molda um comportamento mental que inibe qualquer manifestação dessa natureza. Pelo menos é o que tenho observado nesse meio. Embora, claro, não é via de regra. Apenas um padrão de comportamento que venho observando.

      Desculpe Vitor, mas fiquei curiosa em saber o seguinte: Vc disse que já atingiu sua meta de peso em pouco tempo. Como vc a mantem vivendo dentro de uma relação feeder/feedee? Controlando o seu peso e o desejo nato de engordar e ser alimentado e o de sua parceira de alimentar e te ver crescendo ? Fique a vontade em responder ou não! bjos da Vênus!

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    2. Olá de novo, bem, isso é verdade, meninas sofrem mais com esse padrão de corpo e blah mas acho que todo gênero de feedee já ouviu "ah mas tem que cuidar, fazer uma dieta" e eu não era tão a vontade com esse fetiche mas basta ter maturidade e a confiança vem, sabe. Respondendo a sua pergunta, eu pratico esportes e alimentação balanceada com dias para diversão e normal ela faz gastronomia então você não imagina o quanto sortudo eu sou nos dias de diversão

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    3. Ah sim Vitor. Tanto homens como mulheres gordinhas sofrem ou sofrerão críticas e conselhos pra emagrecer com as desculpas clássicas saúde e estética. Vc é de fato sortudo por ela fazer gastronomia. Pode te preparar comidas maravilhosas sem precisar ser venenos pra nossa saúde. Acho que todo feeder deve aprender a cozinhar ou pelo menos entender de nutrição.

      Atividades físicas são indispensáveis pra engordar com saúde tb e no seu caso, manter o peso.

      Infelizmente no caso pra manter o peso eu abriria mão de um dos meus fetiches que é engordar. Rsrs bjos

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Olá Venus! Descobri seu blog a pouco tempo, estou bem empolgado. Pedi para entrar na comunidade do Face também. Tenho 44 anos e estou começando a engordar agora. Minhas roupas estão ficando apertadas e principalmente a barriga já está grandinha. Sou tipo "urso", peludo e gordinho. Heheh Gostaria de saber onde vocês se comunicam, se possuem um grupo no Whats. Gostaria muito de conhecer e trocar ideias com outros feeders. Parabéns pelo seu blog maravilhoso!

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