A insônia ajuda uma criatura como eu a ganhar mais peso, pois
se não temos sono, temos fome. E se temos fome, vamos comer!
No momento saboreando um bolo indiano. O que? Nunca ouviram
falar? Nem eu. Mas comprei mais cedo na padaria, achei o nome curioso e a cara
atraia. Fui e comprei. Descobri que ele é delicioso. A massa é feita com canela
e o recheio é de doce de leite! Ummmmm Muito bom!
Eu poderia oferecer um pedaço pra vocês, mas não divido
comida, e nem homem! E lembrei-me de uma música que diz assim: “por tanto amor,
por tanta paixão, a vida me fez assim...” Sim, sou egoísta e escondo comida pra
não ter que dividir com ninguém ahahahaha Sou daquelas que come todos os chocolates
na rua antes de chegar em casa, só pra ninguém me pedir um pedaço.
E ao final desse bolo maravilhoso que quero comprar mais
assim que possível, quero falar algo que senti esses dias sobre Feederism.
Como todos sabem, sou uma feedee, e, está nos registros desse blog, como me tornei
uma. Uma forma genuína e maravilhosa dentro do que hoje posso avaliar com uma
amplidão analítica. Porém mesmo com certos questionamentos que talvez sigam
comigo até o fim, tenho orgulho no final das contas da forma e ao que fui
desperta.
E é exatamente disso que quero falar. Talvez um relato, quem
sabe!
O que o Feederism fez comigo!
Longe de ser alguém sem auto estima, mas antes do Feederism,
eu não tinha a conexão com meu corpo da forma singular como tenho hoje. Não falo de gostar do corpo, falo
de conexão com seu próprio corpo. Também não falo de obter prazer e conhece-lo
através da auto satisfação ou masturbação, como queiram. Falo de algo maior, de
algo mais sutil e ao mesmo tempo muito mais profundo do que uma masturbação.
Falo de sentir seu corpo através do olhar e do toque
despretensioso e deixar emergir de dentro de você o prazer por simplesmente ter
exatamente o corpo que tem. Sentir a textura da sua pele, a maciez dela, sentir
o deslizar de sua mão nos contornos do seu corpo e nas curvas que ele faz. Sentir
através do toque o prazer e conforto de uma textura fofa.
Quando eu passei a sentir isso, a fechar meus olhos e me deixar
ser levada sentindo de fato meu corpo, eu me conectei a ele de uma forma impar.
Isso unido ao observar as proporções maiores, e gostar do que via, e imaginar
que ficaria melhor se aqui ou ali ganhasse mais volume, foi me despertando para
ser a feedee que sou hoje, (alguns podem entender como gainer, mas prefiro
apenas feedee) E essa jornada só acontece sozinha. Ela pode ser conduzida por
um parceiro, mas somente você é capaz de sentir. E esse sentir é de dentro pra
fora, só pode partir de você mesma. E a
partir dai, esse prazer e alegria com meu próprio corpo só cresceu e nunca mais
foi embora.
Eu poderia dizer que o Feederism me libertou, mas não estaria
sendo totalmente justa. Embora ele tenha muito a ver com liberdade. O que ele
me concedeu foi algo muito mais sublime que foi a intimidade plena e absoluta
com meu próprio corpo, não meramente como algo sexual, mas uma fonte de prazer e
satisfação infinita que sinto todas as vezes que vou tomar banho e sinto cada
curva e textura fofa dele, através das minhas mãos deslizando com o sabonete.
Todas as vezes que passo óleo em minha barriga redonda e macia. É uma sensação indescritível
que gostaria que todas as mulheres realmente conseguissem ter essa conexão
profunda de amor e prazer com seu próprio corpo. E nem falo que ela deve ter x peso, ou ser
assim ou assado pra que isso se estabeleça. Não importa se você está com noventa
ou cento e cinquenta quilos. Se descobrir dessa forma não está muito ligado a
quanto você pesa, mas a como você pode se entregar ao seu corpo, sem a influência
das ideias incutidas em sua cabeça, sem os bloqueios que muitas vezes se tem.
Quantas vezes você se permitiu olhar de verdade pro seu corpo
sem pensar em nada, sem critica-lo, apenas observando? Quantas vezes você se
abraçou durante o banho, dançou sozinha em homenagem ao seu corpo lindo, ao se
ensaboar toda e se sentiu muito sensual e sexy por isso? Sentindo sua barriga,
seus seios grandes, as dobras e gordurinhas de seu culote, livre das vozes queixosas
e contaminadas pelo vício do padrão estipulado pela maioria?
Olha, eu faço isso quase todos os dias, e me sinto
maravilhada! Acho que você deveria experimentar! Faça um teste pelo menos.
Fechar os olhos e deixar ir fundo nessa viagem ao seu próprio corpo. Permitir-se
experimentar esse prazer tátil, aguçar seus sentidos, seu lado totalmente
sensorial.
Muitas mulheres e homens querem ser sensuais e sedutores, e
acham que comprando a melhor roupa da moda, a maquiagem certa, o perfume
importado da Christian Dior, vai deixa-los sensuais e atrativos. Mas não é essa a verdadeira
sensualidade. Essa vem de dentro e ninguém pode comprar numa boutique. E a
sensualidade começa quando você estabelece a paixão pelo seu próprio corpo, tem
uma conexão com ele e não acha, sabe que ele é um templo de prazer e
sensualidade.
Bom, o Feederism me deu isso, mas não digo que somente
através dele isso pode acontecer. Existem vários caminhos pra nos conduzir a
obter satisfação pessoal com o que somos sem restrições externas. O meu foi
este. E como o blog é sobre Feederism. A partir dessa ligação, sentir prazer
erótico com meu próprio corpo foi uma consequência. Sentir prazer em vê-lo
sendo modelado pra formas maiores e grandes, foi outra. E quanto mais ele cresce, mais fica fofo, mais
tenho prazer e alegria em vê-lo assim e penso: “ah só mais um pouquinho de
gordura aqui e ali”.
Se você tem prazer com seu corpo magro? Legal! Se o seu
prazer é colocar silicone ou ter um bundão duro e sarado, particularmente também
acho lindo! Mas o meu prazer e contemplação é ser gorda e poder ter a liberdade
de modela-lo da forma e do tamanho que eu bem entender! E não entendo como isso
pode ser tão difícil ao entendimento alheio. Como aceitar A e não aceitar B?
Programação mental? Admirável chip novo? Abdução extra terrestre em massa pra
implante mental? Ah, quem vai saber?!
A única coisa que eu sei é o que me dá prazer, me faz mais
feliz e plena comigo mesmo. O resto, como já disse uma vez, a gente come no
café da manhã. Quando paramos de viver pelos outros e pra ostentar a quem pouco
se importa com você, já que a quer como um gado de rebanho doutrinado a ir
sempre pelos mesmos caminhos todos os dias, aprendemos a ser quem somos de verdade, a deixar
fluir quem realmente você é.
E eu sou uma feedee que ama me entregar aos prazeres da boa
comida, sem censuras alheias, apenas as minhas quando eu acho que basta. Que
ama receber todo esse prazer da comida, através das mãos de um alimentador com
carinho, erotismo e sensualidade que nos cabe, e que ama modelar seu corpo,
tornando-o mais volumoso, grande e expandido por isso.
O que? Não entendeu nada? Ok! Vamos desenhar!
Bjo da Vênus!
Adoraria ser um alimentador vê ganhando peso todos TM q compreende oq a gente sente
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