quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

FA (Fat Admirer)/ Encouragers (Incentivadores)


Boa noite Feedists!

Venho trazendo o assunto que ainda não foi abordado no blog com muito destaque. E tendo em vista que há opiniões divergentes sobre os FA’S, acho que merecem por isso, uma atenção maior sobre o conceito básico aos novatos no Feedism, que ficam meio perdidos com nossas “siglas”. Mas quero ir além e lançar a reflexão do que separa um FA de um Feeder, e se o FA faz parte dos personagens feedists por excelência. Vamos colocando ideias pra que nós possamos refletir e entender os FA’S dentro do Feedism e fora dele também.

Quem ou o que são FA’S?

São, primeiramente, entendidos como qualquer homem ou mulher que sinta atração e tenha seu  desejo sexual despertado por pessoas corpulentas, grandes, gordas e pesadas. O tamanho pode ser variável de gordas e muito obesas. Um FA pode se relacionar com pessoas ditas; “dentro dos padrões de corpo”, mas não é sua preferencia.
Muitos enfrentam a dificuldade de assumir sua atração e preferencia por mulheres e homens considerados gordos, que é motivo de reprovação e piadas dos amigos e familiares. Os que gostam dos pesos pesados, sofrem com as críticas e muitos vezes repúdio dentro do seu próprio ciclo social. Não esquecemos que tanto o obeso sofre preconceito, como quem tem este biótipo corporal como referencia de beleza e desejo.

Porém particularmente meu conceito de FA, vai além do mais usual.

Acredito que uma pessoa que aprecie a beleza de um corpo gordo, sem o desejo e impulso sexual, pode também ser considerada FA. Uma vez que ela é um admirador da beleza gorda, traduzindo Fat Admirer. Portanto, sou uma FA no sentido que acho bonito corpos de mulheres grandes e de vários tamanhos e formas. Porém não sinto o estímulo da atração sexual por isso. Apenas admiro a beleza.  
Então dentro dessa ótica, praticamente todo Feedist (ou Feederista) é um FA. Difícil achar um que não apreciasse a beleza de um homem ou mulher grande, pesada e cheia de curvas, seja de uma forma sexual ou apenas apreciadora.
Mas o FA é um personagem Feedist? Alguns acham que sim outros não.

Se pararmos pra analisar, existem FA’S em qualquer ambiente, espalhados dentro da sociedade, pois embora tenhamos um modelo padrão de beleza, é inegável que há grande número, principalmente de homens, que buscam parceiras gordas como modelo ideal de beleza. Isso é um fato que não dá pra negar. Mas mesmo assim, aviso pras gordinhas e gorduchas que não esperem ir pra balada noturna e achar FA’S pra escolher.

Então o FA é uma pessoa que gosta de gordinhas (o) ou gordonas (o), ok! Mas essa característica não faz de ninguém ser um feedist. Portanto, fica claro que o FA não é um personagem Feedist, mas em contra partida, fica obvio também que a maioria dos Feedist são FA’S. O que dentro dessa conclusão, coloca o FA como uma característica presente no conjunto que compõe nossos personagens, mas não o torna um deles.

Modelos BBW e SSBBW são alvos do público feedist, justamente pela característica de apreciarmos corpos assim, mas Feedism não é um fã clube de gordas e gordonas (o). Como sempre falei, não basta gostar das gordas pra ser um Feedist, como amar comer e ser guloso também não.

O que difere então um FA de um Feeder?

Talvez a mesma razão que difere uma gulosa comilona de uma feedee.

Todo Feeder é um FA por excelência, não existindo Feeder que não seja FA. Mas nem todo FA é um Feeder. E muitos FA’S se ligam ao Feedism, pela busca de material sobre mulheres pesadas, e acabam esbarrando no Feedism e entrando pra ver o que é. Muitos acabam se descobrindo Feeders, e outros não. Nosso universo tem muita ligação com tais modelos, mas é bom colocar que nem todas elas são de fato, Feedist, embora “posem” para o nosso público e FA’S de um modo mais amplo.

A diferença por assim dizer, de um pra outro, está na natureza íntima que todo feeder tem de desejar alimentar, prover o alimento a sua parceira para que essa engorde.

Mas aí você pode dizer: “Mas eu conheci um FA que queria que sua parceira engordasse! Ok! Eu também já conheci.

Mas onde está o instinto de ser o veículo a promover isso através da alimentação? Num FA não existe isso. Ele pode até desejar e encorajar sua parceira que engorde mais um pouco, mas a fantasia e desejo de alimenta-la e com isso engorda-la literalmente não há. Um quer ser o veículo que leva sua parceira pra um ganho de peso, e isso não é pra atingir X de peso e ficar bom. É um estilo de vida que ele aprende com o tempo a conciliar esses desejos com os limites do próprio corpo da (o) parceira (o). Esse desejo de ver mais banha, mais peso, sempre existirá como um instinto, mesmo que entre o casal, já tenha se atingido o limite de onde um pode ir. Porém sempre se pode emagrecer um pouco pra engordar de novo e ceder nossos instintos e desejos. Já um FA, não tem nada disso! Podemos dizer que um Feeder sempre desejará alimentar sua parceira e imagina-la engordando por isso, e pra ele é um orgulho saber que foi ele quem a engordou e a deixou mais linda e grande.

Mas o prazer de alimentar e o erotismo que há nisso já compõe o instinto Feeder mesmo que naquele momento não se possa engordar em grandes escalas, mas ele não deixa o desejo de alimenta-la na intimidade do casal. Havendo portanto uma relação ímpar com a comida e alimentação na vida da dupla. O que não há a presença desse fator nos FA’S e na relação com sua (o) parceira. Quando muito, se colocam como encorajadores para uma engorda, mas não como alimentadores. Aí reside toda a diferença.

Por que há então tanta confusão no meio Feedist, de FA’S achando que são Feeders?

Fracamente não sei ao certo. Posso apontar possibilidades. Como por exemplo, muitos jovens que adoram uma gorducha e quando acham as gordinhas, querem que elas engordem mais e fiquem imensas. E se colocam como encorajadores. E acham que isso é ser Feeder. Mas o fator instintivo da alimentação não se estabelece, ou ele é sugestionado por fazer parte de um personagem que ele acredita ser, mas de forma difusa e não plena, pois não é parte de sua natureza instintiva.

Acredito que a descoberta de si mesmo, deve ser feita de forma isenta, e sem o “querer ser”, mas sim, dentro do auto conhecimento e análise de si mesmo e o meio no qual você se inseriu. O meio é sempre um veículo sugestionador. Mas devemos buscar o máximo não ser sugestionado por ele, e não seguir um comportamento X, pois dentro daquele meio é desejado ou valorizado. Assim temos mais chances de deixar nossa real natureza aflorar aos poucos legitimamente e não adotar comportamentos que na íntegra, não faz parte de nosso interior, mas algo incutido pelo meio externo.

Cada um é o que é, e o que somos, por mais que tentemos, não conseguimos deixar de ser. E ter essa clareza exata do que nos predomina, faz com que cada um de nós seja “bem resolvido” com a alma feedist que existe dentro de nós.

Sendo assim, encerro este texto “Caetaneando”...

“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.  





 Bjo da Vênus!



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