Quando falamos em Feedism,
estamos falando de todo um estilo de vida que permeia nossa forma de conduzir
nosso dia a dia. E quando falo em conduzir nossa vida, estou falando em todos
os setores.
Claro que dentre os
“personagens” feedists, essa forma será diferenciada, e há uma diversificação”
por isso.
Mas como nosso estilo de
vida gira em torno da alimentação, isso tem custos altos. Da mesma forma quando
uma pessoa que é vegetariana, ou mantém um estilo de vida como atleta, também
tem. A alimentação é fundamental que estrutura o modo de vida, gerando algumas
outras necessidades como acompanhamento médico por exemplo.
Quem gasta mais dentro do
Feedism?
Os Gainers, Feedee, e
claro os Feeders. E os Mutuals que são tanto gainers quanto feeders.
Os Gainers, dentro de
minha visão, que são homens ou mulheres que não sentem a necessidade de ser
alimentados por um feeder, mas sentem grande prazer e estímulo em engordar.
Fazem seu próprio caminho pra isso e são mais ligados ao ganho do que a
alimentação como fonte de prazer inesgotável. O cerne de seu prazer está em
engordar e a comida é um veiculo saboroso pra isso. Mas sua relação com a
comida é diferente de uma feedee “pura” por exemplo. São focos diferentes.
Sendo assim, os Gainers e
feedees que estão dentro de um processo de ganho de peso, precisam se programar
tanto com questões de saúde como financeiras. Acredito que não dá pra se lançar
de cara na engorda sem preparo algum, de forma imatura sem cálculos. Isso
podemos e fazemos quando descobrimos nossa identidade feedist e vivenciamos essa
descoberta pela primeira vez. Não pensamos em nada, não planejamos nada, não
calculamos nada. Só queremos comer, comer mais depois, e continuar comendo, até
nossa barriga não suportar mais e apreciar essa sensação de completude. E aos
que se descobrem gainers; é comer, e comer, engordando, sentindo que estamos
crescendo e que não cabemos mais em nossas roupas. Isso tanto é vivido por Feedees
e Feeders que estão tendo sua primeira experiência real, como aos foodees e
Mutuals.
Porque não importa quanto
de estude sobre o feedism, quantas experiências virtuais tiveram, pois nada tem
o peso e se compara a algo real, vivenciado na carne e nos sentidos. O lado bom
dos gainers e foodees é que não precisam de parceiros já que podem engordar e
se estufar sozinhos. Mas todos nós passamos pelo processo da descoberta,
aceitação para ir pro amadurecimento.
E depois dessa fase e
jornada alucinante, vem a maturidade e aí vem a necessidade de pensarmos e
medir como levaremos o que nos dá prazer de forma mais segura pro nosso corpo e
pro nosso bolso. Passamos a pensar na necessidade de ver o futuro, planejar. E
se você ainda não atingiu essa fase, pense que um estilo de vida é pra toda
vida, e quem engorda, não pode engordar pra sempre sem certos cuidados e
atenções e obrigatoriedade de cumprir certas coisas que podemos não gostar, mas
são necessárias para levar por muitos anos nosso estilo de vida. É justamente
por isso que devemos pensar em como e quando nos lançar na engorda sem freio. E
entender que devemos estar preparados pra isso.
A realidade nua e crua é
que quem mal tem dinheiro pra pagar suas contas, vai engordar com qualidade e
saúde como?
A realidade é que aos
feeders, pegar uma mulher média, e querer transforma-la em uma Rainha SSBBW,
não será da noite pro dia e isso até poderá ocorrer, mas pra que ela não adoeça
seriamente no meio do caminho, é preciso de cuidados e atenções que os jovens
feeders e gainers simplesmente desprezam ou nem se dão conta disso. Acha que engordar
é só comer toda a comida do mundo como se o mundo fosse se acabar? Se entupir
de refrigerantes, frituras, gorduras, doces, e todas as porcarias
industrializadas (deliciosas) do mundo? Nem de longe!
Precisamos ter uma dieta
equilibrada em abundancia. Com muitas verduras, frutas, legumes, alimentos que
ajudem a equilibrar a gordura no sangue, que fazem uma faxina em nosso
intestino, que limpe o sangue, evitar açúcar em excesso, equilibrar
carboidratos, proteínas, fibras, líquidos em abundância, principalmente água,
sucos naturais e o quanto de vitaminas colocamos pra dentro. Eu procuro evitar
o máximo a ingestão de bebidas industrializadas como suco em pó (alias um
veneno) e de caixa. Ingerir alimentos ricos em cálcio é fundamental, pois com o
passar dos anos, nossos ossos naturalmente enfraquecem. Perdemos líquidos nas
juntas e isso só piora com o super peso e contribui pra que percamos a
cartilagem pela sobrecarga. Os joelhos e pés são quem sofrem os primeiros
efeitos. Sem falar na coluna. É um preço a se pagar? É e há. Sempre haverá. Mas
sem ter a consciência disso e procurar meios para driblar tudo isso, o preço
será muito alto.
Uma coisa necessária é
procurar praticar uma atividade física e fazer seu corpo trabalhar ao mesmo
tempo que está ganhando peso. Ele tenderá a se acostumar com o ganho gradativo,
ou até mesmo períodos de altos ganhos, mas seu coração, suas articulações
estarão sempre em atividade e isso irá te ajudar a não perder a disposição e
força pra atividades diárias, manterá sem coração trabalhando melhor do que se
fosse sedentária, só engordando. Sem contar que atividade física contribui para
um bom funcionamento do cérebro e de nosso organismo como um todo. Porque
quando engordamos muito, e com uma alimentação pobre, sobrecarregamos órgãos,
como fígado, vesícula, pâncreas, coração, e outros. Sem falar nas anemias.
Porque ser gordo não é sinônimo de corpo saudável (como se pensava nossa avó),
nem ser magro.
Tudo isso gera altos
custos pro bolso e requer programação, planejamento. Quem é gainer, arca com
tudo isso sozinho. Quem é feedee e gainer, e tem seu feeder, tudo isso pode ser
pensado junto e os gastos podem e acho eu, que devem ser divididos. O Feeder
também deve participar dos cuidados da dieta de engorda pra feedee, planejar
juntos, ou se ela não liga pra isso, ele pode tomar essa postura, dar atenção a
saúde dela, e se ela for mais relaxada com isso, cabe a ele, alertar e
direciona-la pra estar verificando sua saúde periodicamente e cobrar isso dela,
inclusive conscientiza-la disso. Porque pensem que se amanhã ou depois sua
feedee ficar gravemente doente por causa dos hábitos alimentares descuidados e
exagerados em besteiras e pobre em nutrientes. Você como feeder não se sentirá
meio culpado? Embora não seja só sua culpa, mas de ambos, pois ambos foram
negligentes com um fator fundamental, que é nossa saúde. E há de se levar em
conta também o fator hereditário. Se ater a isso é um fator indicador da
tendência de uma pessoa a desenvolver hipertensão, diabetes, problemas cardíacos,
colesterol, e outras doenças propensas pela obesidade.
Passar a entende o Feedism
como um modo de vida, acho de grande importância, pois se é uma forma que
conduz parte de nossas vidas, não é algo momentâneo como o prazer de um fetiche.
Não é algo trivial, de momento, ou uma fantasia sexual que vamos lá, executamos
e pronto acabou. Quem realmente tem o feedism dentro de si, já o assumiu pra
si, passou da fase de “ah não sei quem eu sou nem o que quero”, e tem plena consciência
de que o feederism não sairá mais de dentro de si, acho bom começa-lo a ver e
dar o real valor que ele tem sobre sua vida, sua alimentação e seu futuro.
Quantos de nós já pensamos
em largar tudo isso, em abandonar o Feedism, em deixar de ser, querer, sentir? Quantos
de nós já tentamos e fracassamos na missão? Rs
Eu sou um exemplo. Sempre
declarei e declaro amor eterno ao Feederism. Meu amor é algo que exala de mim
tão fortemente que consegue tocar vocês. Minha alegria em comer e ser feedee
não tem tamanho nem é mensurável. Mas eu já tentei sair fora dessa várias e
várias vezes. E quanto mais eu tentava, mais o feederism e consequentemente a feedee, se entranhava mais em mim. Já passei por crises de não me reconhecer
feedee, em achar que tudo era uma mera ilusão por amor ao meu feeder, que tudo
que eu fazia ou sentia era por ele e não por mim, e nunca aceitaria isso pela
minha personalidade. Meu processo de me enxergar como feedee foi tenso e cheio
de percalços e brigas internas. Não sei se pelo fato de não saber em o que ou quem
estava nascendo em mim, pois passei por tudo isso sem sonhar o que era Feederism,
Feedee ou Feeder. Foi muito difícil. Mas o que estava sendo apresentado e
conduzido de certa forma, era algo irresistível que eu não sabia porque, mas não
conseguia tomar uma decisão contrária que me tirasse do caminho de me tornar a
feedee que sou hoje. Mesmo com momentos de relutância, de brigas, e cabo de
guerra, meus instintos foram mais fortes e eu simplesmente passei sozinha a
fantasiar todo um comportamento erótico feedee, sem saber nem ser induzida
completamente a essas fantasias. E mesmo depois que soube sobre o feederism,
tentei me desligar e seguir pra outros caminhos. Mas não consegui e entendi que
eu precisava de amadurecimento. Aceitar definitivamente o que eu era e dentro
disso, me ver em totalidade quais eram meus desejos e prazeres e como
liberta-los de uma forma mais segura sem que isso me afetasse de forma
negativa. Entender que tudo o que eu sentia não era pelo meu feeder, mas porque
tudo o que eu fazia e ele me conduzia era em si, algo tão inebriante, que não
conseguia não fazer e sentir. E mesmo negando muita vezes e brigando, acabava
cedendo por mim mesma, e não pra agrada-lo. Entendi que meu maior prazer era
comer com a maior gula do mundo e ser estimulada pra isso. E sendo estimulada,
sentia erotismo, prazer e uma alegria infinita. Comer é uma das minhas maiores
alegrias, definitivamente. E ser alimentada e poder misturar essa alegria,
leveza e diversão ao prazer sexual é indescritível. Entendi que além dessa relação
única que se estabeleceu com a comida, havia o fator engordar. E isso entrava
como a cereja do bolo em alguns momentos. Um complemento apenas agradável. Mas
que havia épocas que engordar se tornava meu maior desejo e o prazer se concentrava
numa necessidade gritante de expandir e crescer, sentir meu corpo maior e os
dois prazeres se misturavam; o de comer e o de engordar. Entendi que quando
estou na época de engordar é como se a lua estivesse sobre mim e minha libido é
duplicada ao passo que sinto que estou engordando e comendo pra isso. A comida
além de ser um veículo de puro prazer erótico, também tem o papel extra de ligar o botão da
minha libido porque imagino que ela está entrando no meu corpo e deixando-o
maior.
E pra que eu possa
desfrutar de tudo isso, eu precisava pensar, refletir em como fazer isso de uma
forma segura sem destruir minha saúde por isso, porque afinal, compreendi que
estava num caminho sem volta que estava impregnado em mim e que não ia embora.
Consultei amigos nutricionistas
e professores de educação física. Fiz exames e comecei a ler mais sobre
nutrição e me interessar pela dieta e modo de vida dos lutadores de sumô. Afinal
eles são enormes, banhudos e saudáveis. E eu queria aquilo pra mim. Bom, não me
tornei uma, mas buscar sobre a dieta e rotina deles, me esclareceu algumas
coisas. Aprendi que precisamos fazer de tudo pra eliminar e não acumular muito
(pois todos nós temos um pouco dela) de gordura visceral e acumular muito,
muito, muito da subcutânea, que nos deixa molinhos e cheios de banha que se
esparrama pelo corpo.
Isso é realmente levar a série
um modo de vida. É amar e valorizar o que temos em nós e respeitar. E eu levo o
meu muito a sério, ao ponto de criar algo que eu odeio, que é disciplina, mas é
necessário quando estou na “fase de engorda”. Aprendi a me segurar quando vem a
louca vontade de crescer e esperar o momento certo e mais viável quando tudo
está dentro dos trilhos pra que possamos meter o pé no acelerador com tudo. E
isso dentro de toda uma estrutura de vida que “ampare” os quilos e mais quilos
que você vai ganhando. E no meu caso em pouco tempo dentro de alguns períodos.
Acho que todos nós que curtimos
a engorda, seja em nós ou no nosso parceiro, precisamos encarar a realidade que
passar de uma mulher magra pra uma ssbbw, gigantesca é muito complexo e não
podemos forçar pra se chegar nesse nível. A modelagem de nosso corpo é um
processo lento que não ocorre nem vai ocorrer de um mês, nem um ano pra outro. E
que cada estrutura corporal é diferente da outra, cada organismo absorve o
ganho de uma forma.
Vejo muitos feeders
viverem de fantasia, sonhando com achar uma feedee pra transforma-la em bbw ou
ssbbws. Mas pra isso, entendo que encarar a realidade de todo um processo de
engordar numa mulher ou num homem, faz-se necessário.
Como poucos feeders e
feedees vivenciaram algo real, fica muito complexo entender a dimensão disso
apenas no campo das ideias sem ter algo concreto com que lidar. Mas fica aí o
alerta das necessidades que não podem ser negligenciadas.
Agora é claro que todas as
“besteiras engordativas” do mundo que tanto amamos são muito bem vindas também.
Mas numa preliminar de um encontro daqueles, ou vez ou outra pra uma estufada
básica, afinal ninguém é de ferro.
A maioria dos feeders e gainers são bem jovens
e portanto não se ligam muito nisso. Mas
a mamy Vênus existe pra isso mesmo. Levar realidade pra que vocês possam analisar,
refletir, e entender afinal que nosso estilo de vida é algo sério, tangível,
real, e que se não levado como se precisa, pode causar desagradáveis consequências.
Aqueles que levam o Feederism como um fetiche puro e simples, não conseguem alcançar
sua profundidade e sua amplidão. E ficam na superficialidade das práticas
sexuais e eróticas. O que é divino, sim. Maravilhoso. Mas melhor ainda é
solve-lo como um todo. Absorver tudo o que ele tem a nos oferecer. E eu sou
gulosa e quero devorar tudo pra mim e não me satisfaz apenas uma fatia do bolo,
quando eu quero ele todo.
Querem engordar e engordar
alguém? Então preparem os bolsos para abastecer uma geladeira rica de tudo.
Porque querer engordar no barato a base de shakes e um prato de pedreiro de
arroz, macarrão, feijão e carne, e se entupindo de pão com mortadela, e todos os
biscoitos de pacote e batata ruffles e salgadinhos da barraca da esquina, é um
tipo no pé.
Bjo da Vênus