Boa noite Feedists e
simpatizantes!
Vamos trazer hoje mais uma entrevista
para somar ao acervo de nosso blog com esse tipo de matéria, a qual, acho de
extrema valia, tanto para que certas posturas, conflitos e formas de viver o
Feederism possa ser melhor compreendida. Como também, é uma oportunidade de dar
espaço, e voz a esses, as vezes anônimos, do nosso universo Feedist. Precisamos
falar, mostrar que somos normais, humanos, com sentimentos e que vivemos
normalmente como qualquer um, temos conflitos e dilemas como todos. Mas acima
de tudo, não militamos aceitação, mas queremos com certeza, o direito de ser,
escolher e preferir viver diferente da maioria.
- De uma forma genérica, pode nos contar como foi as primeiras manifestações de desejos e fantasias que, posteriormente, pôde identificar como sendo pertinentes ao Feederism, e como você conheceu esse meio ?
Através de desenhos e comics foi onde começou tudo. O fator
visual sempre me impressionou muito.
Desconhecia pessoas q gostavam disso até 2003 e 2005, especialmente
mulheres. Na época não conhecia fórum ou algo assim só existiam imagens e
vídeos. Depois de um tempo comecei a entrar em fóruns gringos. E a partir dai
vislumbrei outro mundo
- Sem entrar em títulos ou categorias, qual seus desejos e prazeres associados ao Feederism?
A priori sou um
stuffing! Meu prazer é ver a barriga crescer e depois voltar ao normal, sem
ganho de peso, ou minimo possível. O fantástico pra mim é ver a flexibilidade
dessa parte do corpo.
- Como foi pra você se entender e aceitar tudo que te desperta e te liga a esse mundo?
Na verdade pra mim é uma situação delicada. Lido com o mundo
fitness/estético e por isso fico em uma gangorra onde lado profissional e
pessoal são opostos. O difícil não é se aceitar, mas é fazer ser entendido. E
para isso é necessário se expor, coisa complicada na nossa sociedade. Eu não
vejo fim para o meu conflito interno, o que faço é tentar equilibrar isso.
- Durante todo esse tempo de conflitos e auto aceitação, como foi sua relação com as pessoas desse meio? Nos fale um pouco da dificuldade de se relacionar tanto amigavelmente como amorosamente com pessoas que não entendem e não fazem parte desse meio?
Evito tocar no assunto, mas quando falo, procuro pessoas
tolerantes ou de cabeça mais aberta. Em relacionamentos busquei ver com que
tipo de pessoa está ao meu lado, porque isso pode assustar, mas converso de
algo parecido jogo semelhantes.
- Você pode dizer que vive bem com o "feederism" dentro de vc? Se não, o que acha que precisaria pra se promover essa harmonia e concordia com o meio externo e o sua natureza feedist?
Não vivo bem, mas
aprendi a ser mais maduro, não espero que o mundo me entenda, só precisa
crescer mais e refletir sobre isso. E espero de mim, uma visão melhor e de como
analisar meu fetiche e como colocá-lo em pratica.
- Você acha que a popularização do Feederism pode de alguma forma tira-lo de um "submundo" e assim contribuir para que alguns adeptos se aceitem melhor, partindo o princípio que a popularização tende a aumentar a comunidade Feedist no Brasil?
Sem dúvida, isso vai servir de ajuda para muitos se
encontrarem. O impacto é positivo muitas pessoas que não se entendem por
desconhecer totalmente o assunto, podem passar a se entender melhor. Mas outras
vão usar esse conhecimento como muletas, usando isso como uma desculpa para sua
própria falta de bom senso e de fingir ser algo que não é.
- Como está sua relação com os os canais virtuais Feedist? E como vc lida com seus desejos e ímpetos atualmente?
Prefiro ficar longe desses canais, já estou nisso a muito tempo
e agora é a vez de novas pessoas. Simples tento me focar no meu dia a dia.
Tento colocar isso de lado, e me concentrar.
- Como você vê o cenário feedist brasileiro atualmente, tendo em vista o longo tempo que circula dentro desse universo?
No Brasil é algo muito novo e ainda estão engatinhando nisso,
se descobrindo. Mas uma luz foi dada com o seu material.
- Já tentou anular dentro de si, sua natureza Feedist? Como foi?
Já sim, não consegui totalmente mas diminuir muito esse
impulso. Usei a razão e agreguei mais emoção nela para objetivos que eu
realmente preciso.
- O que pode dizer as pessoas que passam pelo problema de isolamento e auto aceitação, fugindo muitas vezes, de seus desejos mais intensos?
Sempre pare e reflita! Suas atitudes de hoje, podem ser ruins
amanhã. Pese as coisas na sua vida, mantenha a cabeça no lugar quando sentir
que vai perder o controle. Faça no seu tempo as coisas e ocupe sua mente com
suas metas profissionais e afetivas também.
E acima de tudo, medite sobre o que sente e como você pode ter gatilhos
pra se acalmar.
Obrigada pela colaboração Sr. Moraes! Espero que com o tempo e o amadurecimento desse estilo de vida/ fetiche (como queiram) não somente o senhor , mas todos nós, consigamos viver melhor e em harmonia com o meio interno, o meio feedist e o mundo externo!
Bjo da Vênus!