quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O melhor das festas de fim de ano!

Chegou à época mais deliciosa do ano; Festas de Fim de Ano...




...Não pelos presentes, pela familhada e todo o bla bla bla de confraternização. Mas pelo óbvio; COMIDA! Afinal as pessoas passam semanas discutindo sobre comida! O que farão para a ceia, o que o fulano vai trazer? Dai lembra dos pudins da tiazinha que só aparece no natal, dos pavês ou pra comer, será que a cunhada vai trazer os bolinhos de bacalhau? É todo um planejamento coordenado e com estratégias e tudo pra que a mesa estava farta, repleta de gostosuras e variada pra todos os gostos, desde os pentelhinhos, até o vovozão.

Na casa da minha mãe (com tendências feeder embora nem sonhe o que seja), casa de filha feedee sempre rola uma mesa que brilha aos olhos de quem vê. Tem pernil assado com molho agridoce, sempre dois tipos de bacalhau (eu sou responsável pela torta de Bacalhau no molho Bechamel divina - modéstia a parte). Tem a prima da sobremesa que só traz sobremesas, o tio do tender, a amiga do salpicão e assim a mesa vai enchendo. Esse ano ainda encomendamos empadão, salgadinhos e quiches.  

Vendo por esse lado de cada um leva uma coisa, mais parece uma reunião tribal onde cada membro da tribo levava o melhor de sua colheita para os festejos aos deuses e seus ritos sagrados. Talvez essas reuniões regadas a muita comida e cada um traz o seu melhor prato, seja fruto ainda dos registros em nosso DNA desse comportamento primitivo. E tudo isso faz até aquele primo insuportável ficar tão mais agradável, descendo a calda de manjar com ameixas....

Lembra-me também aquelas mesas dos grandes reis do passado em seus banquetes com mesas compridas que os olhos não podia acompanhar a quantidade de travessas e bandejas com enormes quantidade de comida com um leitão assado. 

E os brasileiros em especial, tem a ânsia do muito, do mais do que pode comer e abraçar nas veias. Um povo de um país que nunca soube o que é fome real e brutal por ter suas plantações, criações, e recursos destruídos por guerras. O que não quer dizer que óbvio, grupos de pessoas e classes sociais não saiba o que é isso. Mas me referi de um modo geral e específico ao mesmo tempo, a algo que atinge todo um determinado povo ou a maior parte dele. Nós não sabemos o que é ter que racionar o pão ou “as batatas”, por não saber  o que é viver preso num campo de concentração, comendo e vivendo pior que um animal de carga.

Aqueles pratos “chiques dos estrangeiro” cheio de fru fru, putz, me dá fome só de olhar. Mas nós temos a fartura em nossa formação, afinal já dizia Caminha; “é uma terra que plantando tudo dá. E temos de tudo, desde uma farta escolher de fast foods importados, dos besteirol (porém deliciosos) à comida de verdade; arroz, feijão, frutas maravilhosas, legumes incríveis, grãos, sementes e uma mistura de heranças indígenas e africanistas que torna a nossa gastronomia uma das mais variadas e ricas do mundo. Aqui tem farinha de mandioca e goma que faz tapioca, o que não tem nos Estados Unidos fácil na esquina da sua casa pra fazer farofa. Como eu iria viver lá a base de fast food e congelados? Com um churrasco pobre de hambúrguer e salsinha, sem saber o que é ter no ano novo aquele churrascão com farofada e molho a campanha, com uma peça costela de porco fresca, picanha, uma asinha de frango que seja e linguiças de pernil? Que vida mais sem sentido! A comida da França é famosa, talvez mais pelos doces e pelos pães, porque é um povo que adora enfiar pão em tudo que é refeição. Mas de pratos e tempero estranho, sem sal ou açúcar, pois é costume só dar o toque desses dois itens nos alimentos. Algumas amigas viajaram pra lá e sofreram com a comida. Eu talvez viveria de Mcdonald’s, pão e vinho, ou de Rosas e Vinho tinto como na música no Capital Inicial.

O que tenho como opinião particular estudando gastronomia pelo mundo, é que as melhores comidas do mundo estão nos países latinos, e a forma de comer também. E o Brasil sem dúvidas é o melhor deles.  

Desde os primórdios da humanidade a comida nos une, está presente em nossas festas em volta da fogueira, é nossa maior forma de celebrar a vida, aos deuses, a nós mesmos em nossos aniversários. Qualquer reunião, seja de família, amigos, colegas de trabalhos, até de negócios, é regada a bebida e comida.

Então como no fim de ano é a época que mais temos confraternizações seja no trabalho, faculdade, casas de amigos, etc. É a época mais farta do ano porque pra onde você vai tem comida no meio.

Ah... eu não estou vivendo fora da realidade não. O Brasil está na pior! O Rio de Janeiro onde moro falido, e principalmente as cidades pela transição de prefeituras. As pessoas choram por falta de salário, contas atrasadas! E embora seja um fato que as vendas caíram, mas vou falar pra vocês, semana antes do natal, fui ao centro da minha cidade comprar uma bateria de celular. Eu quase não consegui entrar nas lojas de tão cheias. Dias antes da véspera de natal os mercados estavam intransitáveis. De onde o povo arruma dinheiro? O fato é que arruma sim. Da reserva, do décimo, do chefe especial, pede emprestado, mas não deixa de celebrar nada com COMIDA E BEBIDA.

Mas aí depois vem o pós ceia que também é comum entre os gainers e stuffers, admirarem suas obras primas; como conseguiram deixar suas barrigas imensas! Fotos e vídeos apertando as banhas são válidos, viu! Eu tirei várias fotos! E um feeder curtindo uma ceia de natal com sua feedee? Nossa! Deve ser incrivelmente orgasmático, antes, durante e depois da ceia. Eu nunca passei ao lado do meu feeder por questões familiares. Mas sempre rola umas sessões de fotos depois e durante. Acho que ele deve ficar pensando: “ ela deve ta se acabando”, e claro os préstimos de natal tem sempre o “Feliz natal, se acabe de comer”!

Essa é a época do ano e as férias de julho que também são propensas, onde eu acho mais propício pra engordar mesmo sem perceber ou de propósito, até porque muitas pessoas tiram férias, e nas férias a gente cai no mimo da mãe ou do conjugue. São épocas pra curtir bares e restaurantes, praias e os sabores praianos dos petiscos e da cerveja, e liberar mais de dietas (pra quem vive nesse tormento).

Compartilhei os resultados da ceia com amigos gainers e stuffers, e também pude ver o resultado deles. Kkkkkkk

Mas calma amor, só você tem fotos exclusivas!

Bem por aí o pós!

 Na verdade, o estilo de vida, ou viver com o feederism sendo parte de sua vida é algo tão simples e natural que muitas pessoas vivem cercadas disso e não percebem, não sabem. Nem tudo é sexual, mas é o ato de apreciar o comer bem, e quando eu falo comer bem, é comer muito e de forma prazerosa (sentido isso)! Às vezes é numa brincadeira, numa farra com uma amiga vendo série, ou com um amigo do outro lado do mundo, brincando de quem bebe mais suco, ou quem consegue comer mais pizzas e um incentiva o outro a poder vivenciar coisas tão pequenas e por ser tão pequenas aos olhos alheios parecem estranhas. Mas nos dá prazer, amenta seu tesão, nos dá a sensação de estarmos mais sexys e gostosos, dá alegria, nos anima de uma forma inexplicável, Afinal, cada um tem sua forma particular de prazer, e a nossa é algo são simplório que seja a ser uma brincadeira.

Mas como tem gente que leva a vida a sério demais. E também estão levando o Feederism de forma muito austera, séria, algo complexo. Nada disso! É tudo muito simples e natural quando faz parte de sua natureza mais íntima.

Espero que o natal tenha sido produtivo. O meu foi! Ainda estou com o gosto do salpicão e do pudim de maria mole na boca. Já fazendo a lista aqui pro ano novo!

Qual foi a comida que você gostou mais de comer no natal? Deixa aí nos comentários!

Desejo a todos os seguidores, leitores do blog e amigos da Vênus que curtam bastante essas festas de finalzinho de ano. E no Reveillon; beba e coma bem se puder! Festeje bastante, com sorrisos, comida e bebida a sua saúde, ao amor, aos aprendizados, oportunidades, conquistas por menores que tenham sido, são suas!

Celebre a vida! 

Tudo o que tiveram em 2016. Que tudo de bom e gostoso venham em dobro e mais, muito mais pra nós em 2017!

 E deixo aqui pra vocês uma frase de Oscar Wilde que diz um pouco disso... Sejamos mais leves, serenos, e menos preocupados nos comos e porquês, encarnado tudo muito sério demais!



 Beijos da Vênus!